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De seringueiro a discotecário: 170 mil cargos podem ser extintos na administração federal

De seringueiro a discotecário: 170 mil cargos podem ser extintos na administração federal

O Ministério da Economia está disposto a extinguir 170 mil cargos da administração pública federal. Porém, não há motivo para preocupação dos concurseiros: os postos são para funções funções em desuso, para as quais já não existem concursos há muitos anos.

Atualmente, os aprovados para cargos como especialista em moldar vidros, discotecário, seringueiro, detonador, linotipista e operador de telex já foram até remanejados para outras funções. A matéria foi divulgada, em primeira mão, pela Folha de S. Paulo.

É importante frisar que os funcionários não serão afetados. Os servidores que atuam em funções que podem sumir seguirão trabalhando assim até a aposentadoria.

Em abril de 2013, o Ministério da Economia já havia anunciado a extinção de 13 mil cargos. Os postos variavam entre jardineiro, mestre de lancha e operador de máquinas agrícolas, por exemplo.

Veja um linotipista em ação

Panorama atual

Atualmente, existem cerca de 712,5 mil cargos públicos na administração federal direta, autárquica e fundacional. De acordo com levantamento, algo em torno de 535 mil estão ocupados.

A Secretaria Especial de Desburocratização estuda a medida. A pasta está finalizando a análise, e deve encaminhar uma proposta de um redesenho da estrutura do serviço público no âmbito federal, tudo sobre a batuta do ministro Paulo Guedes.

Concursos no Executivo Federal

Sabe-se que o momento não é favorável para os concurseiros que pretendem uma vaga no Poder Executivo Federal.

Porém, dado o grande déficit em alguns órgãos de suma importância, algumas oportunidades podem pintar em breve. O concurso INSS, por exemplo, já virou caso de Justiça.

A Receita Federal, por outro lado, sabe que é uma das favoritas por um novo edital assim que a situação econômica for considerada satisfatória pelo governo.

Victor Gammaro

Victor Gammaro

Jornalista formado pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub). Trabalhou durante dois anos em agência de comunicação, além de experiência de três anos na redação do Correio Braziliense, como repórter da editoria de esportes. Entre outros eventos de relevância, cobriu as Olimpíadas do Rio de Janeiro, Copa do Mundo da Rússia e as Eleições Federais, em 2018. Coordenador de Jornalismo e Operações no Direção Concursos.

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