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Concurso PF: após eliminação, Justiça mantém candidato com diabetes

Concurso PF: após eliminação, Justiça mantém candidato com diabetes

Mais um precedente interessante é dado pela justiça. O Poder Judiciário do Distrito Federal (4ª Vara Federal Cível) determinou, no sábado (21/11), o retorno de candidato diabético ao Curso de Formação de delegados do concurso PF (Polícia Federal).

Além da reintegração, as aulas que foram perdidas deverão ser repostas à João César Bicalho Costa Assis, impetrante da ação. A decisão foi proferida em face de tutela provisória de urgência (ou seja, tem efeitos provisórios).

Nessa decisão, o juiz federal Anderson Santos da Silva se manifesta em favor do candidato, afirmando que atos administrativos não devem “jamais resultar em medidas que violem o bom senso”.

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A defesa

De acordo com a defesa de João César, não houve omissão da doença, tendo, inclusive, sido considerado apto do ponto de vista médico, visto que essa doença encontra-se controlada.

“A eliminação tardia por motivo de saúde gera uma expectativa de continuidade no processo. Além disso, a doença em questão, a diabetes, é controlável e não há qualquer legislação que impeça o candidato portador de diabetes a exercer o cargo de delegado de Polícia Federal”, afirmou o advogado Max Kolbe, responsável pela defesa do candidato.

O candidato foi aprovado em todas as fases do concurso PF até então: provas objetivas e discursivas, Teste de Aptidão Física (TAF), exames médicos e psicológicos, além da investigação criminal.

A decisão

Na decisão, o juiz tratou o caso dentre de princípios jurídicos como o da razoabilidade, corroborando com a interpretação de Max Kolbe, especialista em causas relacionadas a concursos públicos.

  • “Afigura-se desconforme à razoabilidade impedir o acesso a cargo público por indivíduo que aparentemente ostenta as condições físicas para o cumprimento das atribuições inerentes ao cargo, por apego puro e simples à interpretação literal de uma disposição editalícia”, escreveu o magistrado.
  • “A eliminação tardia por motivo de saúde gera uma expectativa de continuidade no processo. Além disso, a doença em questão, a diabetes, é controlável e não há qualquer legislação que impeça o candidato portador de diabetes a exercer o cargo de delegado de Polícia Federal”, disse Kolbe.

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Concurso PF: panorama

Um dos mais (senão o mais) esperado certame de 2020/2021 é, com toda certeza, para provimento dos cargos de delegado, agente, escrivão e papiloscopista da Polícia Federal.

Esse concurso PF já está confirmado, inclusive pelo presidente da República Jair Bolsonaro, com 2.000 vagas nos referidos cargos. Agora, aguarda-se a publicação da autorização, confirmação de banca e edital.

Isso tudo pode acontecer ainda em 2020, dentro de um cronograma de atividades proposto pela comissão responsável. A remuneração inicial paga aos servidores é de R$ 12.522,50 e ambos os cargos exigem nível superior.

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Fevereiro vai ser MELHOR que janeiro!

Se janeiro foi bom para o mundo dos concursos, não se engane: fevereiro pode ser AINDA MELHOR.

Muita gente acha que o ano só começar depois do carnaval.

Spoiler: o nome deles não vai sair no Diário Oficial como aprovado em 2024.

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Resumo do concurso PF

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Maurício Miranda Sá

Maurício Miranda Sá

Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.

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