Redação Direção Concursos • 09/09/2021
O Ministério Público de Minas Gerais causou polêmica ao transmitir no YouTube o processo de heteroidentificação de candidatos aprovados no concurso público para promotor de justiça.
A avaliação, realizada nesta quinta-feira (9/9), é destinada a candidatos que se autodeclararam negros (as), pretos (as) ou pardos (as) – e indígenas.
Pela transmissão disponibilizada no canal do próprio órgão é possível ver os candidatos lendo e assinando o documento com as normas do processo de heteroidentificação (concurso público).
Os avaliadores ressaltam que a avaliação tem por objetivo apenas confirmar a autodeclaração feita pelos candidatos no ato da inscrição.
No entanto, por meio dos comentários da transmissão é possível ver a avaliação que os telespectadores fizeram do processo e as acusações de fraude por parte dos candidatos participantes.
O edital contou com 60 vagas para o cargo de Promotor de Justiça Substituto, das quais 42 eram de ampla concorrência, 10% reservadas para pessoas com deficiência (6) e 20% para candidatos negros (12).
O subsídio inicial do cargo ofertado por meio do edita de concurso público é de R$ 30.404,42.
Veja maiores detalhes no link abaixo:
O Direção Concursos quer saber a sua opinião sobre o processo de heteroidentificação do concurso MP MG:
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Concurso Público: Cebraspe reprova negros em processo de heteroidentificação
A empresa Cebraspe divulgou no dia 3 de setembro o resultado do processo de heteroidentificação para candidatos que se autodeclararam negro (a), preto(a) ou pardo(a) – e indígena no concurso PRF.
No entanto, o resultado chamou a atenção pela quantidade de reprovações até mesmo de candidatos nitidamente enquadrados nas exigências do processo de heteroidentificação do concurso PRF.
A equipe de jornalismo do Direção Concursos foi procurada por centenas de candidatos que moram, em sua maioria, de Brasília, Rio de Janeiro e Sergipe.
Um dos candidatos reprovados no processo já foi, inclusive, aprovado em outro certame dentro das vagas para negros ou pardos. Os editais eram organizados pela empresa IBFC. (concurso público)
Veja as fotos e depoimentos dos reprovados pela banca
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