Lorena Rodrigues • 16/09/2022
Ser aprovado em concurso público é o desejo de muitos brasileiros que almejam conquistar o cargo dos sonhos, além de uma vida financeira confortável. Mas para alcançar esse sonho, é necessário abdicar de muitos hábitos, além de exigir muito esforço e dedicação do candidato. Foram esses passos que Felipe Veríssimo, aprovado no último concurso da PMGO, precisou realizar para conquistar seu sonho.
Ao entender mais a fundo o mundo dos concursos, ele descobriu que queria trabalhar com segurança pública e iniciou seus estudos antes mesmo de concluir o ensino médio. Foram cerca de cinco anos de estudo e algumas reprovações, mas com apenas 25 anos, Felipe conquistou a sua primeira aprovação.
Durante seus estudos, ele apostou principalmente na elaboração de resumos escritos e na resolução de questões.
Confira as respostas e assista a entrevista na íntegra:
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Antes mesmo de terminar o ensino médio, eu já tinha a ideia de concurso em mente, então entrei num cursinho preparatório e comecei a estudar. Depois, fiz supletivo, entrei na faculdade, me formei em Gestão Pública e comecei a trabalhar. Eu trabalhava como estoquista na Chevrolet e na época saiu a notícia do concurso de Agente administrativo da Polícia Civil do DF. A partir dessa notícia eu comecei a olhar para os concursos públicos com olhos mais afincados e comecei a estudar mais. Com o cursinho preparatório, peguei o jeito de estudar sozinho e assim passei cinco anos estudando para concurso.
Comecei estudando por curso avulso, lia os livros e fazia resumos escritos, que estudo por eles até hoje. Eu não controlava o tempo de estudo, mas me dedicava ao máximo, montava um cronograma para ficar organizado e estudava de quatro a cinco matérias por dia, fazendo um ciclo de estudos. Eu acredito que não existe um material de estudo completo e para ficar completo, o candidato precisa adicionar resumos e questões. Fiz quase 70 mil questões e dentro do próprio resumo eu faço a metodologia do caderno de erro. Também procurei baixar o PDF, fazer marcações e assistir videoaulas.
Quando vi meu nome na lista dos aprovados, parecia que eu estava flutuando pelo quarto de tão leve que eu fiquei, porque eu já havia passado por diversas reprovações. Fui para o Pará, fiz a Polícia Civil de lá e a nota de corte para investigador era 7,00, mas fiquei com 6,9 e isso foi um baque para mim. Voltei desanimado para Brasília, até pegar o ritmo de estudo de novo foi um processo, mas persisti e as coisa começaram a dar certo para a PMGO. Eu não consigo mais parar de estudar e ainda pretendo fazer mais provas.
O que é mais difícil para mim é a pressão interna. As pessoas de fora, principalmente a minha família, me apoiavam bastante, mas por dentro eu me pressionava. Quando eu reprovava era um baque danado. Acredito muito que quem não desiste, passa. É como se fosse uma fila, você vai correndo devagar e dando alguns passos para trás, mas você não retrocede e sim pega mais impulso para chegar para frente.
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