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Tire 8 dúvidas básicas sobre concursos públicos

Tire 8 dúvidas básicas sobre concursos públicos

Sabe-se que alguns concurseiros estão começando a jornada rumo à aprovação há pouco tempo. Todos os dias, a área de concursos desperta o interesse de milhares de pessoas que buscam bons salários, estabilidade e um plano de carreira.

Esta matéria é voltada para o público que ainda tem dúvida sobre onde “está se metendo”. Com certeza algumas dúvidas pairam na cabeça de quem ainda não conhece o grande universo dos concursos.

Pensando nisso, o Direção Concursos vai responder a alguns questionamentos que podem estar te atrapalhando na decisão de “mergulhar de vez” neste projeto de vida.

Só passa quem frauda ou tem indicação?

Como tudo no Brasil, o mundo dos concursos públicos não está imune ao problema da corrupção. Alguns casos de fraudes viram notícias corriqueiramente. Ao menos, quando estão na mídia, sabe-se que foram desmascarados.

O que não é legal é o estudante usar isso como uma “muleta” e desculpa para não estudar. “É algo que ocorre, não podemos negar. Porém, a imensa maioria das provas são lisas e, realmente, os melhores preparados são aprovados. Os números das fraudes não impede que a pessoa que estudou direitinho consigam seu lugar. Eu sou uma prova disso, aliás. Quem passa é quem estuda muito, via de regra”, argumenta o professor Arthur Lima, coordenador do Direção Concursos.

Sem fraude ou sem corrupção, mas com muito esforço, veja um exemplo de aprovação inspirador abaixo:

Só é aprovado quem estuda há muitos anos?

Concurso público, muitas vezes, é um projeto de longo prazo. Para se ter uma ideia, o perfil do Auditor aprovado no último concurso TCU mostrou uma média de estudo de 4,5 anos.

Porém, alguns concursos são tratados como “escada”. Esse tipo de aprovação é aquela que você coloca como um objetivo a médio ou curto prazo. Geralmente, são editais com menos conteúdo ou com alguns assuntos que, por ventura, você tenha facilidade.

Não são poucos os casos dos alunos que estudaram “pouco tempo” para conquistar grandes aprovações. Um exemplo disso é a servidora do TST, Thaiane Santos, aprovada aos 20 anos no concurso do órgão.

Confira a história completa da Thaiane:

Tenho nome negativado, e agora?

Via de regra, ter o nome no cadastro de inadimplentes não pode impedir o cidadão de realizar um concurso público e, posteriormente, assumir o cargo.

Alguns concursos bancários trazem, algumas vezes, dispositivos nesse sentido. Sabe-se, porém, que o tópico é motivo de algumas ações judiciais.

Veja, no vídeo abaixo, uma entrevista com o advogado Max Kolbe, especialista em concursos públicos. Na entrevista, o especialista comenta sobre motivos de reprovação em certames e os temas que são passíveis de ação na Justiça:

Tenho tatuagem. Posso assumir o cargo?

A decisão do Supremo Tribunal Federal é clara:

“Editais de concurso público não podem estabelecer restrição a pessoas com tatuagem, salvo situações excepcionais, em razão de conteúdo que viole valores constitucionais”

Digamos que um candidato ao concurso PC RJ tenha uma tatuagem em alusão ao Comando Vermelho, facção criminosa local. No exemplo mostrado, a administração pública poderia eliminar o interessado.

Porém, tatuagens sem esse cunho desrespeitoso com os valores constitucionais são totalmente liberadas. A regra também vale para concursos militares.

Ao lado, uma foto do Aspirante a Oficial André Luis Silva Mezêncio, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Ele fez todo o curso de formação com as tatuagens e não teve nenhum tipo de problema.

“Preciso parar de viver para ser aprovado”

Caso alguém tenha te contado isso, é mentira. O professor Ronaldo Fonseca, Auditor Fiscal da Secretaria de Fazenda de São Paulo, comenta:

Ronaldo+Fonseca.png
Ronaldo Fonseca, Auditor Sefaz-SP

“Você não deve parar sua vida para ser aprovado. O processo de estudos não é um projeto de duas a três semanas. São meses ou anos até a aprovação.

E se você decidir parar tudo em prol dos estudos, talvez termine se desestimulando – em pouco tempo – e desista de algo que pode mudar a sua vida e da sua família.

Por outro lado, você precisa parar com os excessos que podem roubar tempo dos seus estudos. Mas isso está longe de para a sua vida para ser aprovado“.

O professor Erick Alves vai na mesma linha de Ronaldo Fonseca. Apesar de citar que o estudo, claro, deve ser a prioridade, o Auditor do TCU sublinha que é necessário desocupar a cabeça em alguns momentos. “Não é preciso parar de ver. É bom que você faça atividades físicas e de entretenimento. É importante ter sanidade mental durante os estudos”, comenta.

Quais são as áreas de estudo para concursos?

As mais diversas áreas de estudos estão presentes no universo dos concursos públicos. As mais procuradas são:

  • Administrativa
  • Bancária
  • Controle
  • Fiscal
  • Policial
  • Tribunal

Para Erick Alves, a escolha da área não deve ser feita de imediato para quem está iniciando a trajetória de concurseiro. Porém, a definição é algo importante e deve ser feita em algum momento. “Quem está começando não precisa escolher imediatamente uma área. É possível estudar matérias básicas e comuns a vários concursos, como Português, Informática, Direito Administrativo, Constitucional e Raciocínio Lógico-Matemático, por exemplo”, argumenta.

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Porém, o coordenador do Direção Concursos faz um alerta de que o concurseiro não pode demorar muito na eleição de qual área vai focar. “Caso demore muito, o aluno acaba estudando muita coisa desnecessária e perde tempo. Esse é um dos maiores erros daqueles que têm dificuldades em conseguir a aprovação, não conseguem focar e acabam estudando errado”, pontua.

Posso estudar para mais de uma área?

“Depende”, responde rapidamente o coach do Direção Concursos Maurício Sá. De acordo com ele, é necessário uma análise das matérias que são cobradas em cada edital que venha a despertar o interesse do concurseiro.

O servidor do Tribunal Superior Eleitoral também alerta para a verificação do conteúdo programático de casa disciplina. “Os conteúdos podem divergir. No Direito Administrativo, por exemplo, o concurso A pode cobrar Lei 8.112 (Estatuto dos Servidores Públicos Federais), Lei 8.429 (Lei de Improbidade Administrativa) e Serviços Públicos, enquanto o B pede o estudo de Lei 8.666 (Lei de Licitações), Lei 9.784 (Lei de Processo Administrativo) e Princípios e Atos Administrativos”, explica.

O “segredo”, para Maurício, está na capacidade de avaliar a compatibilidade dos editais. Basicamente, olhar tópico a tópico e notar diferenças e semelhanças.

Agora imagine isso ocorrendo em todas as disciplinas entre as seleções escolhidas para fazer o estudo conjunto. Então, em linhas gerais, o aluno precisa avaliar se há uma correspondência mínima entre os concursos, com quantidade de disciplinas diferentes que caem em um e outro, bem como a quantidade de conteúdos afins que são exigidos em cada uma das disciplinas cobradas.

Dá para conciliar relacionamento e filhos com estudos para concurso?

Muitos concurseiros têm a ideia de que é difícil ser aprovado sendo casado, por exemplo. De acordo com Fabrício Rego, aprovado em três concursos nessa situação, afirma que é possível conciliar. “O desafio aumenta um pouco, pois a pessoa com quem você está casado precisa jogar no seu time e te apoiando. Naturalmente, você vai ficar um pouco ausente, diminuindo o cinema, a vida social, por exemplo”.

Como casado, Fabrício foi aprovado no STF, TJDFT e TRT 10. “Eu tive todo esse suporte e, na verdade, esse apoio foi um motor que me impulsionou”, relembra.

Com filhos, é a mesma coisa. É preciso que o seu marido ou a sua mulher estejam em sintonia com o seu projeto e te ajude, onde é possível, para que a vida de todos possam mudar para melhor.

Charles Castro, aprovado no TCU, era casado e tinha filho quando foi aprovado. Servidor do MPU, ele acredita que o papel da esposa foi fundamental no sucesso. “Ela não trabalhava à época e eu conseguia estudar bastante pela manhã, consegui me dedicar 100% ao certame”, esclarece.

Abdicar de alguns eventos sociais também foi importante para Charles. “Qualquer feriado eu aproveitava o máximo. Separei um local dentro de casa para estudar e me isolava, focado no objetivo”, relembra.

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Victor Gammaro

Victor Gammaro

Jornalista formado pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub). Trabalhou durante dois anos em agência de comunicação, além de experiência de três anos na redação do Correio Braziliense, como repórter da editoria de esportes. Entre outros eventos de relevância, cobriu as Olimpíadas do Rio de Janeiro, Copa do Mundo da Rússia e as Eleições Federais, em 2018. Coordenador de Jornalismo e Operações no Direção Concursos.

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