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“Seu trabalho não será um sofrimento, será um privilégio”, conta Júlio Ponte, policial do Senado

“Seu trabalho não será um sofrimento, será um privilégio”, conta Júlio Ponte, policial do Senado

Desde que o concurso Senado foi autorizado, os concurseiros estão ansiosos pela realização do certame. Com 24 vagas previstas, o cargo de Policial Legislativo tem chamado atenção, especialmente por exigir somente nível médio e possuir uma ótima remuneração inicial.

O cargo de Policial Legislativo possui duas faces. “Existe o serviço de policiamento ostensivo e existe investigação”, explica Júlio Ponte, policial legislativo do Senado desde 2009. Existe, de acordo com ele, três grandes áreas.

Pacotes completos para o Senado Federal

A primeira é a policiamento, que conta com atividades externas e internas – afinal, nos dias de grande pico, como terça e quarta-feira, mais de 10 mil pessoas se locomovem no órgão. A outra área é a investigativa, que apresenta todas as características de uma investigação policial, como abertura de inquéritos e outros pontos. A terceira é a proteção de autoridades, vertente bem desenvolvida pela própria razão do cargo.

“Ou seja, tem lugar para todo mundo. Se você gosta mais de uma área, você vai pleitear, vai demonstrar as características, as aptidões para isso e vai trabalhar com aquilo que você deseja, com o que você gosta, de forma que seu trabalho não será um sofrimento, será privilégio”, conta Júlio Ponte.

Júlio Ponte atuou, na maior parte da carreira, na terceira área, proteção de autoridades. Ele lembra que o único senador que possui segurança é o presidente da casa e aponta para quem já desempenhou proteção: Sarney, Renan Calheiros, Eunício Oliveira e, por pouco tempo, Davi Alcolumbre.

Júlio Ponte (na extrema direita) atuando na proteção do senador Sarney

“É uma área muito gratificante”, ele conclui sobre os resultados da atuação. “Eu acordava [de manhã] para desempenhar minhas atividades com o melhor bom humor possível”.

Porém, ele explica que o candidato que busca trabalhar como Policial Legislativo precisa se atentar às funções que o cago está sujeito. Por exemplo, o policial é passível de viajar, as atividades dos dias são imprevisíveis e não há rotina fixa. Por outro lado, há a possibilidade de participar de diversas atividades e cerimônias que marcam a história.

Carreira, carga horária e vacâncias

Para chegar ao topo da carreira de um policial, são 15 anos de função – retirando os três anos de estágio probatório. E Júlio Ponte avisa: o salário inicial não é muito menor que o salário final. Uma informação ruim? Muito pelo contrário. “Ainda que você leve 15 a 10 anos para chegar ao topo, sua remuneração inicial já é muito boa”.

No Senado, o servidor trabalha sete horas corridas, cumprindo um regime de 35 horas semanais. Ao policial, é ofertada a possibilidade de cumprir a demanda semanal de horas em três dias. E, além disso, há alguns setores que trabalham na escala de 24/72, ou seja, trabalha um dia e folga três.

Atualmente, há cerca de 130 policiais em atividade, número longe do ideal, de acordo com Júlio Ponte. “Um dos cargos que mais devem chamar é o cargo de policial, porque a defasagem é absurda, muito maior do que você pensa”, reflete.

Veja a entrevista na íntegra abaixo:

Larissa Lustoza

Larissa Lustoza

Graduada em Jornalismo, já foi estagiária na área de Assessoria de Comunicação na Secretaria de Cultura do Distrito Federal, repórter por um ano no projeto de extensão da faculdade e estagiária no jornal online Metrópoles. Além disso, possui habilitação em design gráfico e em Lei de Acesso à Informação.

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