Márcia Helena foi aprovada como técnica em contabilidade no concurso da PGE Amazonas em 1º lugar. Mas essa não é a primeira vez que seu nome é encontrado no topo da lista. Ela também foi a primeira colocada no concurso da Universidade Federal do Amazonas, onde trabalha atualmente. Nesta entrevista, a assinante ilimitada do Direção contou um pouco da sua história e deu dicas de estudos!

“Colhendo os frutos de muito esforço”, aponta Márcia. Suas aprovações são consequências daquilo que já fazia faz tempo. Para focar em seus objetivos ela não trabalhava e estudava de 5h a 6h por dia, de segunda a sábado, descansando nos domingos. Chegando a fazer entre 100 e 200 questões por dia.

Ela começou estudando para o Tribunal de Contas do Amazonas, mas não entrou nas vagas, mesmo assim não desistiu. Tempos depois, foi aprovada na UFAM e depois na PGE AM. Sua maior dificuldade foi mudar seu estilo de estudo focado na FGV para a FCC. Porém, ela já tinha muita noção de seus pontos fortes e fracos, e com o auxílio do Qconcursos e da mesa de estudos do Direção, ela conseguiu criar uma estratégia para ir bem na prova.

Confira os detalhes da entrevista:

Como era a sua rotina para ser aprovada?

Então, eu acordava, tomava café, depois era meu tempo sagrado, dava oito horas, já tava com tudo planejado, já sabia qual matéria eu ia ver, qual aula utilizar. Eu era bem carrasca, especialmente de segunda a sexta. Como eu estava em processo na Universidade do Amazonas, eu não estava 100% estudando para a PGE. Eu tive muito essa questão de usar estratégia. Eu tinha que me reorganizar, porque eu vinha de uma rotina de só estudar, mas agora eu tinha que trabalhar, então eu não peguei tão forte assim para a PGE, porque eu já tinha uma base, ai eu estudava só umas 3 ou 4 horas por dia. Eu estava estudando direcionado. Eu bati mais no que eu precisava melhorar.

Como que foi a sua reação? E a da sua família

Eu não esperava sinceramente. Depois do Tribunal de Contas essa era a prova que eu mais gostaria de passar. E eu saí triste, indignada e frustrada, especialmente com a discursiva, eu tinha certeza que eu tinha errado o calculo. Um erro que na minha cabeça era inadmissível. Eu saí inconsolável, e que sempre me leva e me busca é a minha esposa e ela que pega essas minhas crises. Eu não esperava ser aprovada. Fiquei muito indignada mesmo, tanto que eu nem queria ver o resultado da prova. E para a nossa surpresa, quando ela falou “Tu é primeiro lugar”, eu achei que era pegadinha.

Quais professores fizeram a diferença para você?

Em primeiro lugar, obviamente, o professor Marcel e também o Sérgio Machado, que é o responsável pelos PDFs. Eu acompanho os dois no Instagram, então sempre pego muitas dicas com eles. Eles foram essenciais para mim, tanto que o maior peso das provas eram nas matérias que eles lecionam. Uma que teve um diferencial muito grande pra mim foi a professora Nathalia Masson do Direito Constitucional, o material dela é muito completo, eu indico pra todo mundo. O professor Erick Alves de Direito Administrativo, assim com aquela calma que ele tem, com um material super completo também. Eles são incríveis, mudaram a minha vida nessa questão de concursos.

Confira a baixo a entrevista na integra:

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