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Victor Gammaro • 30/09/2021
O Direção Concursos teve o prazer de ver vários alunos aprovados no concurso PCDF. Algumas histórias, claro, chamam atenção.
É o caso do depoimento do Rodrigo Carvalho Araújo, aprovado nas provas objetivas do certame. Uma jornada que passa por decepções em concursos da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, contaminação pelo coronavírus, aumento de trabalho e reflexões sobre desistir dos objetivos.
O depoimento, na íntegra e enviado por iniciativa própria de Rodrigo, você confere abaixo:
“Boa Tarde Rafael! Gostaria de te agradecer do fundo do coração toda a atenção que me deu quando ingressei na mentoria do Direção. Já havia participado da mentoria de outro curso preparatório e não chega nem ao pés da de vocês. Primeiramente gostaria de te falar um pouco da minha história, quem sabe serve de inspiração para outros candidatos?!
Tenho 44 anos de idade, sou casado, tenho um filho de 6 anos e minha sogra, que é deficiente, mora conosco. Desde 2013 sou policial civil no Rio de Janeiro. Devido a falta de estrutura do órgão e o aumento da violência na cidade, em 2018 resolvi voltar a estudar para outros concursos. Comecei por aquele concurso de agente da PF em 2018 que trouxe um edital totalmente diferente. Não fui bem. Continuei na batalha e fiz PRF em 2019. (concurso PCDF)
Fiz para o Estado de Rondônia e fiquei com 79 pontos líquidos (apesar de a minha bagagem ter sido extraviada e só ter chegado no dia da prova). Não passei nos dois. Continuei estudando para os concursos da PCDF e em março de 2020 veio a pandemia. Minha esposa, que havia acabado de começar com um escritório de advocacia ficou praticamente sem renda.
Precisei “me virar nos 30”. No meio de uma pandemia fazia uma média de seis plantões extras por mês, com o objetivo de pagar todas as contas da casa. Dava mais de 60 horas por semana de trabalho.Mesmo no meio da pandemia saíram, em 2021, os concursos da PF e PRF.
Como possuíam muitas disciplinas em comum, foquei na PF e PCDF. Meu irmão é agente da PF desde 2010 e sempre foi meu sonho entrar para aquela instituição. A prova da PF foi adiada devido à piora da pandemia de COVID-19 e a nova data foi marcada para logo após o término do meu contrato de aluguel.
Já estava com mudança marcada para duas semanas antes da prova. Quase não consegui estudar na reta final. Conclusão: no dia da prova da PF fiquei muito nervoso porque sabia que não havia revisado a matéria da maneira que gostaria. Ainda marquei três questões erradas no cartão-resposta. Resultado: não passei.
Fiquei MUITO decepcionado. Sentei com minha esposa e comecei a conjecturar. Estou terminando a faculdade de Direito e discuti com ela a possibilidade de só estudar para os concursos jurídicos.
Ela me deu o maior apoio. Dizia ela: “Rodrigo, você já é concursado. Estuda logo para Delegado de Polícia!” Inicialmente concordei, mas dias depois me veio o pensamento de o quanto eu tinha estudado de Contabilidade e Informática. Não desperdiçaria aquele conhecimento. Precisava dar meu “último tiro”.
“Comecei a lembrar de todas as horas que passei trancado no quarto estudando, as vezes fingindo que não ouvia meu filho esmurrar a porta querendo ficar comigo. Lágrimas escorriam dos meus olhos.
Um aperto maltratava meu coração. Nessas horas tenho muito a agradecer a minha maravilhosa esposa Caroline por dar o afago e carinho que meu filho precisava. (concurso PCDF)
Só faltavam mais dois meses para aquela jornada toda chegar ao fim. Reuni forças e continuei na batalha. Nessa hora faz-se necessário um agradecimento especial ao Professor Victor Dalton que foi um dos poucos que me fez aprender Pyton, R e Modelo OSI. Tudo tinha voltado aos trilhos. Me adaptei perfeitamente à plataforma de mentoria do Direção. Tornava o estudo muito mais fácil. Não precisava me preocupar com as revisões. O sistema fazia tudo.
Mas quando faltavam 17 dias para a prova de agente da PCDF, quando tudo parecia que estava caminhando dentro da normalidade, ao sair de um plantão da delegacia no RJ, caí de cama. Sentia todos os sintomas que já havia sentido na primeira dose da vacina da Astrazeneca. Fiz o exame e deu positivo para essa maldita doença. Fiquei quatro dias sem praticamente conseguir sair da cama. A melhora foi muito lenta e perdi uns dez dias de preparação na reta final. Pensei até em desistir da prova. (concurso PCDF)
Ergui a cabeça novamente e meti as caras. Já estava tudo comprado. Fui com a família toda para a Brasília. Ainda assombrado pelo nervosismo que me abateu na prova da PF, tentei colocar um pensamento fixo na minha mente: ”Rodrigo, você vai para uma linda viagem em Brasília com sua família, e no meio dessa viagem você vai fazer uma prova”. No dia da prova já havia passado pela quarentena mas ainda não estava 100%. Estava com algumas sequelas do Coronavírus. Mesmo assim, controlei o psicológico e fui fazer a prova. Graças a Deus, fiz uma boa prova e saí confiante. Aproveitei mais alguns dias na capital federal e depois retornei ao Rio de Janeiro.
Hoje, tenho a grata satisfação de ter sido aprovado na prova objetiva de agente da PCDF com 70,41 pontos. E o Direção Concursos tem grande participação nessa jornada. Se possível gostaria de conhecê-los pessoalmente e agradecer pessoalmente pela qualidade e pelo profissionalismo que dispensam aos seus alunos. Quero deixar um recado final para todos os concurseiros. Cada uma tem uma história. Não se compare com ninguém. Mas nunca desista dos seus sonhos“.
O resultado preliminar das provas objetivas do concurso PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal) foi divulgado para os cargos de agente e escrivão.
O certame contou com a oferta de 600 vagas imediatas para agente, além de 1.200 para cadastro de reserva, e 300 vagas para escrivão.
Foram registradas mais de 141 mil inscrições de candidatos interessados em uma das vagas. O certame foi organizado pelo Cebraspe.
Veja a nota de corte para o cargo de agente:
A título de curiosidade, saiba também quais foram as três notas mais altas do concurso PCDF agente ampla concorrência:
Se janeiro foi bom para o mundo dos concursos, não se engane: fevereiro pode ser AINDA MELHOR.
Muita gente acha que o ano só começar depois do carnaval.
Spoiler: o nome deles não vai sair no Diário Oficial como aprovado em 2024.
Você que quer estar entre os primeiros e ser aprovado ainda neste ano, só tem uma DIREÇÃO a seguir. Clique na imagem abaixo e mude seu destino:
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Victor Gammaro
Jornalista formado pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub). Trabalhou durante dois anos em agência de comunicação, além de experiência de três anos na redação do Correio Braziliense, como repórter da editoria de esportes. Entre outros eventos de relevância, cobriu as Olimpíadas do Rio de Janeiro, Copa do Mundo da Rússia e as Eleições Federais, em 2018. Coordenador de Jornalismo e Operações no Direção Concursos.
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