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Concurso PM PB: 82% reprovados no exame toxicológico

Concurso PM PB: 82% reprovados no exame toxicológico

Um fato ocorrido no concurso de Oficiais da Polícia Militar da Paraíba chama atenção para a importância da leitura do edital e o cumprimento à risca de todas as suas regras.

Em uma das últimas etapas do concurso, 82% dos candidatos foram reprovados no exame de saúde. Do total de 78, somente 14 foram aceitos no exame. Dos 64 candidatos do sexo masculino, somente 13 foram considerados aptos. Enquanto que no sexo feminino, das 14 candidatas, apenas 1 foi considerada apta.

Você pode conferir a lista completa aqui.

O exame toxicólogo tem por objetivo verificar a existência de substâncias entorpecentes ilícitas ou lícitas. Ele deveria ser realizado em laboratório especializado.

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Além disso, a coleta de material biológico deveria ser realizada com duas testemunhas. Caso fosse registrada presença de drogas, o candidato era eliminado.

O edital também esclarecia que o laudo deveria registrar resultados negativos ou positivos para cada grupo de drogas, e que o exame de detecção de drogas ilícitas ficaria restrito à Comissão do Concurso.

concurso pm pb exame

Porém, o ponto que mais reprovou candidatos foi a alínea “c”, relacionada à coleta de material biológico. De acordo com a classificação, quase todos os candidatos descumpriram os requisitos da coleta do material biológico.

O item completo dizia que:

A coleta do material biológico (cabelos, pelos ou raspas das unhas) deverá ser testemunhada por no mínimo duas pessoas e realizada obrigatoriamente em um laboratório de análise clínicas devidamente credenciado segundo as exigências da vigilância sanitária. As unhas serão coletadas exclusivamente no caso de alopecia universal ou condição médica que impeça sua coleta.

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Esta foi a primeira vez que o concurso da PM PB teve exame toxicológico, o que pode ter contribuído para tantos candidatos terem cometido erros no processo de coleta:

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Larissa Lustoza

Larissa Lustoza

Graduada em Jornalismo, já foi estagiária na área de Assessoria de Comunicação na Secretaria de Cultura do Distrito Federal, repórter por um ano no projeto de extensão da faculdade e estagiária no jornal online Metrópoles. Além disso, possui habilitação em design gráfico e em Lei de Acesso à Informação.

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