Ministério da Segurança Pública? – Atualidades

Hoje, no nosso grupo de Atualidades do Telegram, comentei sobre a Segurança Pública.

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Afinal, quem nunca teve um celular ou um rádio de carro roubado? Pois é. Praticamente todos nós já fomos vítimas, em alguma medida, da violência endêmica do nosso país.

Assim que os números da segurança pública do Brasil forem consolidados, no entanto, é provável que o ano de 2019 fique marcado pela queda brusca dos casos de crimes violentos. Em relação aos homicídios, a perspectiva é que a queda seja de aproximadamente 20% – o que, se confirmado, pode ser o menor número de assassinatos em mais de duas décadas.

Nesta semana, tivemos a divulgação dos dados do estado do Rio de Janeiro, que teve o menor número de homicídios dolosos (3.995 vítimas) desde 1991, quando a série histórica começou. Um feito que deve ser comemorado por todos nós, indiscutivelmente. Se bem conheço os avaliadores, no entanto, o foco das provas provavelmente será o de outro recorde, o da mortalidade policial do estado (1.810 casos).

Agora um ponto no mínimo curioso.

Na esfera federal, o responsável por esta área é o Ministro da Justiça Sérgio Moro, que assumiu o Ministério resultante da fusão das pastas da Justiça e da Segurança Pública, o que contribuiu para o enxugamento da estrutura do Estado.

Como este Ministério conseguiu diminuir expressivamente a ocorrência dos crimes violentos em 2019, o ditado popular aconselharia a manter o time que está ganhando.

Jair Bolsonaro, porém, tem afirmado que está em estudo a recriação do Ministério da Segurança Pública, separando-o do da Justiça e tirando-o da administração do ex-juiz.

Rodrigo Maia, esta semana, afirmou em entrevista que o fim do Ministério da Segurança Pública foi um erro do governo Bolsonaro.

Diante dos resultados apresentados pela pasta do ex-juiz, eu me pergunto: a fusão dos Ministérios da Justiça e da Segurança Pública foi um erro pra quem? Melhor nem irmos atrás dessa resposta agora. Como queremos passar em prova, fiquemos apenas com os números e deixemos a política para os políticos e para as nossas discussões de bar.

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Bons estudos,

Professor Danuzio Neto