Em contato com a equipe de jornalismo do Direção Concursos, a Funai afirmou que, caso seja autorizado, o novo concurso Funai deve ter edital lançado até junho de 2021.
Além disso, afirmou que trabalha com menos da metade do quadro de efetivos, corroborando com a fala que o vice-presidente da República proferiu recentemente.
Segundo o órgão, foi enviado um pedido no dia 29 de abril, junto ao Ministério da Justiça, para 826 vagas para diversos cargos.
O pedido foi encaminhado ao Ministério da Economia, que ainda não deu retorno.
“Caso seja autorizado, o concurso tem previsão de acontecer no primeiro semestre de 2021”, disse o órgão por meio da Assessoria de Imprensa.
As vagas serão distribuídas entre as unidades descentralizadas: Museu do Índio, Frentes de Proteção Etnoambiental e a sede da fundação.
A sede da fundação é localizada em Brasília, enquanto o Museu do Índio se encontra no Rio de Janeiro.
Já as Frentes de Proteção Etnoambientais são trabalhadas em doze unidades, que estão localizadas na Amazônia Legal brasileira, nos estados do Mato Grosso, Maranhão, Pará, Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima.
As Frentes de Proteção trabalham na garantia de direitos de grupos indígenas isolados ou recém contatados.
Ainda de acordo com o órgão, há um alto de deficit de servidores e a Funai “atualmente trabalha com menos da metade do quadro efetivo de pessoal“. São cerca de 2 mil cargos vagos.
A informação confirma a fala já dada pelo vice-presidente da República ao afirmar que os órgãos ambientais estão com necessidade de efetivo.
Lembrando que, segundo o vice-presidente da República, há uma necessidade de repor a força de trabalho destes órgãos.
Mourão já sinalizou que trabalha com o Ministério da Economia uma força de repor este pessoal.
“Óbvio que só temos uma linha de ação, que é solicitar a abertura de concurso para podermos contratar mais gente”, destacou.
O órgão também especificou quais foram os cargos requisitados. Para nível superior, as vagas foram pedidas para:
Já para o nível médio, as vagas solicitadas foram para Agente em Indigenismo.
Prezada Larissa, boa tarde.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) protocolou no dia 29/04, junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o pedido de autorização para realização de concurso público com provimento de 826 vagas em diversos cargos e níveis. A solicitação foi encaminhada pelo MJSP ao Ministério da Economia, que ainda não deu retorno sobre o certame. Caso seja autorizado, o concurso tem previsão de acontecer no primeiro semestre de 2021.
As vagas serão distribuídas entre as unidades descentralizadas, o Museu do Índio, as Frentes de Proteção Etnoambiental e a sede da fundação. O órgão possui déficit de servidores e atualmente trabalha com menos da metade do seu quadro efetivo de pessoal, apresentando cerca de 2.000 cargos vagos.
Para o nível superior as vagas solicitadas são para os cargos de Administrador, Antropólogo, Arquiteto, Arquivista, Assistente Social, Bibliotecário, Contador, Economista, Engenheiro, Engenheiro Agrônomo, Engenheiro Florestal, Estatístico, Geógrafo, Indigenista Especializado, Médico Veterinário, Pesquisador, Psicólogo, Sociólogo, Técnico em Assuntos Educacionais, Técnico em Comunicação Social e Zootecnista. Já para o nível médio, as vagas solicitadas são para o cargo de Agente em Indigenismo.
Atenciosamente,
Atualmente, Indigenistas especializados na área superior ganham, de remuneração inicial, de R$ 5.962,87 até R$ 6.693,87.
Os salários finais podem chegar a até R$ 9.518,54. A remuneração é formada pelo vencimento básico e pela Gratificação de Desempenho de Atividade Indigenista (GDAIN).
Veja na tabela abaixo:
Já para nível médio,os servidores ganham, de remuneração inicial, de R$ 4.891,07 até R$ 5.482,07. Os salários finais podem chegar a até R$ 6.354,60.
O último concurso Funai ocorreu em 2016. Na época, o requisito para participar do certame de Indigenista foi nível superior em qualquer área. Também existiam vagas para formações específicas.
Foram ofertadas, á época, 220 vagas, sendo elas divididas em 164 (ampla concorrência), 44 (cotas) e 12 (PcD). Confira:
O concurso Funai foi realizado em duas etapas (duas provas). A primeira era uma prova de conhecimentos gerais e de conhecimentos específicos. Além dela, também foi aplicada uma prova discursiva.
Foram 110 questões, no modelo múltipla escolha, com 70 questões na prova de conhecimentos básicos e 40 na prova de conhecimentos específicos.
Entre o conteúdo programático cobrado, havia:
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Graduada em Jornalismo, já foi estagiária na área de Assessoria de Comunicação na Secretaria de Cultura do Distrito Federal, repórter por um ano no projeto de extensão da faculdade e estagiária no jornal online Metrópoles. Além disso, possui habilitação em design gráfico e em Lei de Acesso à Informação.
