Maurício Miranda Sá • 21/09/2020
Um dos questionamentos mais comuns de candidatos que sonham com uma vaga no concurso PF (Polícia Federal) ou no concurso PRF (Polícia Rodoviária Federal) é se, possuindo apenas o nível médio, ainda dá tempo de concluir o nível superior para ingressar em um dos órgãos.
Atendendo ao pedido de centenas de milhares de candidatos, o jornalismo do Direção Concursos foi atrás da informação, para responder essa pergunta com base no que diz os leis do país, bem como os editais dos concursos citados.
Nesta matéria, você irá saber quais requisitos são necessários para ingresso na PF e PRF, qual a definição de nível superior na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), se cursos da educação profissional e tecnológica (tecnólogos) estão inclusos na categoria e quando é necessária a apresentação do diploma de conclusão de curso.
Por isso, comece vendo quais foram os principais requisitos exigidos nas últimas seleções, para provimento dos cargos de agente, escrivão e papiloscopista da PF e de policial rodoviário federal da PRF.
Ao final da matéria, você saberá se dá ou não tempo de concorrer!
De acordo com o último edital do concurso PF, publicado em junho de 2018, os requisitos básicos dos cargos citados (agente, escrivão e papiloscopista) são:
Se você olhar atentamente ao requisito “a” de todos os cargos oferecidos, com exceção dos cargos de delegado e perito da Polícia Federal, perceberá que a exigência de nível superior é em qualquer área, ou seja, não se obriga graduação em licenciatura ou bacharelado de uma área específica.
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No edital do concurso PRF a mesma coisa. O cargo exigido, de policial rodoviário federal, exige formação superior em qualquer área. Aqui, fica ainda mais explicito o requisito e você confere a seguir.
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A Lei 9.394/1996 estabelece as diretrizes e bases da educação nacional (LDB) e traz as definições dos diversos níveis de escolaridade trabalhados no Brasil.
Em seu capítulo IV, mais precisamente no artigo 44, a LDB define quais cursos e programas são abrangidos pelo nível superior e você confere abaixo:
Não se vê, nos incisos apresentados, nenhuma menção ao curso de tecnólogo, não é mesmo? Portanto, tal formação não se inclui dentro daquelas consideradas em nível superior? Entenda abaixo.
Apesar de não haver nenhuma menção da área do ensino profissionalizante e tecnológico no artigo referente à educação superior, bem como a disposição do capítulo anterior ser um tanto quanto “nebulosa” quanto às áreas de abrangência daquela modalidade de ensino, o portal oficial do MEC (Ministério da Educação) responde sobre isso.
Neste link, o MEC deixa claro a possibilidade de o candidato que possua formação em cursos tecnólogos concorrer a uma das vagas em provas de concursos ou processos seletivos, caso esses não tragam a exigência de área específica, que é o que ocorrer no concurso PF e concurso PRF.
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Se você é desses candidatos que possuem apenas o nível médio de escolaridade, mas sonha em ingressar em um dos cargos no concurso PF ou concurso PRF, saiba que pode dar tempo sim, mas será corrido.
Primeiro, de acordo com informações de universidades, faculdades e cursos que trabalham com educação profissionalizante e tecnológica têm cursos tecnólogos com duração mínima de 2 anos, para garantir seu diploma.
Segundo, saiba que apenas no Curso de Formação Profissional é exigida a entrega da documentação referente ao diploma de curso superior/ tecnólogo, tanto no concurso PF, como no concurso PRF.
Nos últimos editais publicados, os prazos entre a publicação do edital e a primeira convocação para o CFP foram os seguintes:
Há que se considerar que os editais ainda não foram publicados e acredita-se que, apesar da celeridade de alguns procedimentos, não há mês concreto para essas publicações.
Um outro fator deve se levado em consideração, apesar da falta de garantia: várias autoridades públicas ligadas ao órgão, inclusive o diretor da Polícia Federal, garantem que existe todo um movimento para que se tenha concurso PF de dois em dois anos.
Portanto, se você é um candidato prestes a se formar, faltando pouco mais de um ano para isso ou tem formação em nível médio, mas pensa em encarar um curso de tecnólogo, a depender da celeridade dos processos que levam às publicações dos editais e de sua formação, é possível sim concorrer a uma das vagas.
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Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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