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Concurso PM ES – A Sociedade Colonial

Concurso PM ES – A Sociedade Colonial

Fala Concurseiro! Diante do recente edital da PM ES, hoje vamos falar um pouco de História do Brasil, especificamente do tópico 1 do edital, a sociedade colonial: economia, cultura, trabalho escravo, os bandeirantes e os jesuítas.

A história colonial do Brasil parte do marco do descobrimento em 1500. Com o advento das grandes navegações iniciadas na Europa no início da idade moderna. As relações de Portugal com os países mediterrâneos impulsionaram a economia portuguesa a ponto de facilitar o pioneirismo marítimo. Já em 1488, os portugueses haviam explorado a costa ocidental da África, tendo estabelecido, então, feitorias comerciais ao longo do trajeto. Outro marco importante do poderio marítimo português foi quando, no mesmo ano, o navegador Bartolomeu Dias conseguiu dobrar o Cabo da Boa Esperança (conhecido à época de Cabo das Tormentas).

Quando da chegada de Pedro Alvares Cabral ao Brasil, em 1500, teve-se o início, então, de uma América portuguesa.  No entanto, a atividade colonial somente ganharia ímpeto a partir de 1530 com o envio de Martim Afonso de Sousa na finalidade de estabelecer e demarcar as Capitanias Hereditárias e fortalecer, assim, a ocupação portuguesa do território.

As capitanias eram faixas de terras longitudinais doadas aos capitães donatários para que houvesse efetiva ocupação e exploração. Aqui, é importante saber que esses capitães não eram, de fato, militares da corte portuguesa, e sim, nobres de baixo título de nobreza, por exemplo, os fidalgos. Os capitães tinham uma série de deveres com relação a exploração das terras, por exemplo:

  1. Desenvolver economicamente a capitania através da exploração dos recursos encontrados ou criados (por exemplo, a cana-de-açúcar)
  2. Defender o território contra invasões autóctones e estrangeiras
  3. Expandir a fé católica
  4. Entregar 10% do lucro dos produtos da terra e 20% dos metais preciosos que fossem encontrados à Coroa

Sociedade Colonial – Economia

A sociedade colonial no Brasil desenvolveu-se, quase que inteiramente, nos litorais do país. Esse desenvolvimento litorâneo e a qualidade da terra encontrada (terra roxa) favoreceu a plantação de grandes canaviais. Pode-se afirmar que a exploração da cana-de-açúcar foi o grande ativo econômico do Brasil da era colonial.

A formação dos grandes engenhos foi o primeiro passo da urbanização do litoral brasileiro e, também, foi o marco da sociedade escravocrata que se instalaria no Brasil. Os engenhos eram grandes instalações voltadas a transformação da cana em açúcar, o qual seria vendido na Europa, tornando-se um comercio muito lucrativo.

Trabalho Escravo

O desenvolvimento rápido dos engenhos e o sucesso no empreendimento do açúcar na colônia favoreceu o crescimento da mão de obra escrava no país.

O aumento, na colônia, de africanos escravizados também se deu mediante o aumento dos lucros obtidos com o comércio de escravos, conhecido por tráfico negreiro. O comércio envolvia negócios recíprocos entre traficantes e intermediários do comércio na África, onde os negros eram ou aprisionados em guerras ou escravizados por dívidas. Os escravos eram conduzidos à América em conduções precárias nos navios negreiros.

Reproduzo aqui um trecho do autor Boris Fausto, no livro História do Brasil:

“Mas, se a introdução do trabalho escravo se explica resumidamente dessa forma, por que se optou de preferência pelo negro e não pelo índio? A principal razão reside no fato de que o comércio internacional de escravos, trazidos da costa africana, era em si mesmo um negócio tentador, que acabou se transformando no grande negócio da Colônia. Portugueses, holandeses e brasileiros, estes na fase final da Colônia, disputaram o controle dessa área. O tráfico representava, pois, uma fonte potencial de acumulação de riqueza e não apenas um meio de prover de braços a grande lavoura de exportação. Devemos lembrar que houve uma passagem da escravidão do índio para o negro variável no tempo e no espaço. Ela foi menos longa no núcleo central e mais rentável da empresa mercantil, ou seja, na economia açucareira, em condições de absorver o preço da compra do escravo negro, bem mais elevado do que o do índio. Foi mais longa nas regiões periféricas, como é o caso de São Paulo, que só no início do século XVIII, com a descoberta das minas de ouro, passou a receber escravos negros em número regular e considerável.”

Aqui fica muito clara a relação entre economia e trabalho escravo na formação colonial do Brasil.

Outro ponto importante é que a escravidão no Brasil teve seu fim somente após a independência, no ano de 1888 com a promulgação da Lei Áurea.

Vamos ver agora como esse tópico já foi cobrado em prova:

Instituto Consulplan – 2019 – CODESG – SP – Auxiliar de Topógrafo

O Gabarito da nossa questão é a LETRA A. Conforme explicado acima, o surgimento do trabalho escravo no Brasil foi um dos marcos do desenvolvimento na colônia. O período colonial foi marcado pelo grande volume de transações de cativos realizadas entre Portugal e África. O tráfico negreiro, para além de fornecer a mão de obra necessária para o cultivo da cana, também era um fator comercial relevante a economia colonial.

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Carolina Couto

Carolina Couto

Aprovada em primeiro lugar no concurso da PCDF. Também foi aprovada nos concursos da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Atualmente, é agente da PF e professora do Direção Concursos.

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