Larissa Lustoza • 30/03/2020
Poucos podem saber, mas o servidor da Receita Federal pode trabalhar em casa. Além de operações presenciais ou atuação nas exportações/importações, há uma área administrativa de grande importância que permite a realização em casa. Porém, durante a pandemia do Coronavírus, as regras do teletrabalho foram modificadas.
O nome dado ao trabalho em casa (home office) na Receita Federal é teletrabalho. Atualmente, o órgão possui um modelo regulamentado que funciona da seguinte forma: o servidor em teletrabalho precisa produzir 15% a mais que os servidores presenciais. Ou seja, alcançar um fator de produtividade equivalente a 1,15%.
Com isso, por exemplo, na área de análise de processos, se um servidor analisa 100 processos por dia, o que trabalha em casa precisa analisar 115. Caso este servidor que atua em casa não alcance esse número, ele é desligado e retorna ao trabalho presencial.
No entanto, diante o cenário atual, uma portaria foi emitida para que o fator de produção não seja obrigatório. Com isso, servidores que não atingirem o fator de 1,15% não serão desligados.
Neste semestre, os servidores em teletrabalho precisarão cumprir o percentual mínimo dos 100% esperados dos demais servidores que não estão trabalhando em casa. Veja abaixo o comunicado:
O motivo do adiamento da taxa de produtividade veio a obedecer, especialmente, o artigo 6º da Instrução Normativa nº 21 de 16 de março deste ano, que estabelece a suspensão dos fatores enquanto perdurar a pandemia.
Interessado em atuar na Receita Federal e quer saber sobre outras áreas? Então, saiba que um servidor da Receita Federal pode realizar diversas atuações em diferentes estados. Uma das possibilidades é trabalhar na área de alfândega, em aeroportos, como foi para Diogo Moreira, aprovado no concurso de 2009.
Além disso, pode-se até passar por situações inusitadas, como a apreensão de mais de uma tonelada de cabelo como aconteceu com o prof. Arthur Lima.
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Larissa Lustoza
Graduada em Jornalismo, já foi estagiária na área de Assessoria de Comunicação na Secretaria de Cultura do Distrito Federal, repórter por um ano no projeto de extensão da faculdade e estagiária no jornal online Metrópoles. Além disso, possui habilitação em design gráfico e em Lei de Acesso à Informação.
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