Larissa Lustoza • 06/03/2020
O Dia Internacional da Mulher é uma data para relembrar a luta de mulheres pela conquista dos seus direitos. E, em um universo cuja principal base é a igualdade entre todos os candidatos, a equipe do Direção Concursos reuniu dados sobre a aprovação de homens e mulheres em concursos realizados em 2019.
Aqui, juntamos concursos da área de tribunal, administrativo, fiscal, controle e policial. E, no final, queremos saber a sua opinião: o que você acredita ser o motivo da diferença entre os dados?
Como você verá, há concursos em que as diferenças são mínimas enquanto, em outros, a discrepância é gritante.
Importante apontar que, nesta matéria, tentamos ver a quantidade de mulheres nos 100 primeiros colocados, mas alguns concursos não chegaram a ter este número de aprovados. Por isso, vamos utilizar porcentagens.
Veja o resultado de alguma seleções:
No concurso MP RJ, por volta de 40% dos primeiros colocados foram mulheres, enquanto 60% foram homens. Aqui, usamos os 105 primeiros colocados.
Já no TJ CE, a diferença foi de poucos pontos porcentuais. Aqui, dos 100 primeiros colocados, 45% foi de mulheres e 55% eram homens.
Juntamos os 103 primeiros colocados e as mulheres foram a maioria, mesmo que a diferença tenha sido por poucos pontos percentuais. As mulheres corresponderam a 52% dos aprovados enquanto 48% foram homens.
Novamente, mulheres foram a maioria. Dos 100 primeiros colocados, 57% foram mulheres e 43% foram homens.
Para área de Direito, as mulheres aprovadas corresponderam a 42,8% do total de aprovados. Enquanto isso, por volta de 57% eram homens.
As mulheres foram a maioria por uma diferença mínima. Elas representaram 52,3% do total enquanto 47,6% foram homens.
Dado interessante para quem acredita que mulheres não buscam carreira policial: a diferença de pontos percentuais foi pouca. Mulheres foram 46% dos 100 primeiros colocados enquanto homens foram 54%.
Primeiro, colocamos os certames que a diferença entre aprovados homens e mulheres não foi tanta. Então, queremos ouvir sua opinião: por que motivo a diferença é pouca?
Agora, voltando a nossa listagem:
Na listagem, somente 32 candidatos foram considerados aprovados. Destes, 28% eram mulheres e aproximadamente 72% eram homens.
Dos 100 primeiros colocados, a maior parte era composta por homens, correspondendo a 71%, enquanto mulheres representavam somente 29%.
Situação similar a área de Direito: homens foram a maioria. Aqui, 63% eram do sexo masculino enquanto 37% eram do sexo feminino.
Nesta área, homens foram a maioria, com 77,7% de representação nos primeiros colocados. Enquanto isso, mulheres só representaram 22,2%.
Mas, por outro lado, a carreira de Investigador trouxe dados diferentes. Aqui, elas mostraram 31% de aprovação enquanto 69% dos aprovados eram homens.
A lista de aprovados neste concursos é bem diminuída em relação aos outros. Dos 20 aprovados, 10% eram mulheres e 90% foram homens.
Situação parecida para este cargo. Mulheres representaram 14,2% dos aprovados enquanto homens representaram 85,7% de aprovados.
Agora, queremos ouvir sua opinião: por que acredita que tenha esta diferença entre as aprovações de mulheres e homens? Especialmente nestas áreas como fiscal e controle?
No entanto, importante ressaltar que os dados que trouxemos não significam que mulheres não têm espaço no funcionalismo. De acordo com a pesquisa Três décadas de funcionalismo brasileiro, realizado pelo Ipea, as mulheres correspondem a maioria no serviço público federal. Porém, a classe está concentrada na atuação municipal e estadual e é pouco representada nas funções de alto escalão.
Na esfera municipal, de 1986 a 2017, houve um crescimento da participação feminina no serviço público de 52% para 66%. Na esfera estadual, o crescimento foi de 56% a 60%. No poder Judiciário, o dado mais recente mostrava participação feminina de 53% em 2017.
Com isso, você, mulher, não desanime! Como se vê, as mulheres estão conquistando seu espaço, variando de região e por área. Confira nossos pacotes completos, tenha a melhor preparação e garanta sua vaga.
Larissa Lustoza
Graduada em Jornalismo, já foi estagiária na área de Assessoria de Comunicação na Secretaria de Cultura do Distrito Federal, repórter por um ano no projeto de extensão da faculdade e estagiária no jornal online Metrópoles. Além disso, possui habilitação em design gráfico e em Lei de Acesso à Informação.
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