Rodrigo Rocha, de 31 anos, foi aprovado no concurso TCU (Tribunal de Contas da União). Nascido e criado em Fortaleza. Aos 16 anos, começou a focar no vestibular para passar em engenharia.

No decorrer do curso, ele foi percebendo a dificuldade de arranjar emprego em sua área de trabalho e começou a procurar por outra alternativa. Nisso, seu sogro deu a ideia dele estudar para a Receita Federal. Rodrigo gostou. Em dezembro de 2014, formou-se na faculdade e em janeiro de 2015 começou sua jornada pela aprovação.

No mesmo ano, ele fez a prova do concurso TJPI (Tribunal de Justiça do Piauí) e foi aprovado. Acomodado com o primeiro emprego e seu salário fixo, levou um tempo para Rodrigo voltar a estudar para outros concursos. Foi somente em 2018 que decidiu focar realmente para no TCU e abandonou os concursos de outras áreas.

O futuro Auditor do TCU também fez prova para Controladorias, concurso TCE RJ (Tribunal de Contas do Rio de Janeiro), que foi aprovado, e o concurso TCDF (Tribunal de Contas do Distrito Federal). E foi com a reprovação no concurso do TCDF que percebeu que deveria intensificar mais ainda seus estudos.

“Concurso público é um jogo, você tem que tentar entender as regras do jogo e bolar sua estratégia” , conta Rodrigo, e que quando descobriu a estratégia que melhor funcionaria com ele, pegou firme nos estudos e não desistiu de ser aprovado.

Confira algumas perguntas e a entrevista na íntegra:

Como foi a sua rotina de estudos?

Basicamente eu tinha minha carga horária do TJPI e quando não estava trabalhando, eu estava estudando. De ir pra academia eu dei uma parada, ia um dia sim, três não, pra dar uma corridinha de 20 minutos e voltar correndo. Em questão de tempo de aproveitamento, acho que eu conseguia quatro ou cinco, num dia muito bom seis horas de estudo. Quando eu tirei férias, eu já conseguia manter as seis horas líquidas com mais estabilidade. Eu sempre tentei priorizar a qualidade, tem gente que fica muito louco, meio pilhado com a questão de horas líquidas.

Como eram as suas técnicas de estudo?

Eu tentei prezar sempre pela eficiência. E se você est[á atrás de eficiência, não há nada como o PDF. Eu também, nunca fui um cara que faz muitas questões. O PDF tem a teoria, os resumos, os esquemas e tem as questões comentadas, basicamente, o meu estudo inteiro foi só pelo PDF. Depois que eu migrei para o Direção Concursos, nossa, aqueles resumos direcionados são pra mim uma das melhores que coisas que fizeram nos concursos.

O que você destaca no DC?

Foi muito ali quando eu fui reprovado na redação da TCDF, que eu tava sentindo que era o momento de migrar totalmente para o Direção, porque eu via os outros matérias e via que eles eram meio desorganizados e eu sou meio perfeccionista com algumas coisas então eu via esses materias e ficava meio incomodado. O Direção é bem seco assim, o que importa vem diagramado, vem direcionado e como eu já mencionei alguns resumos direcionados é um diferencial absurdo.

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