CPCs de Contabilidade: como estudar?

Fala, galera! Tudo bem? Aqui é o Rodrigo! Vamos falar sobre o estudo dos Pronunciamentos Contábeis (CPCs) para concursos? Esse é um assunto fundamental para sua aprovação! Então… Vem comigo!

Primeiramente, uma pequena introdução para quem ainda não me conhece: meu nome é Rodrigo Strassburger, concurseiro há algum tempo e aprovado em certames importantes. Obtive sucesso nas provas para os seguintes cargos: Analista IBGE temporário (primeiro), Auditor TCE-RJ (primeiro), Auditor CI de Porto Alegre (terceiro) e SEFAZ-RS.

Contei um pouco mais da minha história aqui nesta entrevista: clique e assista!

Os CPCs

Bom, pessoal, para quem ainda não sabe, os CPCs são pronunciamentos contábeis emitidos por um comitê criado em 2005 e composto por diversos órgãos, entre os quais se destaca o Conselho Federal de Contabilidade. Esses pronunciamentos trazem normas e procedimentos contábeis que devem ser adotados pelas empresas no Brasil. Atualmente, existem cerca de 50 CPCs editados – abrangendo os mais diversos assuntos da contabilidade – e constantemente são emitidos novos pronunciamentos. É bastante coisa, não é mesmo?

Antigamente, a exigência dos CPCs em concursos era restrita às provas que exigiam contabilidade avançada. Entretanto, esse cenário mudou bastante e agora praticamente toda prova de contabilidade virá recheada de questões sobre os CPCs. Portanto, um bom estudo dos pronunciamentos será necessário para a sua aprovação. Mas… Como, então, estudá-los? Ora, ora… Continue comigo!

O Estudo dos CPCs

Em primeiro lugar, fica a pergunta: é preciso estudar todos esses 50 CPCs? Não! De forma alguma, por favor. As bancas possuem os seus CPCs favoritos e eu vou revelar aqui o TOP 10 CPCs prediletos da banca CESPE. Assim sendo, fiz esse levantamento através de todo o histórico de cobrança da banca. Vejam:

CPC	Número de Questões
CPC 00 – Estrutura Conceitual	79
CPC 25 – Provisões	60
CPC 16 – Estoques	57
CPC 27 – Ativo Imobilizado	51
CPC 04 – Ativo Intangível	51
CPC 03 – Demonstração de Fluxo de Caixa	50
CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável	44
CPC 18 – Investimento em Coligada e Controlada	34
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas	31
CPC 02 – Efeitos de Mudanças nas Taxas de Câmbio	24

Com a análise dessa tabela, já é possível ter uma boa noção sobre quais CPCs devemos focar. Quanto ao método de estudo em si, eu vou dividi-lo em 2 níveis de estudo, de acordo com a profundidade desejada. Os níveis são:

• Nível 1: PDFs, questões e revisões

• Nível 2: leitura dos CPCs na íntegra (“lei” seca)

Desde logo quero deixar claro que é possível ser aprovado em todos os concursos apenas estudando pelo nível 1. Jamais comece os estudos pela leitura dos CPCs na íntegra, pois eles podem ser bastante confusos e nem tudo será aproveitado da leitura. Por outro lado, o nível 2 vai te deixar craque em CPCs, mas o custo x benefício desse método não vale a pena na maioria dos casos. Mas, vamos logo falar sobre esses níveis com mais detalhes.

Nível 1 de estudo dos CPCs: PDFs, questões e revisões

Meus amigos, vejam que eu não estou trazendo nada de novo nesse método! É o mesmíssimo método que utilizamos para estudar todas as outras matérias. Os professores estão muito acostumados com as banca, por isso eles sabem o que elas pedem. Então as aulas já são focadas naquilo que é cobrado em prova!

Portanto, leiam os PDFs e resolvam as questões dele, marcando as que erraram. Depois, em um outro dia, refaçam as questões que erraram e façam uma segunda leitura do PDF, dessa vez marcando os pontos mais importantes.

Em seguida, resolvam mais exercícios de bancos de questões, sempre anotando os seus erros. Refaçam essas questões dentro de alguns dias.

Por fim, revise quando necessário o PDF através de seus grifos e/ou pelo resumo do professor ao final. Além disso, é interessante complementar o resumo do professor com os seus principais erros de questões. Aliás, revisem por questões também, em especial as questões difíceis.

Para quem gosta, a criação de um mapa mental pode auxiliar a organizar as ideias de cada CPC também, embora a elaboração dos mapas consuma algum tempo. Vai de acordo com a necessidade e com o tempo disponível de cada um.

OK, depois de ler os PDFs, resolver diversas questões e revisar tudo algumas vezes, você já estará em um nível suficiente para passar em qualquer concurso. Além disso, se, e somente se, você estiver com tempo disponível no seu cronograma, você poderá pular para o nível 2 de estudos dos CPCs.

Nível 2 de estudo dos CPCs: leitura na íntegra com marcações

Galera, vou repetir mais uma vez: só leiam os CPCs na íntegra se vocês já estiverem com o conhecimento do nível 1 bem consolidado. Digo isso porque o nível 2 requer muita experiência e prática do concurseiro para que possa ser proveitoso.

Ademais, recomendo a leitura apenas se a sua banca for o CESPE. Isso porque essa banca é a rainha de pegar frases aleatórias no meio de CPCs e jogá-los na prova sem contexto algum, assustando o pobre candidato. Pois é exatamente nesse tipo de questão que o concurseiro que leu os CPCs na íntegra vai conseguir se destacar!

Custo x Benefício da leitura dos CPCs

Beleza, mas por qual CPC eu devo iniciar a minha leitura na íntegra? Logo abaixo, elaborei uma tabela com o custo x benefício da leitura de cada pronunciamento. Esse custo x benefício considerou a quantidade de páginas dos CPCs mais cobrados (custo) relacionado com a quantidade de questões cobradas pelo CESPE (benefício). Vejam:

CPC	Questões	Páginas	Questões por página
CPC 16 – Estoque	57	11	5,18
CPC 27 – Ativo Imobilizado	51	17	3,00
CPC 25 – Provisões	60	26	2,31
CPC 03 – Demonstração de Fluxo de Caixa	50	23	2,17
CPC 18 – Investimento em Coligada e Controlada	34	17	2,00
CPC 04 – Ativo Intangível	51	38	1,34
CPC 00 – Estrutura Conceitual	79	62	1,27
CPC 02 – Efeitos de Mudanças nas Taxas de Câmbio	24	19	1,26
CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável	44	46	0,96
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas	31	48	0,65

Pessoal, essa tabela é só para vocês terem uma ideia, mas ela não mostra todos os detalhes. Vejam que a leitura do CPC de estoques e de imobilizado é bastante recomendada, pois são pronunciamentos que embora possuam poucas páginas, o CESPE ama cobrar.

Cabe notar que, de acordo com a tabela, o CPC 00 não teria um custo x benefício de leitura tão alto. Mas o que a tabela não consegue mostrar é que mais da metade das questões do CPC 00 são do capítulo 2 (elementos das demonstrações contábeis) e do capítulo 4 (elementos das demonstrações contábeis). Esses dois capítulos juntos possuem apenas 16 páginas! Ou seja, a leitura dessas 16 páginas é altamente recomendada!

Bom, agora vamos finalizar com dicas rápidas para leitura dos CPCs. É vapt-vupt!

1 – Inicie com CPCs mais curtos e de fácil leitura

Comece pela leitura do CPC de estoque e de imobilizado antes de se aventurar pelo CPC 00 ou, ainda, no terrível CPC 48 de instrumentos financeiros.

2 – A primeira leitura será confusa

Não tenha medo. Na primeira leitura de um CPC é provável que você não entenda muita coisa. Ainda assim, faça as marcações que achar necessário. Dessa forma, você verá que em uma segunda leitura o CPC será digerido com muito mais facilidade.

3 – Leia apenas o que cai em prova

Posto que você já é um concurseiro experiente no nível 1 de estudos que expliquei logo acima, você já sabe o que as bancas cobram de cada CPC. Dessa forma, pule sem dó os capítulos que não são cobrados. Lembre-se do exemplo do CPC 00: mais da metade das questões são apenas sobre os capítulos 2 ou 4!

4 – Só vale a pena ler se a banca for o Cespe

Isso eu também já expliquei. Se a banca não for o Cespe, então foque apenas nos PDFs e questões

5 – Faça marcações

Marque aquilo que você achar importante e também aquilo que o examinador gosta de jogar em prova. Dessa forma, em um segundo momento, será possível revisar apenas pelas marcações.

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É isso aí, pessoal, estamos chegando ao final de mais um artigo. Espero que tenham gostado e que possa ter auxiliado vocês no estudo da contabilidade. Desejo, então, muita força e energia positiva pra todo mundo!

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ALOHA!* 

* Aloha é a palavra havaiana para amor, afeto, paz, compaixão e misericórdia, comumente usada como uma saudação simples. Contudo, tem um significado cultural e espiritual mais profundo para os havaianos nativos, para os quais o termo é usado para definir uma força que mantém a existência unida.

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