
A construção de um texto prevê uma atenção especial a alguns detalhes e um que não pode passar despercebido é a concordância verbal e nominal, pois ela é um dos atributos que garantem coerência e clareza aos argumentos.
A aplicação deste conceito permite a elaboração de uma redação com uma fluidez natural entre as frases, para possibilitar a mais perfeita compreensão para o leitor.
Pensando nisso, nós abordaremos na sequência a definição das duas concordâncias, destacando suas distinções e particularidades. Tenha uma ótima leitura!

O que é concordância nominal?
A concordância nominal prevê a organização dos substantivos na frase, de forma que os termos ligados a ele sejam adequados do ponto de vista de gênero e número.
Exemplo:
“A natureza é bela”
Observe que a oração não aceita o “belos” ou “belas”. Portanto, está perfeitamente adequada ao gênero e à singularidade.
Existem alguns tipos de concordâncias verbais e entre as principais estão:
Concordância Nominal Adjetiva
Neste caso, para que o conceito se aplique corretamente, a adjetivação precisa estar alinhada em termos de gênero e número.
Para ilustrar, na frase “O vestibular é complicado”, tanto o substantivo “vestibular” quanto o adjetivo “complicado” estão no singular e aplicados ao gênero masculino.
Concordância Nominal Substantiva
A concordância nominal substantiva prevê modificação dos substantivos que se ligam aos adjetivos. Mas como isso acontece? Confira o exemplo:
“Admitiu as medidas medicinal e sanitária”. Neste caso o substantivo “medidas” e o artigo “as” estão adequados para o plural, já que “medicinal e sanitária” concordam com as medidas.
Por outro lado, se o exemplo fosse “Admitiu a medida medicinal e a sanitária”, o artigo “a” precisa aparecer antes dos dois adjetivos, fazendo com que eles fiquem ligados ao termo “medida”.
Números ordinais
Agora, a regra é perceber se os substantivos estão antes ou depois dos números ordinais.
Quando eles aparecem previamente, ele deve ser aplicado no plural. Exemplo: “As cartas terceira e quarta”.
Por outro lado, se o substantivo estiver aparecendo depois, é possível usar as duas formas. Veja abaixo:
“A terceira e a quarta carta” ou “A terceira e a quarta cartas”
Expressões
Neste caso, é comum surgirem algumas dúvidas que podem confundir os concurseiros durante as provas.
Por exemplo, o termo “meio”, nos casos em que a expressão tiver relação com quantidade, é preciso alterar o gênero e o número. Um exemplo é a frase “Use meia xícara de chá”.
Quando ele exerce a função de advérbio, aí ele não varia, tal como “Eduardo estava meio cansado” ou “Maria estava meio doente”.

O que é Concordância Verbal?
Como o próprio nome já diz, a proposta aqui é alinhar os termos envolvendo gênero, número e grau para que se encaixem no verbo.
Alguns exemplos de concordância verbal muito cobradas em concursos públicos são:
- Concordância entre verbo e sujeito: proposta é que o verbo concorde com o sujeito simples e composto, podendo o verbo estar no singular ou ser conjugado na 1º, 2º e 3º pessoa;
- Concordância para verbos infinitivos: podem ser aplicados nas locuções adverbiais, orações no imperativo, quando são regidos por preposição ou acompanhados por substantivos;
- Concordância da palavra “se”: aparece com frequência em pronomes e nos casos de índice de indeterminação do sujeito.
Quais as diferenças entre concordância verbal e nominal?
Como vimos até aqui, basicamente a diferenciação entre esses dois conceitos está no local onde ocorrem as modificações.
A concordância verbal se consolida quando o verbo se ajusta ao formato da frase, no que diz respeito ao gênero número e grau.
O mesmo acontece com a concordância nominal, porém, o foco são as alterações com foco no substantivo.
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