Ditongo: o que é e como aplicar essa regra gramatical?

Certamente, muitos de vocês que passaram pelo ensino fundamental vão se lembrar do Ditongo, um dos primeiros conceitos que aprendemos na Língua Portuguesa. 

É o momento que estamos dando os nossos passos iniciais na vida acadêmica e aí nos deparamos com essa regra gramatical tão importante. 

Mas saiba que, mesmo com o passar do tempo, o conceito continua tendo sua relevância, inclusive sendo matéria obrigatória para estudo para quem busca ser aprovado em um concurso público. 

Que tal aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto? Continue por aqui que abordaremos mais detalhes sobre o assunto. 

Afinal, o que é Ditongo? 

O Ditongo consiste em uma área da gramática que estuda as letras e os fonemas, junção também conhecida como Fonética. 

Os fonemas são classificados como vogais, semivogais e consoantes. A união entre vogais e semivogais dão vida a um encontro vocálico que, como o termo sugere, prevê uma relação entre o som e as estruturas corporais que usamos para emiti-lo. 

Neste contexto, o Ditongo é a junção entre a vogal e a semivogal em uma mesma sílaba. Mas qual a razão de um concurseiro saber isso? 

Esse conceito tem grande valor principalmente para o candidato saber identificar corretamente a acentuação gráfica, outra matéria da Língua Portuguesa muito cobrada nos certames. 

Quais os tipos de Ditongo?

O estudo do assunto prevê compreender as mais diversas formas que ele se apresenta, buscando aplicar a regra corretamente. Vamos ver quais as formas que eles podem aparecer nas provas. 

Crescente

Para compreender esse tipo de ditongo, pense nas vogais e semivogais em um contexto de relação de hierarquia. 

Imagine que as vogais são mais potentes e fortes, exercendo papel dominantes sobre as vogais. Neste contexto, o ditongo crescente é identificado quando a semivogal vem primeiro e, na sequência, vem a vogal

Exemplo: Gênio, água, cinquenta e tranquilo

Decrescente

O ditongo decrescente, como o próprio nome já diz, é o oposto do exemplo que vimos anteriormente. Neste caso, a vogal, que é mais forte, vem antes da semivogal. 

Sendo assim, a dinâmica na pronúncia faz com que o som vá do nível mais potente para o mais fraco, criando um efeito contrário ao do crescente. 

Entre os exemplos deste tipo estão: caixa, fugiu, falam e vai. 

Não é tão simples pegar o jeito do ditongo decrescente, principalmente em função da sonoridade. Portanto, fique tranquilo que você conseguirá atingir seu objetivo. Para isso acontecer, é importante o foco nos estudos e explorar materiais explicativos como este. 

Aberto e Fechado

Conforme dissemos, o ditongo é uma excelente forma de compreender regras de acentuação gráfica das palavras. 

Os ditongos abertos nos remetem a um som mais amplo. Em contrapartida, os ditongos fechados nos mostram um som mais pesado. 

Exemplos de ditongo aberto: céu, pai, dói, jiboia e herói,

Exemplos de ditongo fechado: loira, roubar, corações e pão 

Ditongo Oral e Ditongo Nasal

Para saber diferenciar esses dois ditongos, é importante estar atento à passagem de ar por algumas estruturas corporais como nariz e boca. 

O ditongo oral inclui palavras como meu e ideia. Já o perfil nasal, produz um som anasalado como mãe, pão e alguém. 

Parece um pouco complicado compreender esses detalhes? Fique tranquilo! Com disciplina e os materiais certos você conseguirá absorver esse conhecimento que, certamente, fará diferença na prova. 

Se você já é fera na regra dos ditongos, deixe aqui o seu comentário para compartilhar com a gente o seu método de estudo.

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