
Prezados Alunos,
Eis o gabarito comentado da prova de Língua Portuguesa da PM AM.
Esperemos a publicação do gabarito oficial pela organizadora e, havendo qualquer divergência pertinente, proporemos os recursos cabíveis.
Grande abraço e sucesso!
José Maria
Professor José Maria
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Gabarito Extraoficial: Letra C
Justificativa:
O objetivo do cardápio é fazer com que o cliente se sinta atraído pelos pratos, de modo a consumi-los. Dessa forma, o cardápio deve apelar para aspectos não só físicos – a fome e o sabor -, mas também emocionais – bem-estar e prazer.
O resultado final dessas estratégias deve ser abrir o apetite do cliente, o famoso “dar água na boca”.
Na letra A, entendo que as estratégias de convencimento não se resumam a “matar a fome”. Reduz-se a amplitude. Até mesmo porque, mesmo sem fome, o cliente pode ser induzido a consumir determinado prato, atraído pelo prazer, pelo sabor, etc.
Na letra B, não se resume ao preço a estratégia de convencimento. Isso também elimina a letra D.
A letra E está errada, pois o objetivo do texto é apontar que estratégia deve ser usada na apresentação do cardápio para o cliente consumir os pratos.

Gabarito Extraoficial: Letra C
Justificativa:
Na letra A, o emprego da forma “entram” gera erro de concordância com o sujeito “todo cliente”.
Na letra B, há sentidos distintos: “todo cliente” significa “qualquer cliente”; “todo o cliente”, “o cliente inteiro”.
Na letra D, a concordância normativa pede o substantivo no plural “ordens” e os adjetivos a que ele se referem no singular – “física” e “emocional”. Há duas construções possíveis: “as ordens física e emocional” e “a ordem física e a emocional”.
Na letra E, temos sentidos distintos: “ao encontro de” se refere a algo favorável; “de encontro a”, a algo contrário.

Gabarito Extraoficial: Letra E
Justificativa:
Entendo que o restaurante atende clientes.
Da mesma forma, o supermercado e a farmácia atendem clientes. Não é costume chamar a pessoa que faz habitualmente compras em um supermercado de usuário, mas sim de cliente. Também não é costume chamar a pessoa que faz habitualmente compras em uma farmácia de frequentador, mas sim de cliente – até porque a pessoa pode apenas frequentar e não consumir nada.
Entendo que a escola atende seus alunos e os pais destes, e não consumidores.
Entendo que o hospital atende pacientes, e não fregueses.
Já a casa de show atende aqueles que vão assistir aos shows, ou seja, os espectadores.

Gabarito Extraoficial: Letra C
Justificativa:
Nitidamente o texto é irônico. Se há amor a Deus, não faz sentido massacrar o outro.

Gabarito Extraoficial: Letra E
Justificativa:
A palavra “nostalgia” é um tristeza combinada com saudade. É o sentimento descrito na letra E.
Na letra A, temos “melancolia”, mas esta é uma tristeza, muitas vezes, sem razão específica. Não é o caso da frase, pois a tristeza se deve pela morte da cachorrinha.
Na letra B, não faz sentido se desesperar com algo já esperado – o fato de o homem não estar à altura de Deus.
Na letra C, “pena” é um sentimento que parte dos outros para nós. Faz sentido do ponto de vista lógico (denotativo) dizer “estou com pena de você”, e não “estou com pena de mim” – até falamos assim, mas simulado um alter ego.
Na letra D, o atropelamento combina com sofrimento, e não desilusão (abatimento).

Gabarito Extraoficial: Letra A
Justificativa:
Na letra A, fizemos uso do verbo vicário “fazer” em parceria com o demonstrativo “o” (= isso).
Temos “fazê-lo” igual a “fazer isso” igual a “construir o cinema”.
Poderia gerar dúvida a letra E, mas note que, no texto original, a mensagem é que o assunto não interessa. Com o emprego do pronome “isso”, a mensagem passa a ser que entender o assunto não interessa.

Gabarito Extraoficial: Letra B
Justificativa:
O Diabo reclama da versão enviesada, ou seja, sem imparcialidade, nas obras “escritas” por Deus.

Gabarito Extraoficial: Letra C
Justificativa:
Na letra A, o segundo período pode ser unido ao primeiro por meio do conector “porque”. Isso significa que o segundo período explica a metáfora contida no primeiro.
Na letra B, o trecho “um deus que se faz de tolo” é um aposto explicativo. Há, portanto, uma explicação para a metáfora presente no período.
Nas letras D e E, os dois pontos introduzem explicações.
Já na letra C, não há explicação para a metáfora das instituições. Há sim uma relação de oposição, sinalizada pela conjunção “mas”.

Gabarito Extraoficial: Letra D
Justificativa:
Alega-se que a mulher não pensa antes de fazer algo, o que configura machismo.

Gabarito Extraoficial: Letra E
Justificativa:
Na letra E, “dar uma mão” significa “ajudar”; na segunda aparição, significa “pintar”.