
Olá, pessoal! Aqui é o professor Paulo Ferreira e vamos comentar as cinco questões de Economia da PROVA da SEFAZ-PA!
Vamos nessa.

Aqui na 61 o gabarito é a letra A!
O deflator é um índice de Paasche porque as ponderações dos produtos são atualizadas a cada ano, de acordo com a variação da composição do produto.
Note que a letra B serviria para o IPCA, por exemplo, já que se tem pesos fixos para os bens a partir do ano base.
Como é Paasche, naturalmente não é Fischer porque este é a média geométrica dos outros dois.
Por fim, lembremos que tanto Laspeyres quanto Paasche não respeitam reversibilidade, reversão e circularidade.
Gabarito: Letra A

Aqui na 62, o gabarito é a letra E.
Sob imperfeita mobilidade de capitais e câmbio flutuante, as inclinações da LM e da BP não afetam o resultado proposto pelo modelo IS-LM-BP.
Não é à toa que temos apenas um gráfico para expansão monetária nessas condições. Isso se dá porque as inclinações não mudam a conclusão.
Isso já nos permitiria excluir as 2 primeiras alternativas.
Além disso, a expansão monetária leva a uma depreciação do câmbio provocada por uma redução dos juros e a necessariamente um aumento da renda.
Assim, eliminamos as letras C e D e temos a E como correta.
Gabarito: Letra E

Aqui na 63 precisávamos ir às contas.
Equilibrando o mercado para o Caso I (sem imposto), temos:
Q = P
Q = 50 – P
P = 50 – P
2P = 50
P = 25
Q = 25
Repare que tanto o excedente do consumidor quanto do produtor será um triângulo de altura 25 e largura 25. Multiplicando e dividindo por 2, temos suas áreas: 312,5 cada.
Logo, errada a alternativa D.
O equilíbrio para o mercado com imposto fica assim:
Pc = Pv + t
Q = Pv
Q = 50 – Pv – t
Pv = 50 – Pv – 5
2Pv = 45
Pv = 22,5
Pc = 22,5 + t = 22,5 + 5 = 27,5
Ou seja, o vendedor recebe $22,5 e o consumidor paga $27,5.
A nova quantidade de equilíbrio é de 22,5 unidades.
Logo, agora os excedentes do produtos e do consumidor serão dados pela área de triângulo com 22,5 de altura e 22,5 de largura:
22,5 * 22,5 = 506,25 506,25/2 = 253,125.
Note, portanto, que se tem uma inversão nas alternativas A e D.
É no caso I que se tem preço de equilíbrio de $25 e é no caso II que se tem excedente do consumidor igual a 253,125.
Além disso, a diferença de excedentes não é de 75, mas de 59,375.
Logo, errada a letra C também.
Veja ainda que a arrecadação do governo é dada pela quantidade de equilíbrio multiplicada pelo valor do imposto:
T = t*Q
T = 5*22,5 = 112,5. Logo, errada a letra B também!
Finalmente, a E é nosso gabarito!
O subsídio é apenas um imposto ao contrário.
Enquanto o imposto é a diferença entre o preço pago por consumidores e recebido pelos produtores, o subsídio é o oposto: é a diferença entre o preço que os produtores recebem e o preço que os consumidores pagam.
Ele gera rigorosamente o mesmo peso morto!
Pois bem: no mercado em questão, o imposto faz com que 2,5 unidades deixem de ser negociadas.
E o valor do imposto é $5.
Logo, o peso morto é dado pelo triângulo de largura 2,5 e altura 5.
2,5*5/2 = 6,25. Esse é exatamente o peso morto.
O mesmo que teríamos caso fosse um subsídio dos mesmos $5 no lugar do imposto.
Gabarito: Letra E

Aqui, temos uma afirmação pouco comum como o gabarito, que é a letra C.
De fato, se as preferências dos agentes forem quase-lineares, o teorema de Coase coloca qualquer solução eficiente com a mesma quantidade de externalidade, independente dos direitos de propriedade.
Mas repare que as outras alternativas poderiam ser excluídas com tranquilidade.
O Teorema de Coase impõe condições para que a solução de mercado resolva os problemas da externalidade. Logo, não é sempre. Errada a A.
A B está errada porque o, segundo o Teorema, a solução eficiente via mercado depende da ausência de custos de transação.
Na Letra D, a banca tenta confundir. Aquela situação trata do imposto PIGOUVIANO. Não existe imposto “coasiano”.
Por fim, a letra E “troca” custos de transação com direitos de propriedade. Segundo o Teorema, são os direitos de propriedade que precisam estar bem definidos. Custos de transação não devem existir.
Gabarito: Letra C

Aqui cabe recurso!
Note que temos uma Cobb-Douglas com expoentes iguais para ambos os bens!
Quando temos isso, sabemos que o consumidor, no seu ótimo, gastará metade da renda com cada bem.
Como a renda é R$ 2.000, ele gasta R$ 1.000 com cada.
Como o preço de X é 100, ele consome 10 unidades de X.
Como o preço de Y é 25, ele consome 40 unidades de Y.
Isso nos mostra o erro da C.
A letra A está errada porque a função é homogênea de grau 1 como um todo.
A utilidade marginal de X será decrescente em relação a X.
Já a letra E está errada por dois motivos. Primeiro porque a lei dos rendimentos marginais decrescentes, embora aplicável à teoria do consumidor por questões matemáticas, está atrelada à teoria da firma.
Além disso, a utilidade crescente em proporções cada vez menores para aumentos individuais em X ou Y. Como afirmação trata de ambos, X e Y, isso não é verdade. Se dobrar as quantidades de ambos os bens, por exemplo, a utilidade dobra.
Por fim, as alternativas B e D estão corretas.
Na B, de fato, para cada R$ 100 de acréscimo na renda, haverá acréscimo de 1 na utilidade. Isso pode ser visto pelo fato de que a derivada da função utilidade em relação á renda é 1/100. Mas também pode ser visto chutando valores. Note que se aumentarmos a renda do consumidor de R$ 2.000 para R$ 2.100, a utilidade sobe de 20 para 21. E assim sucessivamente.
Mas a D também está certa!
Neste tipo de função, a decisão do consumidor para a quantidade consumida de cada bem depende do preço do próprio bem e independe do preço do outro.
Assim, de fato, o consumidor, para determinar quantas unidades consumirá de X, olhará apenas para o preço de X, comprando metade da sua renda deste bem, nesse caso.
Gabarito: Letras B e D (questão a ser anulada)
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