
Olá, pessoal! Aqui é o professor Danuzio Neto e, neste artigo, vamos entender o mais recente desenvolvimento das regiões separatistas da Ucrânia, as quais o presidente russo Vladimir Putin reconheceu a independência nesta segunda-fera (21/2).
Neste artigo, vamos passar pelos principais tópicos que podem levantar dúvidas, como:
- Quais são as regiões separatistas
- O polêmico pronunciamento de Putin
- A entrada das tropas militares russas
- Como os outros países reagiram
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Quais são as regiões separatistas
As regiões separatistas que Putin reconheceu como independentes foram de Donetsk e Luhansk. Ambas fazem parte de uma grande região na Ucrânia denominada Donbass, em que a maioria da população é russa. Importante apontar que desde 2014, as duas regiões buscam a independência em um conflito que já registrou mais de 15 mil mortos.
O polêmico pronunciamento de Putin
O reconhecimento da independência das regiões foi acompanhado por um polêmico pronunciamento do presidente da Rússia.
Na mensagem, Vladimir Putin foi duro nas palavras e declarou que a Ucrânia faz parte da esfera cultura da Rússia e que é uma invenção da União Soviética.
Além disso, declarou que a Ucrânia não foi capaz de formar um estado sólido desde o fim da URSS e vive às bases de países estrangeiros, em especial os Estados Unidos.
Também apontou críticas à Otan. Segundo Putin, foi acordado de que, desde a dissolução da União Soviética, a Otan pararia de se expandir – o que não ocorreu. E, caso a Ucrânia faça parte da OTAN, o país serviria de base de ataques contra Rússia.
A entrada de tropas militares russas
Junto com o reconhecimento da independência dos países, o presidente russo anunciou a realização de uma missão de paz nas regiões separatistas, após acordos de cooperação e assistência mútua.
Com isso, Putin autorizou o envio de tropas russas para “garantir a segurança” dos países.
Os tratados de amizade e assistência mútua com o LPR e o DPR foram submetidos à Duma do Estado e encaminhados às comissões competentes.
Os acordos da Rússia com as “LPR e DPR” dão o direito de usar infraestrutura militar e bases militares no território um do outro e implicam proteção conjunta das fronteiras do Donbass.
Imagens desta noite de segunda-feira (21/2) já mostram as tropas militares russas entrando na região.
Como os outros países reagiram
Naturalmente, os países aliados à Rússia declararam apoio à independência das duas regiões, enquanto o restante mais ligado ao Ocidente se mostrou contrário. Até o momento, o que se sabe sobre a posição de alguns países e organizações internacionais é:
- Síria: fez o reconhecimento das duas repúblicas.
- Iêmen: o movimento Ansar Allah (Houthis) apoiou o reconhecimento da soberania das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, disse sua liderança.
- França: Macron condenou a decisão da Rússia de reconhecer a independência das repúblicas “LPR e DPR”. Ele também pediu sanções europeias contra a Rússia por causa desses reconhecimentos.
- OTAN: o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, condenou o reconhecimento russo do LPR e do DPR.
- Sérvia: Vučić disse que a Sérvia enfrentou pressão política após a decisão de Putin de reconhecer a DPR e a LPR – mas que 85% dos sérvios ficarão do lado da Rússia, não importa o que aconteça.
- Letônia: Letônia apela à UE para impor imediatamente sanções contra a Rússia.
- União Europeia: a União Europeia vai responder com sanções ao reconhecimento pela Rússia do DPR e do LPR, disseram os chefes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu. A UE afirmou que nunca concordará com a decisão da Rússia de reconhecer a independência do DPR e do LPR e que tomará imediatamente contramedidas.
Espero que, neste artigo, tenham entendido melhor sobre o que está acontecendo. Este é só o primeiro capítulo deste conflito. Confira abaixo uma live que também explico mais sobre o tema:
Grandes abraços, pessoal!
Professor Danuzio Neto
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