
Para o concurseiro mais acostumado, não é novidade: todos os candidatos têm o direito de contestação dos gabaritos e das notas atribuídas às provas. O procedimento é válido durante todas as etapas do certame.
Os famosos recursos têm, por grande finalidade, assegurar que o concurso público seja justo. Nas provas objetivas e discursivas, os recursos são mais comuns.
Geralmente em até 48h, a banca organizadora divulga um gabarito preliminar das provas. Porém, o resultado nunca agrada a todos, e os motivos são vários:
- erro na formulação do gabarito;
- troca de questões;
- mais de um alternativa correta;
- questão mal redigida;
- outros.
Como sabemos, as bancas organizadoras não são perfeitas, logo, também podem errar. Por esse motivo, e importante que os candidatos interponham recursos diante dos gabaritos preliminares. Com isso, a empresa pode se atentar a um erro que possa ter cometido.
Questione
É importante que você nunca deixe de confrontar sua prova com o gabarito divulgado. Afinal, pode ser você a pessoa que vai descobrir um erro importante. E é sempre bom lembrar: uma questão pode fazer toda a diferença na sua classificação final.
Também há prazo para interposição de recursos em concursos públicos. Geralmente, as bancas dão 48h, após a divulgação do gabarito preliminar para tal etapa.
Provas discursivas
Diferentemente das provas objetivas, as avaliações discursivas têm recurso mais complexo. Por mais que as fontes de correção sejam bem definidas em edital, o fator do erro humano pode sim influenciar na etapa.
Portanto, mais uma vez: é fundamental o confrontamento do que foi escrito e do que a banca acredita estar certo. Caso haja embasamento para reclamação, é possível contestar as penalizações sofridas.
Em determinados momentos, pode ser difícil contestar a banca na etapa discursiva, como nos exemplos abaixo:
- O candidato não entende penalizações por erros de português. Às vezes, escrevemos “por instinto”, sem notar que algo está errado;
- O candidato até conhece o assunto, mas não consegue organizar suas ideias no papel, o que deixa o texto mal escrito e de difícil compreensão.
Em ambos os casos citados, o candidato fica a mercê da banca organizadora. Portanto, é bom consultar um especialista em situações como essas. A ajuda de alguém embasado pode fazer toda a diferença.
As provas discursivas estão, cada vez mais, decidindo a lista de aprovados nos concursos públicos do país, dado que as notas das provas objetivas estão ficando muito niveladas.
Vale a pena?
É claro que vale a pena interpor recursos! Em várias vezes, um recurso te devolve décimos preciosos, que elevarão sua posição até a sua vaga.
Sabemos que, infelizmente, as bancas nem sempre são justas. Porém, devemos fazer tudo que está ao nosso alcance. Um recurso bem elaborado e embasado é fundamental, caso haja mesmo a necessidade.
Espero que vocês tenham entendido essa importante ferramenta disponível aos concurseiros.
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Um abraço,
Victor Dalton