
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, participou do programa “Bom Dia, Ministra” nesta terça-feira (16/12), e reforçou a expectativa de que o Concurso Nacional Unificado (CNU) se torne uma política pública permanente, com novas edições no futuro.
Durante o programa, Dweck respondeu a uma pergunta direta sobre a possibilidade de um “CNU 3”. A ministra foi cautelosa ao falar sobre prazos, especialmente por se tratar de uma decisão que dependerá do próximo governo, mas foi enfática ao destacar que foram tomadas medidas para garantir a continuidade do modelo.
“O que eu posso dizer é que a gente fez esse ano no CPNU 2 uma espécie de transferência de tecnologia para a ENAP [Escola Nacional de Administração Pública]”, explicou Dweck. A lógica, segundo ela, é que a ENAP, que já possui expertise em concursos públicos após a fusão com a antiga ESAF, se torne a “memória” do CNU. Dessa forma, independentemente de quem esteja à frente do governo em 2027, a instituição estará preparada para realizar novas edições.
A ministra vinculou a realização de um futuro concurso unificado à “exigência da própria sociedade” e à adesão de estados e municípios ao modelo. “A nossa expectativa diante da aceitação da população, diante do sucesso do concurso… é que tenha uma exigência da própria sociedade para que se continue fazendo e ENAP vai estar pronta para continuar fazendo o concurso”, afirmou.
Vale lembrar que o CNU 2 está em andamento, ofertando 3.652 vagas para 32 órgãos e entidades do Poder Executivo Federal, para cargos de níveis médio e superior de formação. As provas discursivas foram aplicadas no dia 7 de dezembro.
Além disso, a ministra já havia informado que não haverá edital do CNU no próximo ano. De acordo com Dweck, a estratégia do governo para 2026 será focada em otimizar os recursos já disponíveis, priorizando a convocação de candidatos aprovados em listas de excedentes de concursos anteriores e a finalização dos processos seletivos já em andamento.
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Novos concursos em 2026, mas poucos
Questionada sobre convocações para os cargos já aprovados em concursos específicos, a ministra Dweck confirmou que a perspectiva para 2026 é de poucas novidades.
“Acho que as [convocações de] 2025 já foram feitas”, disse. Ela citou apenas uma carreira que ainda está sob avaliação para possível chamada ainda este ano: “ tem uma carreira que talvez a gente chame esse ano, que é da Fiocruz. A gente tá avaliando se vai fazer já esse ano, no início do ano que vem, uma questão mais orçamentária”.
Para 2026, a expectativa também é modesta. “A ideia é que no início do ano que vem a gente chame mais uma leva aí de pessoas que já passaram nos concursos e deve ter poucas, mas algumas aprovações de concursos novos também no ano que vem”, afirmou.
Dweck ressaltou que a definição final depende da aprovação do orçamento. “A gente precisa ter o orçamento aprovado… a expectativa no Congresso é muito boa para que a gente consiga aprovar o orçamento e aí a partir da aprovação do orçamento a gente volta a fazer os nossos cálculos do que que é possível contratar no próximo ano”.
PEC 38: votação ficará para 2026
Durante a entrevista, a ministra também foi questionada sobre a PEC 38/2024, que propõe uma reforma administrativa no Congresso. Dweck se posicionou de forma crítica ao projeto.
Ela argumentou que a PEC, de autoria de um conjunto de deputados com destaque para o deputado Pedro Paulo, é “bastante ampla” e propõe uma “mudança constitucional muito grande”. Para a ministra, não seria necessário alterar a Constituição para promover melhorias na administração pública.
“A gente acha que não precisava ser mudança constitucional. Na verdade, a gente tem muita, tudo que a gente fez, essas foram 50 medidas que a gente fez, muitas delas legais, mas muitas infralegais, né? Então a gente acha que dá para fazer muita coisa sem mexer na Constituição”, declarou.
Dweck também avaliou que o projeto “ainda não tem uma maturidade suficiente para ser votado” e que “precisaria de uma discussão ampla”. Ela mencionou que o presidente da Câmara, Arthur Lira, já sinalizou que não há tempo para votação este ano, e sua expectativa é que a proposta passe por uma comissão para receber críticas e melhorias.
“Não tem problema nenhum uma proposta legislativa desse tamanho, mas desde que passe para uma comissão e que possa ouvir as críticas e possa ter melhorias, né, e mudanças importantes no projeto para que seja um projeto de fato do que ele se propôs a fazer, que é de melhoria da prestação de serviço pra população”, concluiu.
Confira, abaixo, trecho da entrevista com a ministra:
Resumo do CNU 2025
- Banca: FGV
- Vagas: 3.652
- Cargos: diversos
- Escolaridade: níveis médio e superior
- Salários iniciais: até R$ 17.726,42
- Inscrições: 2/7 até 20/7
- Taxa de inscrição: R$ 70,00
- Provas:
- Prova objetiva: 5/10
- Prova discursiva: 7/12
- Edital
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