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Concurso Câmara dos Deputados: confira os recursos para Técnica Legislativa!

Concurso Câmara dos Deputados: confira os recursos para Técnica Legislativa!

O gabarito preliminar oficial das provas do concurso Câmara dos Deputados foi divulgado nesta terça-feira, 12 de dezembro, e os professores do Direção Concursos se reuniram a fim de auxiliar os candidatos na elaboração de possíveis recursos!

Vale lembrar que o prazo para interposição de recursos contra o gabarito preliminar é de dois dias úteis, ou seja, no período entre 12h (meio-dia) do dia 12 de dezembro e 11h59min do dia 14 de dezembro de 2023, horário de Brasília-DF.

Clique aqui para realizar a sua interposição de recursos para Técnica Legislativa!

Atenção! Esta matéria está em constante atualização neste 13 de dezembro! Continue acompanhando pois, à medida que os professores identificarem novas possibilidades de recursos, o conteúdo será atualizado.

Confira, nessa matéria, as sugestões de recursos contra o gabarito oficial da prova de Analista Legislativo – Técnica Legislativa!

CONFIRA TODOS OS CURSOS DO DIREÇÃO!

Interposição de recursos – Técnica Legislativa

Antes de adentrar às sugestões de recursos elaboradas pelo time de professores do Direção Concursos, é necessário se atentar para o tipo da prova usada na correção: Prova Tipo 1 Branca.

Acompanhe as sugestões de recursos:

Recursos de Informática e Dados

Questão 51 – Prova tipo 1 branca – Manhã

Olá Concurseiro de Plantão, aqui quem vos escreve é o Professor Gabriel Pacheco!!!

O artigo de hoje é para apoiá-los na edição do recurso da questão 51 de Informática e Dados da Prova de Técnica Legislativa da Câmara dos Deputados (prova do Tipo Branca) para alteração do gabarito apresentado de B para D.

Primeiro ponto, para entender o que está sendo trabalhado aqui, a questão cobra parte do nosso conteúdo de operações a serem realizadas com arquivos e pastas no Explorador de Arquivos, onde temos algumas opções e operações que podem ser feitas com a seleção e arraste de um conteúdo sem o uso das teclas de controle “SHIFT” ou “CTRL”, conforme questão abaixo:

Então vamos lá, como regra e conforme encontramos na própria documentação oficial da Microsoft (link abaixo), caso seja selecionado um conteúdo e arrastado o respectivo conteúdo para outro local, sem a utilização de teclas de controle adicionais, o conteúdo inicial será movido, caso ele esteja na mesma unidade, se for em outra unidade, ele será copiado
https://support.microsoft.com/pt-br/office/mover-ou-copiar-um-item-para-outra-pasta-19768dfe-86c4-40bf-b82c-1c084b624492#:~:text=Selecione%20o%20item%20que%20voc%C3%AA,solte%20o%20bot%C3%A3o%20do%20mouse.
Neste caso, o avaliador está informando que Maria selecionou a pasta P1 e arrastou para cima da pasta P2 e a única coisa que vai acontecer é que P1 agora será movida para dentro de P2, ficando P2 com o seu conteúdo original, mais a pasta P1 e não conteúdo da pasta P1, logo, a solicitação a ser feita pelos Senhores é a de termos a alteração do gabarito de letra B para letra D.

Encaminho abaixo ainda alguns recortes de tela da operação que foi realizada para ficar claro para todos que irão entrar com o recurso.

OBS.: utilizem como base o texto acima, tanto que não escrevi o recurso na íntegra porque alguns simplesmente copiam e colam e se isso ocorrer a banca poderá não avaliar o recurso por estar igual ao recurso de outro candidato, ok? Então editem e criem seus recursos próprios com base no texto acima.

Veja a explicação, também em vídeo:

Questão 59 – Prova tipo 1 branca – Manhã

O segundo recurso de Informática e Dados refere-se a questão 59 da Prova de Técnica Legislativa, para alteração do gabarito da questão de B para C, tendo como base a ausência de dados específicos que justifiquem o gabarito da questão.

Segue o enunciado da questão:

Então vamos lá!

Vejam que o gabarito apresentado pela banca nos coloca as estratégias/assertivas II e III como estratégias complementares, mas em momento algum o avaliador nos pontua no decorrer do enunciado da respectiva questão qualquer tipo de informação que nos leve a acreditar que em algum momento o agrupamento dos alunos citado no item III deveria ou poderia ser feito, trabalhando aqui com um nível de subjetividade que não é esperado quando temos uma questão destas sendo trabalhada.

Logo, o item III não se justifica nem para atribuição de uma solução individual, nem para uma solução complementar, colocando então a nossa assertiva de número II como a melhor estratégia, mesmo considerando o seu final, onde ele pontua que seria “independentemente dos critérios do professor”, que ao meu ver deveriam sim ser considerados.

OBS.: utilizem como base o texto acima, tanto que não escrevi o recurso na integra porque alguns alunos simplesmente copiam e colam e se isso ocorrer a banca poderá não avaliar o recurso por estar igual ao recurso de outro candidato, ok? Então editem e criem seus recursos próprios com base no texto acima.

Lembre-se sempre: seu maior adversário é você!!!
Professor Gabriel Pacheco

www.instagram.com/professor.gabrielpacheco

Recursos de Raciocínio Lógico

Questão 43 – Prova tipo 1 branca – Manhã

Fala, meu aluno! Chegada a hora de tentar ganhar mais um pontinho aqui na sua prova a partir do recurso nessa questão polêeeemica!

Confira o enunciado:

Particularmente, sugiro que você tente a alteração de gabarito, como farei aqui, porque essa banca é complicada e será difícil ceder a anulação da questão, tomando como base o que aconteceu na prova do Senado em 2022.

Vamos a proposta de redação de recurso, lembrando que é interessante que você faça alguma alteração, para que seu recurso tenha validade.

“Caro examinador, sabe-se que a negativa de uma proposição condicional P -> Q é dada por P -> (~Q), com base em questão recentemente cobrada pela banca na prova do SENADO para consultor legislativo:

A negativa da frase:

“Se fizer sol amanhã, eu vou à praia.”

é:

  • (A) Se fizer sol amanhã, eu vou ficar em casa.
  • (B) Amanhã fará sol, mas eu não vou à praia.
  • (C) Se fizer sol amanhã, eu não vou à praia.
  • (D) Se não fizer sol amanhã, eu não vou à praia.
  • (E) Amanhã não fará sol e eu vou à praia.

Gabarito definitivo: letra C

Fonte: https://conhecimento.fgv.br/concursos/senado22/4

Além disso, a negação de A v B é dada por (~A) ^ (~B).

Com base nisso, e sabendo que a proposição fornecida no enunciado “Se Fred não for ao supermercado hoje, nós iremos a um restaurante ou passaremos fome” é da forma P -> (A v B), onde:

P: Fred não for ao supermercado hoje,
A: nós iremos a um restaurante,
B: passaremos fome,
a sua negativa será dada por P -> [(~A)^(~B)], isto é:
Se Fred não for ao supermercado hoje, nós não iremos a um restaurante e não passaremos fome.

Portanto, sugere-se à douta banca a alteração do gabarito para a letra D.”

Questão 42 – Prova tipo 1 branca – Manhã

Vamos tentar mais alguns recursos, agora para anular questões com base em extrapolação de edital!

Vamos às propostas de redação de recurso, lembrando que é interessante que você faça alguma alteração, para que seu recurso tenha validade.

“Caro examinador, para resolver a questão, são necessárias ferramentas de princípios de contagem ou análise combinatória. Porém, comparando-se os editais de raciocínio lógico de cargos distintos para o mesmo concurso, nota-se a presença deste conteúdo no edital 1 (item 9), mas não no edital 3:

Edital 1 – Contador, Informática legislativa e técnico em material e patrimônio:

1 Lógica: proposições, conectivos, equivalências lógicas, quantificadores e predicados. 2 Conjuntos e suas operações, diagramas. 3 Números inteiros, racionais e reais e suas operações, porcentagem e juros. 4 Proporcionalidade direta e inversa. 5 Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; dedução de novas informações das relações fornecidas e avaliação das condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. 6 Compreensão e análise da lógica de uma situação, utilizando as funções intelectuais: raciocínio verbal, raciocínio matemático, raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação de conceitos, discriminação de elementos. 7 Compreensão de dados apresentados em gráficos e tabelas. 8 Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméticos. 9 Problemas de contagem e noções de probabilidade.

Fonte: https://conhecimento.fgv.br/sites/default/files/concursos/cdep-edital-1-1a-retificacao-contador-informatica-legislativa-e-tecnico-em-material-e-patrimonio-final-1.pdf, pag 26.

Edital 3 – Técnica Legislativa:

1 Estruturas lógicas. 2 Lógica de argumentação: analogias, induções, deduções, abduções e conclusões. 3 Lógica sentencial (ou proposicional). 3.1 Proposições simples e compostas. 3.2 Tabelas-verdade. 3.3 Equivalências. 3.4 Diagramas lógicos. 4 Lógica de primeira ordem. 5 Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; dedução de novas informações das relações fornecidas e avaliação das condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. 6 Compreensão e análise da lógica de uma situação, utilizando as funções intelectuais: raciocínio verbal, raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação de conceitos, discriminação de elementos.

Fonte: https://conhecimento.fgv.br/sites/default/files/concursos/cdep-edital-3-1a-retificacao-tecnica-legislativa-vf.pdf, pag 24.

Veja a solução a seguir:

1) números que começam com 1,2, ou 3:

3 x 4! = 72

2) números que começam com 41, 42, ou 43:

1 x 3 x 3! = 18

3) números que começam com 451 e 452:

1 x 1 x 2 x 2! = 4

4) chega-se ao número 45312.

1 x 1 x 1 x 1 x 1 = 1

Onde n! é o fatorial de n.

Somando-se as possibilidades, tem-se que a posição do número 45312 é dada por:

72 + 18 + 4 = 1 = 95.

Portanto, da comparação dos editais, pode-se chegar à conclusão que tal conteúdo não deve ser objeto de cobrança para o presente cargo, afinal houve a extrapolação do edital com as ferramentas necessárias para resolver a questão.

Com isso, sugere-se à douta banca a anulação da questão.”

Questão 46 – Prova tipo 1 branca – Manhã

“Caro examinador, para resolver a questão, são necessárias ferramentas de geometria plana. Porém, comparando-se os editais de raciocínio lógico de provas recentes da douta banca, nota-se a presença deste conteúdo no edital 1/2023 da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, mas não no edital da questão:

Edital 1/2023 – Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina:

Lógica: proposições, conectivos, equivalências lógicas, quantificadores e predicados. Conjuntos e suas operações, diagramas. Números inteiros, racionais e reais e suas operações, porcentagem e juros. Proporcionalidade direta e inversa. Medidas de comprimento, área, volume, massa e tempo. Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; dedução de novas informações das relações fornecidas e avaliação das condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. Compreensão e análise da lógica de uma situação, utilizando as funções intelectuais: raciocínio verbal, raciocínio matemático, raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação de conceitos, discriminação de elementos. Compreensão de dados apresentados em gráficos e tabelas. Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméticos, geométricos e matriciais. Problemas de contagem e noções de probabilidade. Geometria básica: ângulos, triângulos, polígonos, distâncias, proporcionalidade, perímetro e área. Noções de estatística: média, moda, mediana e desvio padrão. Plano cartesiano: sistema de coordenadas, distância. Problemas de lógica e raciocínio.

Fonte: https://conhecimento.fgv.br/sites/default/files/concursos/edital_alesc.pdf, pag 27.

Edital 3 – Técnica Legislativa:

1 Estruturas lógicas. 2 Lógica de argumentação: analogias, induções, deduções, abduções e conclusões. 3 Lógica sentencial (ou proposicional). 3.1 Proposições simples e compostas. 3.2 Tabelas-verdade. 3.3 Equivalências. 3.4 Diagramas lógicos. 4 Lógica de primeira ordem. 5 Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; dedução de novas informações das relações fornecidas e avaliação das condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. 6 Compreensão e análise da lógica de uma situação, utilizando as funções intelectuais: raciocínio verbal, raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação de conceitos, discriminação de elementos.

Fonte: https://conhecimento.fgv.br/sites/default/files/concursos/cdep-edital-3-1a-retificacao-tecnica-legislativa-vf.pdf, pag 24.

Como para resolver a questão são necessários conhecimentos específicos do estudo de geometria plana, como a divisão de um hexágono regular em triângulos eqüiláteros, Portanto, da comparação dos editais, pode-se chegar à conclusão que tal conteúdo não deve ser objeto de cobrança para o presente cargo, afinal houve a extrapolação do edital com as ferramentas necessárias para resolver a questão.

Com isso, sugere-se à douta banca a anulação da questão.”

Questões 45 e 47 – Prova tipo 1 branca – Manhã

“Caro examinador, para resolver a questão, são necessárias ferramentas de proporcionalidade direta. Porém, comparando-se os editais de raciocínio lógico de cargos distintos para o mesmo concurso, nota-se a presença deste conteúdo no edital 1 (item 4), mas não no edital 3:

Edital 1 – Contador, Informática legislativa e técnico em material e patrimônio:

1 Lógica: proposições, conectivos, equivalências lógicas, quantificadores e predicados. 2 Conjuntos e suas operações, diagramas. 3 Números inteiros, racionais e reais e suas operações, porcentagem e juros. 4 Proporcionalidade direta e inversa. 5 Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; dedução de novas informações das relações fornecidas e avaliação das condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. 6 Compreensão e análise da lógica de uma situação, utilizando as funções intelectuais: raciocínio verbal, raciocínio matemático, raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação de conceitos, discriminação de elementos. 7 Compreensão de dados apresentados em gráficos e tabelas. 8 Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméticos. 9 Problemas de contagem e noções de probabilidade.

Fonte: https://conhecimento.fgv.br/sites/default/files/concursos/cdep-edital-1-1a-retificacao-contador-informatica-legislativa-e-tecnico-em-material-e-patrimonio-final-1.pdf, pag 26.

Edital 3 – Técnica Legislativa:

1 Estruturas lógicas. 2 Lógica de argumentação: analogias, induções, deduções, abduções e conclusões. 3 Lógica sentencial (ou proposicional). 3.1 Proposições simples e compostas. 3.2 Tabelas-verdade. 3.3 Equivalências. 3.4 Diagramas lógicos. 4 Lógica de primeira ordem. 5 Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; dedução de novas informações das relações fornecidas e avaliação das condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. 6 Compreensão e análise da lógica de uma situação, utilizando as funções intelectuais: raciocínio verbal, raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação de conceitos, discriminação de elementos.

Fonte: https://conhecimento.fgv.br/sites/default/files/concursos/cdep-edital-3-1a-retificacao-tecnica-legislativa-vf.pdf, pag 24.

Além disso, nota-se em outro edital da banca de prova aplicada no mesmo ano a pretensão de cobrança do conteúdo de forma explícita:

Edital 1/2023 – Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina:

Lógica: proposições, conectivos, equivalências lógicas, quantificadores e predicados. Conjuntos e suas operações, diagramas. Números inteiros, racionais e reais e suas operações, porcentagem e juros. Proporcionalidade direta e inversa. Medidas de comprimento, área, volume, massa e tempo. Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; dedução de novas informações das relações fornecidas e avaliação das condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. Compreensão e análise da lógica de uma situação, utilizando as funções intelectuais: raciocínio verbal, raciocínio matemático, raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação de conceitos, discriminação de elementos. Compreensão de dados apresentados em gráficos e tabelas. Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméticos, geométricos e matriciais. Problemas de contagem e noções de probabilidade. Geometria básica: ângulos, triângulos, polígonos, distâncias, proporcionalidade, perímetro e área. Noções de estatística: média, moda, mediana e desvio padrão. Plano cartesiano: sistema de coordenadas, distância. Problemas de lógica e raciocínio.

Fonte: https://conhecimento.fgv.br/sites/default/files/concursos/edital_alesc.pdf, pag 27.

Portanto, da comparação dos editais, pode-se chegar à conclusão que tal conteúdo não deve ser objeto de cobrança para o presente cargo, afinal houve a extrapolação do edital com as ferramentas necessárias para resolver a questão.

Com isso, sugere-se à douta banca a anulação da questão.”

Estarei na torcida para que ao menos isso a banca conceda seu ponto e te ajude a conquistar sua tão sonhada vaga!

Um forte abraço e sucesso na sua caminhada!

Professor Pedro Felippe.

Recursos de Regimento Interno da Câmara dos Deputados

Questão 03 – Prova tipo 1 branca – Tarde

Fundamentação do recurso:

A questão em deve ser objeto de anulação, visto que apresenta duas alternativas possivelmente corretas:

(C) Encaminhar ao autor, mediante decisão do Presidente, para que este proceda à sua adaptação regimental, permitindo, assim, interposição de recurso perante o plenário. Tal alternativa encontra amparo nos preceitos normativos dos artigos 111, §2º e 137, que estipulam que nenhum projeto poderá abranger duas ou mais matérias distintas, e que a Presidência deverá restituir ao autor qualquer proposição que contrarie as normas regimentais, assegurando, ao autor, o direito de interpor recurso.

(D) Submeter à análise das Comissões, incumbidas de avaliar a conveniência de desmembrar as matérias para formação de proposições autônomas, remetendo-as, em seguida, à Mesa para renumeração e distribuição. Esta alternativa encontra suporte no disposto no artigo 57, III, que preceitua que, na hipótese de distintas matérias figurarem em um mesmo projeto, as comissões podem separá-las para a formação de proposições individualizadas, remetendo-as à Mesa para os devidos fins de renumeração e distribuição.

Assim, a decisão de anulação fundamenta-se na existência de duas alternativas igualmente sustentáveis, conforme a legislação regimental em vigor.

Questão 14 – Prova tipo 1 branca – Tarde

Fundamentação do recurso:

A necessidade de anulação da questão se fundamenta na divergência apresentada na alternativa C (“o Diretor de Serviços de Segurança presidirá o inquérito instaurado para apurar a conduta de Maria, e o Corregedor ou Corregedor substituto presidirá o inquérito afeto a João”), que não está em consonância com as disposições regimentais.

O Regimento Interno estabelece, em seu Artigo 269, que: “Quando, nos edifícios da Câmara, for cometido algum delito, instaurar-se-á inquérito a ser presidido pelo diretor de serviços de segurança ou, se o indiciado ou o preso for membro da Casa, pelo Corregedor ou Corregedor substituto.”

O equívoco perpetrado pela banca reside na inversão do responsável pela presidência dos inquéritos.

Questão 21 – Prova tipo 1 branca – Tarde

Fundamentação do recurso:

A revisão da questão é imprescindível, com a alteração do gabarito para a alternativa A (“indeferir liminarmente a representação, considerando a situação pessoal de Joana”), em conformidade com o estabelecido pelo Código de Ética.

O referido código, em seu artigo 9º, §1º, preceitua que “qualquer cidadão é parte legítima para requerer à Mesa da Câmara dos Deputados representação em face do Deputado que tenha incorrido em conduta incompatível ou atentatória ao decoro […]”.

A assertiva em análise propõe que Joana, ao não atender ao requisito de cidadania para a apresentação do requerimento perante a Mesa, não possui legitimidade, resultando na não admissibilidade do pleito, o que, por conseguinte, enseja o indeferimento liminar.

Sendo assim, a revisão do gabarito se fundamenta no estrito cumprimento das disposições do Código de Ética, que estabelecem a exigência de cidadania para a validade do requerimento apresentado à Mesa da Câmara dos Deputados.

Questão 23 – Prova tipo 1 branca – Tarde

Fundamentação do recurso:

A necessidade de anulação da questão decorre da fundamentação do Regulamento do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, norma não contemplada no edital. Tendo em vista a ausência de previsão específica dessa normativa no edital do certame, a questão torna-se objeto de anulação.

Questão 26 – Prova tipo 1 branca – Tarde

Fundamentação do recurso:

A imperativa anulação da questão se fundamenta na incongruência com o disposto no Código de Ética. Este, em seu artigo 9º, §4º, prescreve que o Corregedor pode integrar o Conselho, contudo, sem prerrogativa de voto.

Diante dessa clara discrepância com o texto normativo, que estabelece a condição do Corregedor participar do Conselho, porém sem direito a voto, torna-se imprescindível a invalidação da questão.

Professor Lucas Córdova.

Recurso de Administração Pública

Questão 49 – Prova tipo 1 branca – Tarde

Para prova da Câmara dos Deputados no cargo de Analista Legislativo – Técnico de Material e Patrimônio realizada em 03/12/2023, foi considerada correto o item que afirmava:

“42. Há uma crise de legitimidade na Administração Pública causada pelo fato de que as tradicionais bases da teoria não mais atenderem às demandas dos envolvidos no campo do conhecimento. A teoria dominante da Administração Pública está centrada no modelo racional-legal. Sobre esse modelo, analise as afirmativas a seguir.

III. Prima por uma visão restritiva da razão humana. “

No entanto, a questão 47 considerou incorreto o item que afirmava que era uma crítica ao Modelo Racional Legal a visão estrita da razão humana (alternativa D).

De acordo com o dicionário Oxford o termo restrito significa:

“1. limitado, reduzido em relação a outro.

2. contido ou mantido em estreitos limites; limitado.”

Enquanto o termo estrito pelo mesmo dicionário significa:

“1. restrito, preciso, rigoroso, que ger. não comporta ampliação, extensão ou analogia.

2.severo quanto a requisito, ordem, determinação etc.”

Com base na definição do dicionário citado, os termos podem ser utilizados como sinônimos. Dessa forma, as afirmativas das duas questões são as mesmas, havendo apenas a simples troca de termos com o mesmo significado. Sendo palavras com o mesmo sentido, não há como invalidar a alternativa que afirma que é uma crítica ao Modelo Racional Legal a visão estrita da razão humana. Estando o item D correto.

Além disso, a alternativa considerada correta “a) não vincula adequadamente teoria e prática”, refere-se aos teóricos que defendem o modelo racional legal não conseguirem relacionar prática e teoria de maneira adequada. Percebe-se que essa não é uma crítica ao modelo em si, mas aos teóricos apoiados no modelo, tornando a alternativa A incorreta.

Dessa forma, impugna-se o gabarito preliminar proposto pela banca examinadora, que reconhece como correta alternativa A e solicito a revisão do gabarito para a alternativa D.

Professora Nicole Oliveira.

Recurso de Administração Geral

Questão 38 – Prova tipo 1 branca – Tarde

Eu, [Seu Nome Completo], candidato(a) inscrito(a) sob o número [Número de Inscrição], venho, respeitosamente, perante esta estimada Comissão, com fundamento nos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, bem como no direito à ampla defesa e ao contraditório, interpor o presente recurso contra o gabarito preliminar da questão 38. A discordância baseia-se nas divergências teóricas apresentadas pelas obras de Johan (2013) e Chiavenato (2023) em relação às Teorias da Administração.

Johan (2013) ensina que:

“Os princípios básicos que caracterizam o comporta- mento tipo Y, no ambiente organizacional, são os seguintes:

  • O esforço físico e mental aplicado ao trabalho é tão natural quanto o vivenciado em momentos de lazer;
  • O atingimento dos objetivos da organização está ligado às recompensas associadas e não ao controle rígido e às punições;
  • O indivíduo comum não só́ aceita a responsabilidade do trabalho como também as procura;
  • Os indivíduos são criativos e inventivos, capazes de buscar a solução para os problemas da empresa;
  • Os trabalhadores têm a capacidade de se autogerir nas tarefas que visam atingir objetivos pessoais e estratégicos da organização, sem a necessidade de ameaças ou punições;
  • O trabalhador normalmente não se dedica àquilo em que não acredita. Por isso, exige cada vez mais benefícios para compensar o incômodo de desempenhar uma função desagradável”.

Na visão de Chiavenato (2023), temos:

“Nova concepção da administração: Teoria Y

Baseia-se em um conjunto de suposições da teoria da motivação humana, como:

a)“A aplicação de esforço físico ou mental em um trabalho é tão natural quanto jogar ou descansar. O homem médio não tem desprazer inerente em trabalhar. Dependendo de condições controláveis, o trabalho pode ser uma fonte de satisfação (e deve ser voluntariamente desempenhado) ou uma fonte de punição (e deve ser evitado se possível).

b) O controle externo e a ameaça de punição não são os únicos meios de obter o esforço de alcançar os objetivos organizacionais. O homem deve exercitar a autodireção e o autocontrole a serviço dos objetivos que lhe são confiados.

c) Confiar objetivos é uma função de premiar, associada com seu alcance efetivo. As mais significativas dessas recompensas, como a satisfação das necessidades do ego ou de autorrealização, são produtos diretos dos esforços dirigidos quanto aos objetivos organizacionais.

d) O homem médio aprende, sob certas condições, não só a aceitar, mas também a procurar responsabilidade. A fuga à responsabilidade, a falta de ambição e a ênfase sobre a segurança pessoal são geralmente consequências da experiência de cada um e não características humanas inerentes e universais.

e) A capacidade de aplicar um alto grau de imaginação, de engenhosidade, na solução de problemas organizacionais é amplamente, e não escassamente distribuída na população.

f) Sob as condições da moderna vida industrial, as potencialidades intelectuais do homem médio são apenas parcialmente utilizadas”.

Assertiva II: A assertiva relacionada à Teoria Y, que sugere que os empregados são intrinsecamente motivados e procuram responsabilidades, sendo a gestão responsável por prover autonomia e oportunidades de crescimento, foi considerada incorreta pelo gabarito preliminar.

Contudo, esta interpretação merece revisão à luz das obras de Johan (2013) e Chiavenato (2023). Johan (2013) esclarece que, na Teoria Y, o esforço no trabalho é tão natural quanto em momentos de lazer, e que a motivação está atrelada às recompensas associadas ao alcance dos objetivos organizacionais, e não ao controle rígido.

Esta perspectiva ressalta a importância da motivação intrínseca e da busca por responsabilidades, o que está diretamente alinhado com o conteúdo da assertiva em discussão. Ademais, Chiavenato (2023), ao discorrer sobre a Teoria Y, enfatiza que “a aplicação de esforço físico ou mental em um trabalho é tão natural quanto jogar ou descansar”, e que “o homem deve exercitar a autodireção e o autocontrole a serviço dos objetivos que lhe são confiados”.

Tais afirmações corroboram a ideia de que os funcionários são motivados por fatores internos, como a satisfação das necessidades de ego e autorrealização, e não apenas por controle externo ou punições. Portanto, a assertiva em questão, ao abordar a motivação intrínseca e a procura por responsabilidades na Teoria Y, está fundamentada nas premissas apresentadas por ambos os autores.

A visão de que a gestão deve oferecer autonomia e oportunidades de crescimento é uma extensão lógica desses princípios, enfatizando a necessidade de um ambiente que favoreça o autocontrole e a autodireção dos funcionários.

Assertiva IV: A assertiva que discute o estilo de gestão democrático da Teoria Y, ressaltando a importância da participação dos funcionários no processo decisório, foi erroneamente classificada como incorreta no gabarito preliminar. Argumento que esta assertiva é, de fato, correta, com base nas obras de Johan (2013) e Chiavenato (2023). Johan (2013) destaca na Teoria Y que “Os indivíduos são criativos e inventivos, capazes de buscar a solução para os problemas da empresa”, o que implica diretamente a participação ativa dos funcionários na gestão e na resolução de problemas.

Esta perspectiva reflete um estilo de gestão que valoriza e encoraja a contribuição dos colaboradores, alinhando-se com o conceito de gestão democrática. Por outro lado, Chiavenato (2023) reforça este entendimento ao mencionar que na Teoria Y, “O homem deve exercitar a autodireção e o autocontrole a serviço dos objetivos que lhe são confiados”. Isso pressupõe um modelo de gestão que não apenas permite, mas também depende da participação ativa e responsável dos funcionários no processo de tomada de decisão.

A assertiva em questão, ao destacar o estilo de gestão democrático e a participação dos funcionários no processo decisório como característicos da Teoria Y, está, portanto, em plena concordância com os princípios delineados por Johan e Chiavenato. A banca examinadora, ao considerar esta assertiva como incorreta, parece desconsiderar o fundamento essencial da Teoria Y que enfatiza a motivação intrínseca, a criatividade e a capacidade de autogestão dos colaboradores.

Diante dos argumentos apresentados e com base na análise detalhada e criteriosa das premissas teóricas estabelecidas por Johan (2013) e Chiavenato (2023), venho requerer a esta digníssima Comissão de Avaliação a reavaliação do gabarito preliminar da questão em tela.

É imperioso ressaltar que a ponderação efetuada sobre as assertivas em discussão está firmemente alicerçada nas concepções administrativas contemporâneas desses renomados teóricos. A presente solicitação visa à retificação do gabarito para a alternativa B, correspondente à sequência de veracidade V – V – F – V, conforme as diretrizes e os princípios explicitados nas obras citadas. Esta proposição emerge não apenas do cotejamento fiel com os ensinamentos dos autores mencionados, mas também do compromisso com a precisão e a integridade acadêmica no processo avaliativo.

Assim, pautado nos fundamentos teóricos e na observância rigorosa dos conteúdos abordados, solicito a esta estimada Comissão a revisão do gabarito inicialmente proposto, considerando a opção B como a alternativa que reflete, de maneira mais acurada, as teorias administrativas em questão.

Questão 44 – Prova tipo 1 branca – Tarde

Vimos por meio deste apresentar recurso quanto ao gabarito preliminar divulgado, fundamentando nossa argumentação com base nas obras de Idalberto Chiavenato, especificamente “Gestão de Pessoas” (4ª edição, Manole, 2014, p. 394) e “Gerenciando com as Pessoas” (Gerenciando com as pessoas: transformando o executivo em um excelente líder de talentos: um guia para o executivo lidar com sua equipe de trabalho. 6. ed. Barueri [SP]: Atlas, 2023. p. 165).

Quanto à Assertiva I: A descrição do estilo de competição, conforme Chiavenato (2014), ressalta uma dinâmica de baixa cooperação e alta assertividade. Esta técnica é empregada primordialmente em contextos onde a rapidez e a decisão unilateral são prementes. A afirmação da assertiva I, que alude à alta assertividade e baixa cooperação do estilo de competição, é uma interpretação fidedigna da doutrina de Chiavenato (2014). Consequentemente, postula-se pela correção desta assertiva.

Acerca da Assertiva II: A representação do estilo de Abstenção (ou fuga) como sendo de alta assertividade e cooperação contradiz a exposição de Chiavenato, que o define como de baixa cooperação e baixa assertividade. Esta discrepância revela a imprecisão da assertiva II, ensejando a sua classificação como incorreta.

Relativamente à Assertiva III: O autor delineia a abordagem estrutural para a administração de conflitos como uma estratégia preventiva, que visa reestruturar condições antecedentes ao conflito, tais como diferenciação, escassez e interdependência. A assertiva III, ao abordar a reestruturação destes elementos antecedentes, coaduna-se integralmente com a teoria de Chiavenato (2023), razão pela qual deve ser considerada correta.

“Abordagem estrutural: baseia-se no fato de que o conflito surge das percepções criadas pelas condições de diferenciação, de recursos limitados e escassos e de interdependência”.

No que tange à Assertiva IV: Chiavenato esclarece que a abordagem de processo se concentra em conflitos já existentes, com o intento de atenuá-los mediante alterações no processo de gestão. Divergentemente, a assertiva IV sugere que a abordagem de processo visa a identificação de objetivos compartilhados para reduzir divergências, desviando-se, assim, da explicação do autor. Portanto, esta assertiva é incontestavelmente incorreta.

Diante do exposto, e com fundamento na doutrina de Chiavenato, impugna-se o gabarito preliminar proposto pela banca examinadora, que reconhece como corretas as assertivas II e IV. Tal posicionamento mostra-se contrário aos ensinamentos do autor citado. Requer-se, portanto, a revisão do gabarito para a letra B, que corretamente identifica as assertivas I e III como verdadeiras.

Professor Francisco Sousa.

Recurso de Português

Questão 38 – Prova tipo 1 branca – Tarde

É possível ver correção na letra B, haja vista que a ação intermediária pode ser entendida como a ação de tocar a campainha.

E as ações implícitas podem ser entendidas como a chegada ao local e a entrada no recinto.

Dessa forma, pelo fato de as letras B e C serem coerentes, solicito a anulação da questão.

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Gabarito extraoficial – Concurso Câmara dos Deputados

Os professores do Direção Concursos se reuniram a fim de elaborar uma correção das questões, juntamente com o gabarito extraoficial do certame!

De acordo com a banca FGV, organizadora da seleção, foram registrados, ao todo, 90.531 candidatos inscritos para concorrer às 140 vagas imediatas ofertadas, além das oportunidades em cadastro reserva.

Acompanhe, em vídeo, a correção da prova para Técnica Legislativa, realizada no dia 10 de dezembro:

Resumo do concurso Câmara dos Deputados

Esteja entre os PRIMEIROS em Fevereiro

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Juliane Freitas

Juliane Freitas

Formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal de Goiás e especialista em Marketing pelo IPOG.

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