
Em meio a declarações polêmicas, como a do atual presidente do INSS, a Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores de Saúde, Previdência e Assistência Social (Fenasps) emitiu uma nota conjunto reforçando a necessidade de um novo concurso público.
Em nota, a federação afirma que, apesar dos dados indicarem que há diminuição dos processos para análise e um suposto aumento de produtividade, “a realidade dos locais é muito diferente”.
A Fenasps alerta para o aumento de tempo de espera para concessão de benefícios e da fila de processos represados. Além disso, chama atenção para que o aumento de produtividade se dá, principalmente, “a uma pressão constante sobre os servidores e assédio generalizado nos locais de trabalho”.
De acordo com a federação, os servidores estão executando jornadas de 12 a 15 horas para bater as metas propostas. Com isso, a quantidade de servidores doentes aumenta. Cerca de 20% da categoria está afastada por problemas de saúde.
E, por mais que o número de processos esteja reduzindo, a quantidade atual de servidores não é suficiente para “reverter o caos no INSS”. E que os problemas só seriam resolvidos “com a realização de concurso público”.
Leia a nota na íntegra aqui.
Contratação de 10 mil servidores
A entidade estima que é preciso a contratação imediata de 10 mil servidores, com realização de certame ainda no primeiro semestre de 2020. E, além disso, a composição de 9 mil vagas para cadastro de reserva.
Porém, os representantes do governo afirmaram que não há orçamento o suficiente para realizar um novo concurso. Com isso, as entidades criticaram a justificativa, especialmente após levantar que serão gastos R$ 174 milhões por ano com a contratação de militares.
Elas contestaram do porquê o valor não será utilizado para contratar novos servidores.
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