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Maurício Miranda Sá • 09/07/2020
Um grupo de servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tornou pública, em carta aberta, uma proposta de reestruturação da entidade.
O texto diz, inicialmente, que o momento de incertezas pelo qual passa a instituição faz com que se demonstre “a necessidade urgente de uma proposta estruturante que fortaleça e reforce a importância da autarquia para a sociedade brasileira”.
Entre alguns pontos trazidos pelo Transforma INSS (como é intitulado o grupo de servidores), alguns chamam bastante atenção, como realização periódica de concursos, mudança na carreira e Curso de Formação Profissional.
O grupo não tem ligação direta junto à Administração do Instituto, mas conta com apoio de entidades que representam a categoria.
O concurso INSS é um dos mais esperados por concurseiros de todo o país e as notícias sobre sobre sua reestruturação é um sinal de alerta para aqueles que já começaram a preparação.
O movimento pode ser uma base de sustentação em uma eventual valorização da carreira.
Portanto, nesta matéria você irá saber TUDO acerca do Transforma e que impactos pode causar no concurso INSS.
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Um dos pontos mais importantes trazidos no projeto apresentado pelo Transforma INSS foi a periodicidade do concurso INSS, que, segundo a proposta, deve ser realizado a cada dois anos.
Haveria uma análise do quadro de pessoal, com dimensionamento da força laboral e limitações orçamentárias, para determinar qual a quantidade de vagas que seria ofertada em edital. Cita-se, no documento, exemplos como os concursos da carreira policial (Policial Federal) e das Forças Armadas.
Além dessa regularidade nas seleções, o grupo apresenta, na proposta, a realização de Curso de Formação Profissional específico para os novos servidores, bem como curso de capacitação contínua na entidade.
Uma das propostas que mexe diretamente com a carreira do servidor é a mudança de escolaridade na carreira de Técnico do Seguro Social. Hoje, para ingressar no cargo, basta possuir o ensino médio completo.
Porém, o Transforma INSS quer mudar isso, devido ao reconhecimento dos “altos níveis de complexidade e responsabilidade das atribuições do cargo”:
A mudança no requisito de escolaridade do cargo de Técnico não seria nada mais do que o pleno reconhecimento dessa complexidade e responsabilidade nas atribuições previstas.
Assim, não estaria em jogo uma mudança na essência do cargo, mas tão somente nos critérios de ingresso.
Hoje, conforme apresenta o documento, do total de servidores ativos, cerca de 70% dos cargos intermediários (nível médio) ocupados são providos por servidores com formação em nível superior.
Um novo concurso INSS deve ocorrer somente em 2022, visto que não foi enviado este ano (2020), ao Ministério da Economia, um pedido de autorização, que é requisito para que isso acontecesse ano que vem.
De acordo com resposta da autarquia, uma nova seleção viria somente após o término do contrato dos servidores temporários (inativos e militares), pois alega que esses temporários ajudarão a zerar o estoque de requerimentos à espera de análise há mais de 45 dias.
Portanto, o concurso INSS é uma opção a longo prazo, mas que se for o seu sonho, a preparação tem que começar tão logo possa, sem esquecer de olhar seleções periféricas, ou seja, que tenha cobrança de conteúdos similares ou próximos.
Confira, abaixo, os requisitos e salários dos últimos cargos que tiveram pedido de autorização pela autarquia:
CARGOS | REQUISITOS | SALÁRIOS |
TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL | NÍVEL MÉDIO DE ESCOLARIDADE | R$ 5.186,79 |
ANALISTA DO SEGURO SOCIAL | NÍVEL SUPERIOR | R$ 7.659,87 |
MÉDICO PERITO | NÍVEL SUPERIOR | R$ 12.683,79 |
Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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