Maurício Miranda Sá • 14/04/2021
A comissão dos servidores aprovados no último concurso MPU (Ministério Público da União), de 2018, se reuniu com o órgão no dia 13 de abril, para tratar de diversos assuntos, como nomeações, orçamento, prorrogação, suspensão do prazo de validade e mais. Nesta matéria, você verá um resumo dessas informações.
Vale registrar que desde o ano passado (2020), um novo concurso MPU vem sendo ventilado, mesmo com a realização da seleção de 2018. As oportunidades seriam para cargos diversos àqueles que estiveram presentes naquele edital (técnicos e analistas).
Também não custa informar que o diretor do SindMPU nacional, Adriel Gael, em entrevista concedida ao jornalismo do Direção Concursos, afirmou acreditar em um novo edital em 2022, para o cargo de Agente em Segurança e em 2023 para os demais cargos. Veja:
Questionada sobre como conseguiu fazer as nomeações de aprovados no último concursos, em dezembro de 2020, visto que o órgão já havia estourado o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (que é responsável por impedir essas nomeações) a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) do MPU informou que isso foi possível devido à exclusão, pelo TCU, do limite de gastos de algumas despesas de pessoal (como férias e licenças diversas).
O órgão também foi questionado quanto ao orçamento do MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) e se esse poderia ser utilizado para novas nomeações. Em resposta, a comissão foi informada que as vagas do MPDFT que não fosse utilizadas seriam remanejadas para outros ramos do MPU, mas que não poderiam ser preenchidas, visto que se estaria utilizando o orçamento desse, que já ultrapassou o limite possível pra tanto.
Sobre uma possível prorrogação do certame de 2018, a SGP indicou que uma discussão acerca da prorrogação do concurso MPU 2018 virá em momento oportuno, quando estivesse próximo do fim da primeira etapa de validade. Porém, segundo a comissão, o Ministério Público de mostrou favorável a essa prorrogação.
Sobre a suspensão do prazo de validade, diante da situação de crise financeira ocasionada pela pandemia de Covid-19 e levando em conta o que decidiu o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) no caso dos concursos do Poder Judiciário, a administração do MPU vai aguardar o posicionamento oficial, para só então tomar uma decisão e torná-la pública.
Por último, o grupo de aprovados perguntou sobre uma previsão de aumento nas arrecadações do MPU e quais foram os procedimentos adotados, para que volte aos limites da LRF. A SGP informou que nos meses de fevereiro e março deste ano houve um aumento nessa arrecadação.
Espera-se, assim, que o próximo relatório esteja melhor do que aquele que foi apresentado anteriormente. Porém, a Secretaria reiterou que somente quando o órgão voltar aos limites máximo e prudencial da LRF é que as nomeações dos aprovados no concurso MPU voltem a acontecer.
Por fim, a SGP disse que o Ministério Público da União está passando por uma reestruturação do seu quadro de pessoal, principalmente devido ao processo de informatização que a casa está passando, que foi definida durante a vigência da pandemia. Por isso, está havendo um redimensionamento de pessoal.
Portanto, antes de nomear o órgão irá verificar quais os setores que mais precisam de força de trabalho, para que a alocação dos novos servidores seja mais adequada.
Neste mês de abril, o jornalismo do Direção Concursos entrevistou Adriel Gael, servidor e diretor do Sindicato de Servidores do Ministério Público da União, para falar sobre o concurso MPU.
Se janeiro foi bom para o mundo dos concursos, não se engane: fevereiro pode ser AINDA MELHOR.
Muita gente acha que o ano só começar depois do carnaval.
Spoiler: o nome deles não vai sair no Diário Oficial como aprovado em 2024.
Você que quer estar entre os primeiros e ser aprovado ainda neste ano, só tem uma DIREÇÃO a seguir. Clique na imagem abaixo e mude seu destino:
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Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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