Concurso PCDF: “Não sabia nem mexer no Word, não sabia nem dividir sílaba”, conta aprovado do Direção Concursos

De medalhista mundial a aprovado no concurso público da Polícia Civil do Distrito Federal (concurso PCDF). Esta é a história de Alberto Azevedo, que conseguiu a aprovação no concurso público

Um acidente durante um campeonato acabou por muda a vida de Alberto por completo. Ao desejar aprender mais e saber sobre outras coisas, ele decidiu entre no mundo dos concursos públicos.

Confira abaixo um trecho da entrevista com o aprovado e, no final, veja a entrevista na íntegra:

Direção Concursos (DC): Por que decidiu estudar para concurso?

Alberto Azevedo (AZ): Foi uma combinação de fatores. Eu tive que fazer diversos procedimentos cirúrgicos por conta das lutas. O treino de karatê é muito lesivo, dá muito machucado no joelho, principalmente, e no olho, quando excede a força. Operei meu nariz, meus dentes. Determinado dia, em um Mundial, eu estava lutando com um menino da Palestina e o dedo entrou no meu olho. Eu acabei enxergando preto por dois dias. Depois, foi gradativamente diminuindo até ficar uns pontos pretos e minha cabeça doendo muito. Eu achei que ia ser para sempre e, nessa imaginação, pensei: “Caraca, não sei nem mexer no Word. Não sei nem dividir sílaba”. O primeiro ponto foi: “Eu vou sair, mas vou estagiar na área que eu estou cursando, que fazia Psicologia”. Mas eu não queria aquilo. Depois, eu lembrei de tudo que meus amigos tinham falado, amigos que tinham passado em concurso. E foi, nesse ponto, que eu pensei em seguir esse caminho e foi muito gratificante.

DC: Como eram os seus estudos para o concurso PCDF?

AZ: O PDF 2.0 foi muito top. É uma forma muito mais simples de você ler um PDF. Você pode escolher o tamanho da letra, pode destacar no PDF, você sabe a todo momento onde você está. Essas coisinhas fazem muita diferença a longo prazo. E ele é um ótimo material de consulta. No PDF 2.0, eu lia e, quanto mais longe o concurso estava, eu fazia como eu treinava. Eu estudava de cinco a seis matérias por dia. Eu dividia bastante, porque eu gosto de coisas muito ativas. Eu começava lendo mais PDF, fazendo os exercícios e montando o meu caderno de erros. Depois, muita revisão de PDF e fazendo as próprias questões discursivas. No terceiro momento, fazendo muitas questões por dia.

DC: Se você fosse indicar o PDF 2.0 para alguém, o que você citaria?

AZ: Para começar, o PDF 2.0 é personalizável. Você pode personalizar ele do jeito que você quiser e você pode tirar dúvida. É uma ótima ferramenta. Mas além disso, o que eu acho o principal, são os professores.

DC: Você viu alguma semelhança da vida de concurseiro com a de atleta?

AZ: O concurseiro que é aprovado ele é, com certeza, uma pessoa obstinada. Olhando para trás, eu fui muito resiliente e consegui aprender. Além do ensinamento de como aprender a perder e a ganhar, ser obstinado me diferenciou. Eu comecei a ver o mundo com outros olhos. O lugar onde eu moro era muito barulhento e eu fiquei uma pessoa mais fechada no meu quarto. Aproveitei a montar meu ciclo de estudos.

Confira a entrevista na íntegra abaixo:

Notas de corte do concurso PCDF

Confira a nota de corte abaixo que precisava ser obtida para ter a redação corrigida no concurso PCDF:

• Ampla Concorrência: 75,7 pontos (aproveitamento de 63%)
• Pessoas com Deficiência: 53,29 pontos (aproveitamento de 44,4%)
• Pessoas Negras: 67,10 pontos (aproveitamento de 55,91%)

A título de curiosidade, saiba também quais foram as notas mais altas do concurso PCDF Escrivão:

• Ampla Concorrência: 95,65 pontos (aproveitamento de 79,7%)
• Pessoas com Deficiência: 78,92 pontos (aproveitamento de 65,7%)
• Pessoas Negras: 90,23 pontos (aproveitamento de 75,19%)

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Fevereiro vai ser MELHOR que janeiro!

Se janeiro foi bom para o mundo dos concursos, não se engane: fevereiro pode ser AINDA MELHOR.

Muita gente acha que o ano só começar depois do carnaval.

Spoiler: o nome deles não vai sair no Diário Oficial como aprovado em 2024.

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