Maurício Miranda Sá • 30/07/2021
Uma dúvida recorrente entre aqueles que almejam a uma vaga na Polícia Rodoviária Federal (concurso PRF) é, sem sombra de dúvidas, quanto ao Curso de Formação Profissional (CFP) e suas características.
O então diretor-executivo do órgão, José Hott Júnior, sanou algumas dessas dúvidas. Em 2020, Hott respondeu as perguntas dos futuros policiais em seu Instagram oficial, dando ênfase ao CFP. Confira nesta matéria.
Abaixo, lista-se as 10 informações mais importantes dadas pelo diretor-executivo, sobre o Curso de Formação Profissional da PRF 2020 e os vindouros.
Para ingressar na PRF, é necessário possuir nível superior de escolaridade e muitos fazem a prova sem esse requisito básico, ingressando em um curso de tecnólogo, para suprir essa lacuna. Mas se não der tempo até a chamada no CFP, segundo diz Hott, é “Impossível” realiza-los de forma concomitante.
Durante o CFP o valor pago aos futuros Agentes da PRF é de pouco mais de R$ 5 mil, valor esse que é 50% do valor final do salário inicial na carreira, após a posse.
Conforme diz o diretor-executivo, a hospedagem é por conta do aluno e, por isso, existe a bolsa no valor de pouco mais de R$ 5 mil, para que esse tenha a possibilidade de arcar com essas despesas.
Houve, por tarde de José Lopes Hott, o esclarecimento sobre instrução de natação, que segundo afirma, não existe. Porém, deixou claro que o curso pode exigir “habilidades básicas em meios aquáticos” em determiandos momentos.
Segundo informou, a escolha pela lotação se dá através da classificação geral no concurso, e não pelas melhores notas no CFP.
Apesar de não ter prazo fixado, o Curso de Formação Profissional de 2020 terá 16 semanas, ou seja, quatro meses. Em 2019, o CFP teve 14 semanas. O próximo concurso PRF pode trazer um CFP com duração diferente. Ou seja, o prazo sempre varia.
Não há essa necessidade. Para cursar o CFP, basta, ao candidato, pedir licença no cargo público que exerce e, caso aprovado, pedir vacância, com o intuito de tomar posse em outro cargo inacumulável.
De acordo com Hott, tanto o sistema de armamento utilizado no Curso de Formação Profissional da PRF, quanto aquele utilizado no dia a dia da atuação no cargo é da marca Glock, cujos modelo e funcionalidade são de conhecimento interno.
Outra dúvida respondida foi quanto ao local onde será realizado o Curso de Formação Profissional da PRF. O CFP é realizado na UNIPRF, em Florianópolis, Santa Catarina.
Anteriormente, outras academias já foram utilizadas, como a da Polícia Federal. Porém, com estrutura própria, tal episódio não deve se repetir. A capacidade do local é de 1.200 alunos.
A frequência de 100% das atividades no CFP é obrigatória, sendo verificadas diariamente. As informações dão conta de que só são permitidas faltas justificadas num total de 15%.
Os aprovados no concurso PRF já podem consultar as respostas aos recursos contra a avaliação psicológica e o Teste de Aptidão Física. As respostas foram divulgadas na última quarta-feira (28/7) pela banca Cebraspe, organizadora do certame.
A banca também disponibilizou a consulta de local e horário para a avaliação biopsicossocial e para a avaliação de saúde. Os candidatos já passaram por teste físico, avaliação psicologia e envio de documentos.
Os exames laboratoriais e complementares e laudos médicos decorrentes das avaliações médicas especializadas deverão ser enviados no período provável de até 18h de 2 de agosto.
A avaliação clínica presencial será realizada no período provável de 31 de julho a 1º de agosto. Ainda restam as etapas de avaliação de títulos, avaliação biopsicossocial e o procedimento de heteroidentificação.
Os locais e horários de realização das demais etapas já estão disponíveis para consulta individual no site da banca organizadora do edital. Confira o cronograma de atividades do concurso PRF:
Cronograma oficial concurso PRF
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Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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