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Concurso PRF: “Não é para gênios, e sim para quem não desiste”, diz policial

Concurso PRF: “Não é para gênios, e sim para quem não desiste”, diz policial

Com as notícias recentes do pedido de autorização para um novo concurso PRF, o jornalismo do Direção Concursos vem buscando trazer conteúdos que interessam aos futuros novos servidores.

Pensando nisso, na noite da última terça-feira (14/6), foi entrevistado um casal de policiais do órgão, para tratar sobre diversos assuntos ligados ao concurso PRF, como o modo de preparação de cada um deles, durante a jornada da aprovação.

Mayque Sossai, servidor desde o ano de 2016 (concurso PRF 2013), e Talissa Guimarães, policial aprovada no último concurso PRF (2018) falaram, entre outros assuntos, sobre aspectos do órgão, o que você vai conferir ao longo desta matéria.

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Concurso PRF: preparação de tempo

Segundo Talissa Guimarães, sua preparação envolveu a gestão de tempo entre o trabalho e o estudo, já que, à época, era personal trainer (profissional de educação física).

Devido à flexibilidade na função, pois contava com alunos apenas nos períodos da manhã e noite, Guimarães dedicava o horário vespertino para se dedicar aos estudos.

Mayque Sossai, por sua vez, já era servidor público, quando ingressou na PRF. Aprovado com 21 anos no TJ RJ, decidiu mudar de cargo, sendo aprovado para agente penitenciário, para ter mais tempo na dedicação para o concurso PRF:

  • “No meu caso, achei interessante dar um passo atrás, para poder ter uma qualidade melhor de estudos e ter um pouco de lazer também, pois eu acho que tem que ter um equilíbrio, para conseguir durar muito tempo estudando”, disse.

Ambos tinham, de segunda a sexta, entre 4h e 6h de estudos e dedicavam o final de semana para fazer redações, questões, revisões e simulados.

Concurso PRF: planejamento dos estudos

Sossai abordou, no começo da entrevista, a quantidade de disciplinas vistas por dia. Conforme explicou, ele trabalhava, em média, com duas disciplinas diárias, separadas em turnos:

  • “Como eu funciono melhor pela manhã, deixava as disciplinas mais enjoadas (que eu tinha mais dificuldade) logo neste período e aquelas mais fáceis, no período da tarde, no qual eu já me encontrava bastante cansado. No final de semana, eu dedicava a fazer questões e, de vez em quando, algumas redações”, disse.

Talissa Guimarães caminhou, conforme suas próprias palavras, “de uma forma totalmente diferente”:

  • Eu caminhava com um bloco de matérias do edital inteiro (todas juntas). Eu fazia, em regra, duas matérias em teoria, duas matérias em revisão e exercício das demais”, confirmou a servidora.

Perceba que dois aprovados no mesmo concurso, com o mesmo grau de dificuldade ou, pelo menos, muito próximos, estudaram de formas bastante diferentes, alcança, igualmente, o objetivo traçado.

Dá para abandonar o estudo de uma disciplina?

Um tópico polêmico e que sempre é objeto de dúvidas entre muitos concurseiros é quanto ao “abandono” no estudo de alguma disciplina. Dá para ser aprovado utilizando dessa prática.

Segundo Talissa Guimarães, sim! A policial, conforme explicou, abandonou a matéria de física, pois entendeu que essa disciplina não era o seu forte e decidiu não dedicar tempo a ela:

  • “Como eu tinha muito facilidade na disciplina de português, eu acabei optando por não estudar a teoria e focar apenas em revisões e exercícios. Já no caso da física, que eu tinha muita dificuldade, decidi ‘abandonar’ a disciplina e garantir os pontos necessários nas matérias de direito”, continuou.

Confira o trecho:

No caso de Mayque Sossai, os estudos de legislação de trânsito e física ficaram um pouco no segundo plano. O servidor, por isso, garante que contou com a sorte:

  • “Eu garanti pontos nas disciplinas que sou muito bom e apliquei a tática do ‘chute consciente’ na banca Cespe/Cebraspe, pois comigo é tudo ou nada. Assim, analisei que, na prova, havia deixado muito mais questões falsas, que verdadeiras. Das 16 questões deixadas em branco, as marquei como verdadeiras e, nessa ‘brincadeira’ acertei seis assertivas de física, o que foi um pouco de sorte, também”, garantiu.

Importância de abrir o leque de possibilidades

Um dos pontos fortes da entrevista foi o testemunho de Mayque Sossai, que confessou não ter estudado para o concurso PRF de forma primária, ou seja, não era seu objetivo principal.

Ainda como inspetor penitenciário, Sossai afirmou que a diferença de salários (agente penitenciário e policial rodoviário federal ) não era tão grande e sua vontade era dar um salto na sua remuneração, ingressando no cargo de analista do concurso MPU.

Nesse momento deixou um conselho: “É aí que vem o detalhe. Às vezes, você tem o sonho de ser alguma coisa, mas não pode fechar as portas para outras. Como eu estava estudando para o cargo de analista do MPU e passei na 11ª colocação e chamaram apenas 11 (10 na ampla e um deficiente), ficando de fora das vagas, aproveitei o conhecimento nas disciplinas comuns e fiz o concurso PRF apenas para medir esses conhecimentos”. 

Confira o trecho:

Outros assuntos também foram abordados pelo casal PRF, Talissa Guimarães e Mayque Sossai, como revisões durante a preparação e aspectos interessantes acerca da instituição PRF, e você confere, na íntegra, ao final desta matéria. Veja, antes, o cenário atual do concurso PRF 2020:

Concurso PRF 2020: o que esperar?

Como se sabe, o concurso PRF não para de esquentar e, dia após dia, novidades são trazidas aos candidatos que sonham com uma vaga no órgão.

Durante os últimos finais de semana dos meses de junho e julho (2020), diretores da instituição vêm “instigando” os concurseiros, com perguntas e respostas sobre o órgão, dando a entender e até mesmo confirmando que um novo concurso está muito próximo.

A última notícia oficial foi sobre o pedido de autorização para o provimento de 2.700 vagas, ara provimento durante o mandato do presidente Jair Bolsonaro, que, inclusive, é um entusiasta da instituição.

Resumo concurso PRF

Entrevista casal PRF na íntegra

Maurício Miranda Sá

Maurício Miranda Sá

Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.

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