Maurício Miranda Sá • 15/07/2020
Com as notícias recentes do pedido de autorização para um novo concurso PRF, o jornalismo do Direção Concursos vem buscando trazer conteúdos que interessam aos futuros novos servidores.
Pensando nisso, na noite da última terça-feira (14/6), foi entrevistado um casal de policiais do órgão, para tratar sobre diversos assuntos ligados ao concurso PRF, como o modo de preparação de cada um deles, durante a jornada da aprovação.
Mayque Sossai, servidor desde o ano de 2016 (concurso PRF 2013), e Talissa Guimarães, policial aprovada no último concurso PRF (2018) falaram, entre outros assuntos, sobre aspectos do órgão, o que você vai conferir ao longo desta matéria.
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Segundo Talissa Guimarães, sua preparação envolveu a gestão de tempo entre o trabalho e o estudo, já que, à época, era personal trainer (profissional de educação física).
Devido à flexibilidade na função, pois contava com alunos apenas nos períodos da manhã e noite, Guimarães dedicava o horário vespertino para se dedicar aos estudos.
Mayque Sossai, por sua vez, já era servidor público, quando ingressou na PRF. Aprovado com 21 anos no TJ RJ, decidiu mudar de cargo, sendo aprovado para agente penitenciário, para ter mais tempo na dedicação para o concurso PRF:
Ambos tinham, de segunda a sexta, entre 4h e 6h de estudos e dedicavam o final de semana para fazer redações, questões, revisões e simulados.
Sossai abordou, no começo da entrevista, a quantidade de disciplinas vistas por dia. Conforme explicou, ele trabalhava, em média, com duas disciplinas diárias, separadas em turnos:
Talissa Guimarães caminhou, conforme suas próprias palavras, “de uma forma totalmente diferente”:
Perceba que dois aprovados no mesmo concurso, com o mesmo grau de dificuldade ou, pelo menos, muito próximos, estudaram de formas bastante diferentes, alcança, igualmente, o objetivo traçado.
Um tópico polêmico e que sempre é objeto de dúvidas entre muitos concurseiros é quanto ao “abandono” no estudo de alguma disciplina. Dá para ser aprovado utilizando dessa prática.
Segundo Talissa Guimarães, sim! A policial, conforme explicou, abandonou a matéria de física, pois entendeu que essa disciplina não era o seu forte e decidiu não dedicar tempo a ela:
Confira o trecho:
No caso de Mayque Sossai, os estudos de legislação de trânsito e física ficaram um pouco no segundo plano. O servidor, por isso, garante que contou com a sorte:
Um dos pontos fortes da entrevista foi o testemunho de Mayque Sossai, que confessou não ter estudado para o concurso PRF de forma primária, ou seja, não era seu objetivo principal.
Ainda como inspetor penitenciário, Sossai afirmou que a diferença de salários (agente penitenciário e policial rodoviário federal ) não era tão grande e sua vontade era dar um salto na sua remuneração, ingressando no cargo de analista do concurso MPU.
Nesse momento deixou um conselho: “É aí que vem o detalhe. Às vezes, você tem o sonho de ser alguma coisa, mas não pode fechar as portas para outras. Como eu estava estudando para o cargo de analista do MPU e passei na 11ª colocação e chamaram apenas 11 (10 na ampla e um deficiente), ficando de fora das vagas, aproveitei o conhecimento nas disciplinas comuns e fiz o concurso PRF apenas para medir esses conhecimentos”.
Confira o trecho:
Outros assuntos também foram abordados pelo casal PRF, Talissa Guimarães e Mayque Sossai, como revisões durante a preparação e aspectos interessantes acerca da instituição PRF, e você confere, na íntegra, ao final desta matéria. Veja, antes, o cenário atual do concurso PRF 2020:
Como se sabe, o concurso PRF não para de esquentar e, dia após dia, novidades são trazidas aos candidatos que sonham com uma vaga no órgão.
Durante os últimos finais de semana dos meses de junho e julho (2020), diretores da instituição vêm “instigando” os concurseiros, com perguntas e respostas sobre o órgão, dando a entender e até mesmo confirmando que um novo concurso está muito próximo.
A última notícia oficial foi sobre o pedido de autorização para o provimento de 2.700 vagas, ara provimento durante o mandato do presidente Jair Bolsonaro, que, inclusive, é um entusiasta da instituição.
Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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