Maurício Miranda Sá • 28/09/2020
O diretor-executivo da Polícia Rodoviária Federal, José Lopes Hott Junior, fez mais uma rodada com uma série de respostas a perguntas dos candidatos a uma vaga no concurso PRF 2020.
Dentre as principais, falou sobre data de publicação do edital, TAF, gravidez x Curso de Formação Profissional (CPF), vagas para engenheiros e profissionais de TI, investigação social, abrangência do concurso e data de prova!
Antes, não custa lembrar que na última semana (24/9), o presidente Jair Bolsonaro fez o anúncio de 2.000 vagas de Policial Rodoviário na corporação, durante visita à superintendência da PRF no Rio de Janeiro.
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A primeira pergunta respondida por Hott foi nada mais, nada menos que a previsão de publicação do edital. Em resposta, o diretor afirmou que, se depender da PRF, a publicação se dará em 2020.
No mesmo tema, um dos candidatos afirmou ter sonhado com o edital em 2021, com provas apenas em 2020. Com bom humor, Hott afirmou que o candidato “precisará antecipar esse sonho”.
Assim, fica claro que o órgão está trabalhando para que o edital do concurso PRF seja mesmo publicado este ano, apesar de as declaração de Bolsonaro deixarem em dúvidas quanto a isso (final de 2020 ou 2021).
Levando em consideração que a PRF pretende tornar público edital ainda em 2020, dá para se ter uma ideia de quando será a prova (de acordo com as respostas do diretor).
Bem, imagine que o edital seja publicado em dezembro. Sendo assim, as provas serão aplicadas em abril de 2021. Quer entender o motivo? Veja abaixo:
Uma das dúvidas mais recorrentes entre aqueles que almejam a uma vaga em cargos da carreira policial é quanto ao TAF (Teste de Aptidão Física). Na Polícia Rodoviária Federal não seria diferente.
Portanto, questionado sobre a possibilidade de mudança no TAF do concurso PRF 2020, com relação aquilo que foi aplicado no edital de 2018, o diretor foi enfático: “Não acho que terá nenhuma mudança relevante”.
Outra dúvida bastante recorrente é quanto a abrangência do concurso PRF. Muitos candidatos têm receio sobre isso, acreditando que o edital pode vir setorizado.
Nesse tipo de concurso, o candidato deve definir, no ato da inscrição, onde deseja ser lotado. Assim, José Lopes Hott foi questionado sobre a certeza de que a seleção terá abrangência nacional. A resposta foi direta e completa:
Uma das perguntas foi muito curiosa. Determinada candidata quis saber o que aconteceria caso engravidasse entre a aprovação e o Curso de Formação Profissional.
Com uma resposta simples, o diretor-executivo informou que basta solicitar o fim da fila e realizar o CFP seguinte.
“Quem já teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) cassada por multa pode reprovar na fase de investigação social?”. Essa foi a pergunta mais curiosa respondida por Hott.
Conforme sua explicação, “a investigação social apura a aderência do perfil ético do candidato”. Portanto, “nenhum fator é isoladamente determinante, pois os fatos são analisados no contexto a partir do contraditório e ampla defesa”. Veja!
Dois candidatos fizerem perguntas especificas de suas áreas de formação (engenharia e analista em tecnologia da informação). O primeiro perguntou se existem áreas destinadas a engenheiros. O segundo, sobre o desenvolvimento na carreira para candidatos com formação em TI.
Nas duas respostas, Hott afirmou sobre a importância e valorização desses profissionais. Para engenheiros, citou que há “várias atividades para as quais os conhecimentos técnicos em engenharia são importantes”.
No caso dos profissionais em TI, citou que “o desenvolvimento de tecnologia da informação está no centro das estratégias de policiamento modernas”. Assim, “tem muito espaço” na PRF.
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Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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