Maurício Miranda Sá • 10/03/2020
Muitos concurseiros se perguntam (e nos perguntam) qual é a melhor forma de proceder quanto aos seus estudos para concurso público através da resolução de questões.
A resposta, em regra, é sempre a mesma: em qual nível de conhecimento você se encontra? O seu estudo por questões está intimamente ligado a essa resposta.
No vídeo do link abaixo, Maurício Sá e Amanda Borges, coaches do Direção Concursos, analisam, minuciosamente o site do QC e ensinam ferramentas para otimizar o seu estudo por questões. Confira:
Assim como todo tipo ou forma de estudo, aquele realizado por questões busca fazer o aluno compreender um determinado conteúdo e fixá-lo na memória.
Quando se estuda a parte teórica de um conteúdo, normalmente, nem tudo que está presente no material produzido pelo professor é objeto de cobrança em prova e quem deixa isso de forma clara é justamente a questão.
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O mais correto, após esgotar o conteúdo teórico, é partir para a resolução de muitas questões, afim de apreender o assunto.
Fazendo isso, o aluno tem a real dimensão do que já caiu em prova, ou seja, do que pode ser objeto de cobrança pelo examinador.
Ao estudar um determinado assunto pela primeira vez, há uma vontade de sair marcando tudo que julgamos ser importante.
No momento em que se parte para a prática, percebe-se que muito do que foi marcado nunca foi exigido em prova, o que torna aquela marcação “inútil”.
Esse tópico é de suma importância principalmente para as revisões. Na feitura de muitas questões, o aluno irá perceber que um assunto, tópico, artigo, fórmula ou o que quer que seja é cobrado de forma regular por uma determinada banca, o que o torna prioritário para a prova.
Nas redes sociais, e seguindo profissionais que fazem coaching e mentoria para concursos, o aluno vai se deparar com dezenas de tipos de estudo por questões.
Porém, em linhas gerais, existem três tipos de estudo por questões de concursos públicos e seleções diversas. São eles:
O estudo por questões progressivo, ou clássico, é aquele que parte da teoria para a prática. Bem óbvio, não é mesmo? De maneira geral, todo e qualquer aprendiz deve obedecer a ordem cronológica das coisas.
Desconsiderando os autodidatas, quem pretende ter um bom rendimento na prática deve passar por um treinamento teórico anterior.
Assim, nesse tipo de estudo por questões, a prioridade é pela teoria e somente após esgotá-la é que se deve partir para a parte prática, qual seja, a resolução das questões referentes à teoria vista.
Também chamado de estudo reverso (ou remissivo), o estudo regressivo parte das questões para a prática.
É utilizado por alguns alunos para ter uma base prévia do que é importante no material teórico que venha a ser estudado posteriormente.
Apesar do nome, é sabido que, na maioria dos casos, para ter um bom aproveitamento nesse tipo de estudo, o aluno também precisa ter um mínimo conhecimento prévio da teoria.
A grande desvantagem do estudo regressivo por questões é o vício que pode causar, já que faz o candidato ficar preso naquele tipo de cobrança e, tudo que fuja do contexto já batido, faz com que o aluno se perca na resposta.
É um modelo de estudo reverso. Aqui, é bastante recomendável para aquele aluno que já estudou, anteriormente, um conteúdo teórico de forma qualitativa.
Esse aluno, por algum motivo, parou de estudar e que identificar se ainda está com a teoria retida na memória. É um método bastante utilizado por candidatos que buscam outros cargos, após aprovação em concurso.
A linha do tempo para alunos iniciantes deve, exceto as excepcionalidades, partir sempre do matéria teórico para as questões:
Para aqueles alunos avançados, os quais já se debruçaram diversas vezes pela teoria, o estudo pode tomar a lógica a seguir:
Em um dos eventos do painel dos concursos públicos, o professor Arthur Lima e o coach Maurício Sá debateram sobre o estudo através das questões e mapas mentais. Confira:
Nesta notícia, você terá uma visão completa sobre os Concursos 2020. Aqui, compilamos os editais cujos lançamentos estão previstos para este ano:
Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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