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STF julga possibilidade de redução no salário de servidores públicos

STF julga possibilidade de redução no salário de servidores públicos

O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará, na quarta-feira (27), oito ações que colocam em dúvida a constitucionalidade de trechos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em vigor desde 2000.

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Os pontos mais polêmicos tratam sobre a possibilidade de redução dos salários de servidores públicos. Também será discutida uma diminuição da jornada de trabalho desses trabalhadores. Além disso, o Executivo também poderia diminuir os repasses aos demais Poderes, em caso de estouro do limite de gastos.

Veja o vídeo e entenda

A LRF foi questionada por PT, PCdoB e membros de Ministérios Públicos Federais e de Contas. Eles entendem que a regra não deveria estabelecer limite de gastos com o pagamento do funcionalismo dos estados.

O dispositivo atual prevê que o limite de gastos com pessoal é de 50% das receitas. O número salta para 60% quando falamos em estados e municípios.

Entenda as regras

De acordo com a LRF, sempre que os gastos com pessoal forem superiores ao limite estabelecido pelo texto, os estados, o Distrito Federal e o governo federal deveriam reduzir em 20% as despesas com cargos comissionados e funções de confiança, promover a redução da jornada de trabalho e dos salários ou demitir servidores não estáveis.

Porém, em 2002, o STF considerou o texto inconstitucional. Isso porque a Constituição determinou que os salários dos trabalhadores são irredutíveis.

Diante do atual momento das contas públicas, secretários da Fazenda de alguns estados defendem, no STF, a revogação da decisão e a manutenção da possibilidade de redução da jornada e dos salários como forma de equilibrar as contas. No ano passado, 14 estados ultrapassaram o limite de gastos com pessoal previsto na LRF.

Veja os estados:

  • Minas Gerais;
  • Mato Grosso do Sul;
  • Rio Grande do Norte;
  • Rio de Janeiro;
  • Rio Grande do Sul;
  • Mato Grosso;
  • Sergipe;
  • Acre;
  • Paraíba;
  • Roraima;
  • Paraná;
  • Bahia;
  • Santa Catarina; e
  • Alagoas.

Gastos com inativos

Entre 2012 e 2017, a maior parte do aumento de gastos com pessoal foi com inativos (aposentados e pensionistas), informa o Tesouro. Além disso, essas despesas cresceram mais que as receitas atingidas.

Entre 2016 e 2017, os gastos com os quadros de pessoal subiram R$ 25 bilhões nas unidades federativas do país.

O ministro Alexandre de Moraes será o relator do caso. Cada um dos 25 dispositivos questionados da LRF será discutido separadamente. Com isso, espera-se uma longa análise.

Além disso, o julgamento deve durar mais que uma sessão plenária. Espera-se que, em 27 de fevereiro, sejam apresentadas apenas as sustentações orais das partes.

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Victor Gammaro

Victor Gammaro

Jornalista formado pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub). Trabalhou durante dois anos em agência de comunicação, além de experiência de três anos na redação do Correio Braziliense, como repórter da editoria de esportes. Entre outros eventos de relevância, cobriu as Olimpíadas do Rio de Janeiro, Copa do Mundo da Rússia e as Eleições Federais, em 2018. Coordenador de Jornalismo e Operações no Direção Concursos.

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