A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, usou as redes sociais nesta quarta-feira (27/8) para esclarecer os principais pontos da Reforma Administrativa em curso. Em uma série de posts no X, Dweck destacou que a Reforma Administrativa, em execução desde janeiro de 2023, tem como objetivo beneficiar toda a população, com foco na gestão do ciclo laboral dos servidores. “Na gestão de pessoas, cuidamos de todo o ciclo laboral: da entrada à saída do servidor. Realizamos o CPU, regulamentamos o estágio probatório e ampliamos para 86% o total de carreiras com 20 níveis”, afirmou a ministra.Ela também enfatizou a importância do diálogo com todas as carreiras para reestruturar o serviço público de forma sustentável. Entre as medidas destacadas, está a redução de salários iniciais elevados e a criação de uma tabela remuneratória mais justa. “Também reduzimos salários de entrada muito elevados e estamos aproximando carreiras, para avançar rumo a uma tabela mais justa e sustentável. Esse processo é fruto de diálogo e negociação com todas as carreiras”, escreveu Dweck.Confira publicações: Desde a criação do @GestaoGovBr, o presidente @LulaOficial deixou claro: nosso foco é uma Transformação do Estado que beneficie toda população. Essa é a nossa Reforma Administrativa, em execução desde janeiro de 2023. (1/12)— Esther Dweck (@edweck_rj) August 27, 2025 A ministra ainda abordou a necessidade de enfrentar privilégios no funcionalismo público. “É essencial enfrentar privilégios. A Reforma que conduzimos não mira redução do Estado, mas sim justiça e equilíbrio. Combater supersalários e distorções é garantir um serviço público mais justo e sustentável”, declarou. A proposta inclui a padronização da tabela remuneratória, limitando o salário inicial a 50% do teto de cada carreira. Por exemplo, se o valor máximo de uma função for R$ 20 mil, o piso não poderá ultrapassar R$ 10 mil. Sobre a estabilidade, Dweck reforçou que ela é “inegociável”, mas deve estar atrelada à avaliação de desempenho. “Estabilidade é inegociável. Ela protege o Estado, garantindo continuidade das políticas públicas e servidores livres para combater malfeitos. Mas precisa estar vinculada a uma boa avaliação de desempenho”, afirmou. A proposta prevê um novo modelo de gestão de desempenho, com planos de trabalho transparentes, metas institucionais e individuais, e até redução salarial para servidores que não cumprirem o acordado.Garanta sua aprovação!O Direção Concursos já aprovou candidatos nos concursos mais disputados do Brasil. Não fique de fora e comece agora a trilhar seu caminho rumo à aprovação! Conquiste a sua vagaReforma Administrativa Durante sua participação no painel “Os Caminhos e Desafios da Reforma Administrativa”, no evento Agenda Brasil: Destravando o Desenvolvimento, a ministra detalhou as diretrizes da proposta.Dentre os principais pontos da Reforma, Esther citou:Dimensionamento da força de trabalho;Transformação de cargos extintos;Criação de carreiras transversais;Realização de concursos unificados com mais diversidade;Reestruturação de carreiras;Banco nacional de temporários;Tabela remuneratória padronizada e programa de formação continuada;Avaliação de desempenho e combate à privilégios.O deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), coordenador do grupo de trabalho da reforma, complementou o debate ao esclarecer que a avaliação de desempenho será central para a progressão na carreira. “Uma coisa é avaliação de desempenho, outra coisa é bônus de resultado. A avaliação de desempenho que está na proposta é a avaliação individual do servidor e ela será fundamental para a progressão na carreira, porque nós vamos acabar com a progressão por tempo de serviço, vai ser por avaliação. Isso vai no centro da produtividade do serviço público, vai ser uma baita contribuição para a produtividade”, destacou. A proposta estabelece que todas as carreiras terão planos de cargos com pelo menos 20 níveis de progressão, nos quais a evolução dependerá não apenas do tempo de serviço, mas principalmente do desempenho. A expectativa é que a proposta seja votada em setembro, começando pela PEC (emenda constitucional), seguida de projetos de lei complementar e ordinária.Concurso Nacional Unificado (CNU 2025)Organizado pela Fundação Getúlio Vargas, o CNU 2025 oferta 3.652 vagas para 32 órgãos e entidades do Poder Executivo Federal, para cargos de níveis médio e superior de formação.Veja a distribuição por bloco temático:Bloco 1 – Seguridade Social: Saúde, Assistência Social e Previdência: 789 vagasBloco 2 – Cultura e Educação: 130 vagasBloco 3 – Ciências, Dados e Tecnologia: 212 vagasBloco 4 – Engenharias e Arquitetura: 306 vagasBloco 5 – Administração: 1.171 vagasBloco 6 – Desenvolvimento Socioeconômico: 286 vagasBloco 7 – Justiça e Defesa: 250 vagasBloco 8 – Intermediário – Saúde: 168 vagasBloco 9 – Intermediário – Regulação: 340 vagasOs aprovados receberão salários iniciais de até R$ 17.726,42.As avaliações objetivas serão aplicadas no dia 5 de outubro e terão as seguinte estrutura:Provas de nível superior90 questões de múltipla escolha com 5 alternativas (30 de conhecimentos gerais e 60 de específicos)Das 13h às 18h (5h de duração)Provas de nível médio68 questões de múltipla escolha (20 de conhecimentos gerais e 48 de específicos)Das 13h às 16h30 (3h30 de duração)Já as provas discursivas, que serão realizadas realizadas no dia 7 de dezembro, serão aplicadas da seguinte forma:Nível superior2 questões discursivasDas 13h às 16hNível médio1 redação dissertativa-argumentativaDas 13h às 15hEstude de graça com o Direção Concursos!Vocês pediram, nós atendemos!Agora, vocês podem TESTAR gratuitamente a assinatura do Direção Concursos e COMPROVAR a qualidade dos nossos cursos. 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