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Reforma administrativa: Paulo Guedes compara servidor a parasita

Reforma administrativa: Paulo Guedes compara servidor a parasita

Em seminário na Fundação Getúlio Vargas (FGV), Paulo Guedes comparou o servidor público a um parasita. “O hospedeiro está morrendo, o cara virou um parasita, o dinheiro não chega no povo e ele quer aumento automático”, afirmou.

A crítica foi feita em relação ao reajuste anual dos salários dos servidores. De acordo com o ministro, a maquina pública não se sustenta financeiramente por questões fiscais. Com isso, a carreira do funcionalismo precisa ser revista, em especial a questão do reajuste.

Ainda na apresentação do seminário, Paulo Guedes citou a pesquisa da Datafolha, em que 88% da população pesquisada foi a favor da demissão no funcionalismo público.

Projeto será enviado até dia 14/02

Ainda no seminário, Paulo Guedes afirmou que a reforma administrativa deverá ser enviada para apreciação do Congresso na semana que vem.

O presidente Jair Bolsonaro já havia apontado a possibilidade da reforma ser enviada em breve. Na quinta-feira (6/2), Bolsonaro, em uma live nas redes sociais, anunciou que a proposta seria enviada em pouco tempo. Agora, o ministro da Economia ofereceu uma data mais precisa.

A reforma administrativa estava prevista para apreciação ainda no final de 2019. No entanto, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) pediu a revisão de pontos polêmicos.

E, no início de 2020, o envio da proposta foi adiado novamente devido à urgência de aprovar o projeto de quarentena para a repatriação dos brasileiros que estavam em Wuhan, cidade chinesa foco de contaminação do coronavírus.

Pontos da reforma administrativa

Acompanhando as diversas entrevistas, é possível já saber alguns pontos presentes no projeto. Até o momento, sabe-se que, na reforma administrativa, constarão:

  • divisão dos servidores em três categorias: temporários, sem estabilidade (professores, pessoal administrativo e agentes policiais) e do Estado (auditor, diplomata e delegados da PF)
  • proibição de promoções e progressões por tempo de serviço
  • vedação de aposentadoras como forma de punição (“aposentadoria compulsória”)
  • eliminação de excessos de vantagens que beneficiam carreiras
  • estabilidade só após um período trabalhado e se avaliado pelo chefe adequadamente

Concursos 2020

Apesar da reforma, os concursos continuam a todo vapor. Por exemplo, o edital TJ RJ deve ser publicado ainda em fevereiro, com 169 vagas previstas. Além dele, o TCU tem 30 vagas autorizadas e o certame deve ocorrer no primeiro semestre. Outro concurso muito desejado é o Senado Federal, que prometeu edital ainda neste semestre. Mais concursos para 2020 aqui.

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Larissa Lustoza

Larissa Lustoza

Graduada em Jornalismo, já foi estagiária na área de Assessoria de Comunicação na Secretaria de Cultura do Distrito Federal, repórter por um ano no projeto de extensão da faculdade e estagiária no jornal online Metrópoles. Além disso, possui habilitação em design gráfico e em Lei de Acesso à Informação.

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