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Senado derruba veto de Bolsonaro e servidores podem ter reajuste

Senado derruba veto de Bolsonaro e servidores podem ter reajuste

Por

Maurício Miranda Sá
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Na noite da última quarta-feira (19/8), o Senado Federal decidiu derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro, que proibia reajuste salarial a servidores, durante a pandemia de Coronavírus. A proibição de aumento estava prevista até 31 de dezembro de 2021.

A decisão, por 42 votos a 30, pegou o Governo Federal de surpresa e o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a casa legislativa de “um péssimo sinal” e “cometeu um crime contra o país”:

  • “Colocamos muito recurso na crise da saúde, e o Senado deu um sinal muito ruim permitindo que justamente recursos que foram para a crise da saúde possam se transformar em aumento de salário. Isso é um péssimo sinal”.
  • “Pegar dinheiro de saúde e permitir que se transforme em aumento de salário para o funcionalismo é um crime contra o país”.
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O não reajuste salarial era “contrapartida” para socorro

Lembra-se que o impedimento a reajustes foi uma contrapartida definida pelo governo, para a liberação do pacote de socorro de R$ 60 bilhões a estados e municípios.

Segundo Guedes, há esperança de que a Câmara dos Deputados reverta essa situação, pois o veto do presidente Jair Bolsonaro, em suas palavras, foi importante na preservação de vidas e empregos:

  • Temos que torcer para a Câmara conseguir segurar a situação”.
  • “Foi um veto importante que o presidente fez, justamente em um momento decisivo, justamente esse gasto extraordinário que tivemos este ano, para preservar vidas, preservar empregos, isso correr o risco de se transformar em aumento de salário. Seria um sinal de irresponsabilidade e o presidente justamente vetou”.

Reajuste: categorias beneficiadas pelo Senado

Com a derrubada do veto, que ainda precisa ser analisada pela Câmara dos Deputados, os profissionais de segurança pública, saúde, e educação não estão impedidos de ter reajuste salarial mesmo durante a pandemia.

O debate

No debate estabelecido acerca da manutenção ou não do veto dado por Bolsonaro, o senador Major Olímpio defendeu a quedam afirmando que os estados, naturalmente, já teriam dificuldades no reajuste e, portanto, esse congelamento salarial como contrapartida é totalmente desnecessário.

Olímpio continuou afirmando que “é desumano” que os principais trabalhadores envolvidos no combate à pandemia sejam preteridos:

  • “Em todos os países do mundo quem está na guerra é condecorado. Nós estamos tirando direitos”, disse à Agência Senado.

Vulnerabilidade

A senadora Daniella Ribeiro, por sua vez, fez coro pela derrubada, enfatizando a vulnerabilidade desses servidores no combate à Covid-19 e destacou que são categorias que não podem trabalhar remotamente.

Outros senadores, como Álvaro Dias, Izalci Lucas e Rogério Carvalho também emitiram suas opiniões, afirmando que a permissão de aumento não torna esse uma obrigação, apenas deixando a cargo de estados e municípios a decisão.

Defesa do veto

Líderes do governo, no entanto, defenderam os vetos e se mostraram preocupados com o impacto financeiro que essa liberação pode ocasionar, inclusive prejudicando as demais ações propostas no combate ao Coronavírus.

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Maurício Miranda Sá

Maurício Miranda Sá

Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.