Maurício Miranda Sá • 10/08/2021
Na noite do último dia 9 de agosto, o Direção Concursos, através do seu canal no YouTube, entrevistou Christiano Andreata, auditor fiscal da Secretaria de Fazenda de Minas Gerais, para falar sobre o concurso Sefaz MG.
Em suas primeira palavras, Andreata agradeceu o convite e demonstrou empatia com os candidatos. “Eu gosto muito de falar com concurseiro, pois essa é uma ‘profissão’ das mais ingratas, porque o retorno demora muito e o reconhecimento das pessoas que nos circundam nem sempre é como a gente espera”, explicou.
Na sequência, o convidado fez uma breve análise sobre sua vida na auditoria fiscal mineira, mostrando o seu histórico de atuação na Sefaz MG, onde ingressou em 2004, quando tinha apenas 24 anos.
Solicito, Christiano Andreata respondeu aos questionamentos do jornalista Victor Gammaro e dos presentes no chat do evento. Você confere alguns dos principais trechos a seguir.
No primeiro questionamento sobre a situação do concurso Sefaz MG, Andreata disse que não tem muitas informações de “rádio-corredor”, visto que a atuação neste período de pandemia está sendo remota. No entanto, explicou o processo de busca por uma nova seleção.
Isso já vem sendo ventilado há uns cinco anos, devido o último certame ter acontecido há bastante tempo. Segundo explicou, os servidores vêm trabalhando no limite de suas atuações, mesmo com o advento do processo de trabalho cada vez mais digital.
Com o atual governo do Estado de Minas Gerais, o secretário de Fazenda foi convencido pela categoria em buscar novos provimentos através de concurso público. Conforme explicou, essa foi “uma primeira vitória”.
Para que o edital seja publicado, porém, existe ainda uma necessidade de enquadramento do estado nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, apesar das fases avançadas (com formação de banca, para a escolha da organizadora que ficará à frente das provas).
Sobre o número de vagas, Christiano acredita que poderá sim chamar o número de vagas que vem sendo noticiado na imprensa especializada (em torno de 300). “327 são muitas vagas. Concurso desse tamanho – área fiscal -, normalmente, só para a Receita Federal”, avisou.
Andreata informou, ainda, que a necessidade é grande, sem contar com a quantidade de servidores que já estão aptos a se aposentar, devido à reforma do regime próprio de previdência, que pode acelerar esse processo. “A necessidade pode aumentar, mas não quer dizer que vai chamar mais gente. Eu não contaria com isso”.
Vale ressaltar que, de acordo com as previsões do auditor, a expectativa é de muitas vaga, com lotação para grandes polos no estado, inclusive em Belo Horizonte.
O vencimento inicial do servidor público, aprovado no concurso Sefaz MG, é por volta dos R$ 21 mil. “É mais ou menos isso. Eu não vou cravar os ‘centavo”, pois isso depende do valor variável por produtividade”, disse o auditor, que aproveitou para dar um recado:
Muitos outros assuntos foram abordados pelo convidado. Se você gostou dessa pequena amostra, não deixe de assistir à entrevista completa com Christiano Andreata, auditor fiscal de Minas Gerias, para saber mais sobre a carreira dos aprovados no concurso Sefaz MG:
No começo deste mês de agosto, o Diário Oficial do Estado de Minas Gerais tornou pública a formação da comissão responsável pelo próximo concurso Sefaz MG (Secretaria de Fazenda de Minas Gerais).
O último concurso Sefaz MG ocorreu há treze anos, sendo realizado em 2007. A banca foi o NCE/RJ. Na época, foram oferecidas 400 vagas para Técnico Fazendário (nível médio) e 400 para Gestor Fazendário (nível superior).
Se janeiro foi bom para o mundo dos concursos, não se engane: fevereiro pode ser AINDA MELHOR.
Muita gente acha que o ano só começar depois do carnaval.
Spoiler: o nome deles não vai sair no Diário Oficial como aprovado em 2024.
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Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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