Redação Direção Concursos • 23/11/2021
O edital do concurso para o Tribunal de Contas da União (concurso TCU) está com inscrições abertas para o preenchimento de 20 vagas imediatas, mais cadastro de reserva, para o cargo de auditor de controle externo.
O prazo para candidatura seguirá até 20 de dezembro de 2021, com taxa no valor de R$ 180. As provas estão marcadas para 13 de março (objetiva) e 22 de maio (discursiva).
O edital tem chamado a atenção pela remuneração básica inicial de R$ 22.000, além de benefícios, assim também como as atividades a serem desempenhadas no órgão.
Auditores do TCU ganharam grande notoriedade midiática nos últimos anos pelo papel no combate à corrupção, o que também desperta curiosidade dos candidatos.
E se para quem está de fora o concurso TCU chama atenção, o Auditor Federal de Controle Externo (AUFC) do TCU, Erick Alves, demonstra que a carreira realmente faz jus à admiração.
Ele foi aprovado em 6º lugar no concurso de 2007, para trabalhar em Brasília e atualmente exerce o cargo na atividade-fim do órgão, o controle externo.
Atua instruindo prestações de contas e coordenando auditorias e inspeções. “Confesso que acho minha função extremamente gratificante, já que consigo enxergar os resultados dos meus esforços”, afirma.
Confira abaixo os principais pontos apresentados pelo auditor do TCU e professor do Direção Concursos, Erick Alves:
O Tribunal de Contas da União (TCU) é um órgão independente e autônomo, com orçamento próprio, responsável por exercer o controle externo da Administração Pública Federal.
O órgão é técnico, e tenta sempre coibir fraudes e desvios de recursos do erário. Além disso, o Tribunal contribui para a transparência e do desempenho da gestão pública.
Como sabemos, o Poder Público, por força de disposição constitucional, está obrigado a prestar contas de todo dinheiro que arrecada e gasta, pois é dinheiro da sociedade. No âmbito da União, o órgão responsável por assegurar a boa aplicação dos recursos públicos é o TCU.
Na prática, o TCU tem competência para fiscalizar todas as receitas e despesas da União.
Por exemplo, o TCU fiscaliza as obras realizadas pelo Governo Federal, o atendimento nos hospitais públicos beneficiados com recursos da União, a realização de concursos e as respectivas nomeações nos órgãos e entidades federais, a aplicação de recursos na educação, entre outras ações.
O objetivo é verificar se em tais atividades foram observadas as regras e os princípios administrativos, entre eles o da legalidade, da legitimidade, da moralidade e da economicidade.
É um trabalho significativo, ainda mais considerando o tamanho do orçamento da União, na casa dos trilhões de reais. É muito dinheiro para fiscalizar!
Por isso é que o TCU precisa estar bem estruturado e com um quadro de pessoal qualificado e motivado para bem desempenhar suas funções.
Nesse contexto, o Tribunal de Contas da União possui um quadro de servidores que compreende, basicamente, os cargos de Auditor Federal de Controle Externo, de nível de graduação superior, e de Técnico Federal de Controle Externo, de nível médio.
Vamos então falar um pouco mais sobre esses cargos. Afinal, quanto ganha um Auditor e um Técnico de Controle Externo? O que faz? Onde trabalha? Quais os desafios e os benefícios do cargo?
É o que veremos em seguida.
Os Auditores Federais de Controle Externo (AUFC) atuam na área-fim do Tribunal, emitindo pareceres que irão subsidiar as decisões adotadas pelo corpo de Ministros da Corte.
Um Auditor do TCU pode realizar tanto trabalhos internos – a exemplo da instrução de processos de contas – como trabalhos externos – como a realização de auditorias e inspeções.
Além disso, os Auditores também podem exercer funções de confiança, atuando como dirigentes das unidades técnicas do Tribunal ou como assessores diretos dos Ministros e Procuradores do Tribunal.
O AUFC tem total independência funcional.
Explico: o servidor pode manifestar-se sobre sua análise e/ou opinião nos trabalhos que realiza. Ou seja, o trabalho é feito sem influências internas ou externas, que poderiam atrapalhar um serviço tão sensível.
Considero a independência funcional uma das características que mais contribuem para a satisfação pessoal dos Auditores do TCU com o cargo que ocupam.
Auditores e Técnicos do TCU devem cumprir uma jornada semanal de 35 horas, com banco de horas e controle de frequência eletrônico.
Particularmente, vejo como uma vantagem a forma como o Tribunal controla a frequência dos seus servidores.
A equipe pode programar seus dias com antecedência e o trabalho de um compensar o do outro. Também não há briga com o chefe, já que o controle é eletrônico, realizado nas catracas de entrada do Tribunal. É uma relação ganha-ganha.
Ainda tem um detalhe: há chance de redução da carga horária, desde que o servidor esteja matriculado em algum curso de interesse da casa. A jornada, nesses casos, pode diminuir para 25 horas semanais.
Muitos perguntam se é possível trabalhar de casa sendo um AUFC do TCU.
A resposta é positiva! O TCU foi um dos órgãos pioneiros na implantação do tele-trabalho no âmbito da Administração Pública.
Assim, em processos de esforço individual, é possível trabalhar no conforto do lar, mediante ajuste de desempenho com o chefe.
A remuneração inicial do cargo de Auditor do TCU é de R$ 21.947,82, chegando a R$ 31.428,91 no final da carreira.
Já remuneração do cargo de Técnico do TCU vai de R$ 12.697,54 no início da carreira a R$ 17.698,39 no final.
Segue uma tabela mostrando a progressão completa, elaborada com base em informações disponíveis no site do TCU:
Cargo | Remuneração | Cargo | Remuneração | |
AUFC 13 | R$ 31.428,91 | TEFC 13 | R$ 17.698,39 | |
AUFC 12 | R$ 30.556,63 | TEFC 12 | R$ 17.201,16 | |
AUFC 11 | R$ 30.015,39 | TEFC 11 | R$ 16.852,45 | |
AUFC 10 | R$ 29.486,98 | TEFC 10 | R$ 16.514,22 | |
AUFC 9 | R$ 28.291,55 | TEFC 9 | R$ 16.247,10 | |
AUFC 8 | R$ 27.802,72 | TEFC 8 | R$ 15.927,06 | |
AUFC 7 | R$ 27.241,80 | TEFC 7 | R$ 15.559,23 | |
AUFC 6 | R$ 26.695,97 | TEFC 6 | R$ 15.259,76 | |
AUFC 5 | R$ 25.646,40 | TEFC 5 | R$ 14.969,30 | |
AUFC 4 | R$ 25.148,28 | TEFC 4 | R$ 14.635,25 | |
AUFC 3 | R$ 24.664,70 | TEFC 3 | R$ 14.312,72 | |
AUFC 2 | R$ 24.195,19 | TEFC 2 | R$ 14.001,40 | |
AUFC 1 | R$ 21.947,82 | TEFC 1 | R$ 12.697,54 |
O Tribunal oferece também auxílio-saúde e auxílio-alimentação, além da possibilidade de exercer funções de confiança, o que também gera acréscimos na remuneração do servidor.
Importante ainda destacar que o servidor chega ao ápice da carreira muito rápido, em torno de 6 anos, pois a progressão de um nível para outro ocorre a cada 6 meses!?
Mais um ponto a favor do TCU!
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O cargo de Auditor Federal de Controle Externo exige nível superior de escolaridade, em qualquer área, ou seja, não há requisito de formação específica. Inclusive, a formação superior pode ser em grau de tecnólogo.
Entre nós existem engenheiros, contadores, administradores, advogados, militares, publicitários, economistas, psicólogos, dentistas…enfim, a variedade de formações acadêmicas é uma característica marcante dos Auditores do TCU.
Por sua vez, para a posse no cargo de Técnico Federal de Controle Externo é necessário possuir certificado de conclusão de curso de nível médio.
Modéstia à parte, o TCU é conhecido pela qualidade do quadro de pessoal. Nesse sentido, o Tribunal incentiva e facilita a participação dos AUFC em cursos, eventos, congressos e palestras.
No meu caso, por exemplo, concluí um curso de Mestrado na Universidade de Brasília, totalmente apoiado pelo TCU. Durante o meu “período universitário”, minha jornada de trabalho foi reduzida, bem como outras vantagens.
De acordo com o resultado da sua avaliação de desempenho, o servidor do TCU ganha um determinado número de pontos que podem ser trocados por benefícios funcionais.
É possível, por exemplo, que um curso seja custeado pela casa, ou tirar mesmo alguns dias de folga.
Trata-se de um verdadeiro “programa de milhagem”, que tem o objetivo de estimular e premiar o bom desempenho funcional.
As férias no TCU são de 30 dias, podendo ser divididas em até três períodos.
Também temos direito ao recesso anual, entre 17/12 e 16/1, como está previsto no Regimento Interno do TCU.
O TCU conta com uma infraestrutura bastante satisfatória.
A sede em Brasília possui estacionamento coberto, restaurante, berçário, academia, barbearia, manicure, agências bancárias, posto médico, biblioteca e diversas outras facilidades.
Poder resolver grande parte dos problemas no órgão é um diferencial interessante.
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