A quarentena no estado do Piauí, causada pelo surto do coronavírus, foi prorrogada pelo governador Wellington Dias. Agora, a população é aconselhada a permanecer no isolamento social até o dia 30/4.
Entre as medidas tomadas pelo governo, há a suspensão das aulas na rede pública estadual, das atividades comerciais (exceto essenciais), educacionais e religiosas. Além disso, o governador autorizou a suspensão dos prazos dos concursos públicos.
De acordo com Dias, a medida tem a intenção de proteger os direitos dos candidatos aprovados. “O concurso pausa o prazo de contagem de sua vigência e volta a contar com o fim do decreto de calamidade. O objetivo é que as pessoas que fizeram o concurso não tenham prejuízos“, declarou.
Diversos concursos foram suspensos
A decisão de suspender os concursos públicos durante o prazo em que durar o surto de coronavírus foi tomada por diversos órgãos e outros estados. Há, inclusive, um projeto de lei que propõe a suspensão dos prazos de todos concursos enquanto perdurar o estado de calamidade.
Veja abaixo algumas seleções que foram suspensas:
- TJ SC: o concurso teve todas suas atividades suspensas, contando a partir do dia 31/3. Ainda não há previsão de lançamento de novo cronograma.
- Sefaz AL: o resultado da prova discursiva e a avaliação biopsicossocial foram adiadas.
- Sefaz DF: a segunda fase do certame foi suspensa. Previsão para retorno das atividades somente em agosto.
- PCDF: o edital com 300 vagas para Escrivão tinha data de prova marcada para 15 de março, mas foram suspensas. Ainda não há nova data para realização do certame.
- IBGE: com o censo foi adiado para 2021, as provas para Recenseador e Agente Censitário foram suspensas.
Você pode conferir a situação de todos os concursos que nossa equipe de jornalismo apurou que foram suspensos por meio deste link.
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Projeto de lei sobre a suspensão dos concursos
Em entrevista a nossa equipe de jornalismo, o autor do projeto de lei que sugere a suspensão dos prazos de concursos públicos acredita que a medida oferece “um novo fôlego aos concurseiros”.
Segundo o deputado Rafael Motta (PSB-RN), “eles [concurseiros], que sonham com a estabilidade que o serviço público oferece, só elogiaram a nossa iniciativa. Muitos estavam receosos com os certames que estavam com prazos por vencer nesse período”.
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