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Maurício Miranda Sá • 17/04/2020
Nilson Diniz, delegado da Polícia Civil do Paraná, em entrevista ao professor Júlio Ponte, falou sobre a carreira de policial civil e debateu acerca do último edital concurso PC PR publicado para provimento de cargos no órgão.
Aprovado em 2002 no concurso da Polícia Civil do Rio de Janeiro, para o cargo de inspetor, Diniz, após 8 anos na função, foi aprovado em 2009 para agente da PCDF e escrivão da Polícia Federal, mas acabou optando pelo cargo do Distrito Federal, devido à lotação se dar em Brasília.
No último concurso PC PR, em 2013, Nilson Diniz acabou por ser aprovado em primeiro lugar para o cargo de delegado de Polícia Civil, o qual fora seu sonho desde a infância.
Além da PC PR, o delegado também foi aprovado para o cargo de Policial Legislativo, mas em decisão difícil, decidiu optar por seguir o sonho e, assim, continuar atuando na corporação policial paranaense.
Vale lembrar que o edital do concurso PC PR foi publicado há poucos dias, com 400 vagas para provimento imediato nos cargos de investigador, com 300 vagas, papiloscopista, com 50 vagas e delegado, também com 50 vagas.
A banca responsável pelo concurso é a FUNPAR e o nível de escolaridade para todos os cargos oferecidos em edital é o superior completo.
As inscrições para o concurso PC PR se darão dos dia 04 de maio à 02 de junho, com taxa de inscrição nos valores de R4 120 e R$ 200 (a depender do cargo), e as provas serão realizadas na data provável de 26 de julho (2020).
O delegado Nilson Diniz, de forma menos técnica, diz como funcionam, basicamente, as atividades na Polícia Civil do Paraná.
Apresenta, também, de forma mais coloquial, quais as competências de cada cargo e como se dão os procedimentos investigativos na polícia.
Em importante trecho da entrevista, Diniz fala sobre a atividade administrativa de competência de um delegado de Polícia Civil.
Importa lembrar que, além da atividade jurídica exercida pelo cargo, conduzindo investigações que levarão à descoberta de um possível crime, o delegado também é responsável pela gestão burocrática na unidade em que está lotado.
“O delegado, além de realizar essa atividade jurídica, é responsável pela atividade administrativa da unidade policial a qual está vinculado. Ou seja, é de responsabilidade do delegado a lotação dos demais servidores, a locação de recursos materiais…Isso tudo faz parte do rol de atribuição de um delegado de polícia”, disse.
Uma das partes desta entrevista que mais chama atenção dos candidatos a uma vaga na Polícia Civil do Paraná é, sem dúvidas, onde poderá ser lotado, caso consiga lograr êxito na seleção.
O delegado Nilson Diniz, então, comenta sobre a possível lotação desses candidatos aprovados, que, segundo o edital, pode ser tanto na Região Metropolitana de Curitiba, quando no interior no estado.
A remuneração é, em boa parte das vezes, o grande atrativo para o concurseiro decidir por um cargo em um determinado concurso. No caso da Polícia Civil do Paraná não seria diferente.
Segundo traz o edital, a remuneração inicial, para o cargo de Delegado, é de, inicialmente, R$ 18.280,05. Em final de carreira, o valor atinge o montante de R$ 28.567,97.
Por outro lado, a remuneração inicial para o cargo de Investigador é de R$ 5.588,05, podendo chegar a até R$ 11.393,95 e, para Papiloscopista, a remuneração inicial é de R$ 5.867,45, com valor final também de R$ 11.393,95.
De acordo com Nilson Diniz, a Polícia Civil do Paraná segue o plano de cargos e salários da PCRJ. Ou seja, a promoção e progressão no cargo dependerá de mérito e antiguidade.
Assim, como afirma Diniz, tanto na PCRJ, quanto na PC PR esse escalonamento de fases irá depender desses fatores citados, o que difere da Polícia Civil do DF, por exemplo, em que o servidor sabe exatamente quanto isso vai acontecer.
Para aqueles que desejam assistir à entrevista completa do delegado Nilson Diniz com o professor Júlio Ponte, acesse o vídeo abaixo e confira a íntegra de tudo que se falou sobre a Polícia Civil do Paraná.
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Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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