
Em uma operação contra crimes cibernéticos, a PF (Polícia Federal) prendeu cinco pessoas. Entre os suspeitos, um dos detidos cobrou para aprovar candidatos que chegaram à segunda fase do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Segundo a PF, o hacker invadiu o sistema de informática da Fundação Getúlio Vargas, empresa famosa na elaboração de grandes concursos. A investigação foi feita na Deep Web, parte da internet de difícil acesso ao grande público.
A operação, intitulada “Singular”, prendeu suspeitos em São Paulo (SP), Santos (SP), Santa Maria (RS), Tapes (SC) e Fortaleza (CE). O principal crime cometido é o de fraude bancária, com roubo de dados de cartões de crédito e sua revenda.
PF identifica aprovados
A PF também já identificou ao menos dois aprovados na OAB após pagarem os hackers. A transação foi feita por criptomoedas, o que dificulta o rastreamento da operação. Porém, de acordo com Luiz Roberto Ungaretti de Godoy, delegado responsável pela operação, a Polícia Federal “tem os meios para rastrear”. O comentário foi feito ao Portal G1.
Ao acessar o site da FGV, a quadrilha adulterava as notas obtidas pelos “clientes”. Com isso, o nome dos candidatos ia automaticamente para a lista de aprovados.
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