Victor Gammaro • 04/06/2019
Em uma operação contra crimes cibernéticos, a PF (Polícia Federal) prendeu cinco pessoas. Entre os suspeitos, um dos detidos cobrou para aprovar candidatos que chegaram à segunda fase do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Segundo a PF, o hacker invadiu o sistema de informática da Fundação Getúlio Vargas, empresa famosa na elaboração de grandes concursos. A investigação foi feita na Deep Web, parte da internet de difícil acesso ao grande público.
A operação, intitulada “Singular”, prendeu suspeitos em São Paulo (SP), Santos (SP), Santa Maria (RS), Tapes (SC) e Fortaleza (CE). O principal crime cometido é o de fraude bancária, com roubo de dados de cartões de crédito e sua revenda.
A PF também já identificou ao menos dois aprovados na OAB após pagarem os hackers. A transação foi feita por criptomoedas, o que dificulta o rastreamento da operação. Porém, de acordo com Luiz Roberto Ungaretti de Godoy, delegado responsável pela operação, a Polícia Federal “tem os meios para rastrear”. O comentário foi feito ao Portal G1.
Ao acessar o site da FGV, a quadrilha adulterava as notas obtidas pelos “clientes”. Com isso, o nome dos candidatos ia automaticamente para a lista de aprovados.
Victor Gammaro
Jornalista formado pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub). Trabalhou durante dois anos em agência de comunicação, além de experiência de três anos na redação do Correio Braziliense, como repórter da editoria de esportes. Entre outros eventos de relevância, cobriu as Olimpíadas do Rio de Janeiro, Copa do Mundo da Rússia e as Eleições Federais, em 2018. Coordenador de Jornalismo e Operações no Direção Concursos.
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