
Em nota enviada a jornalistas, Paulo Guedes pediu desculpas pela fala em que comparou servidores públicos a parasitas. Na mensagem, ele afirma que foi tirado de contexto e não tinha a intenção de ofender a ninguém.
O ministro da Economia esclareceu que a fala era direcionada aos Estados e municípios em casos extremos, “quanto toda a receita vai para salários e nada para saúde, educação e segurança”.
De acordo com Paulo Guedes, ele não se referia às pessoas e que, em casos de caos fiscal e orçamentários, não é possível a manutenção do aumento de salário automático.
“O Estado, o governo municipal, o governo estadual, neste caso vira um parasita maior que o hospedeiro, ou seja, a comunidade a quem deve servir”, esclareceu o ministro.
No entanto, Paulo Guedes reconhece que se expressou mal e pediu desculpas não só aos familiares e amigos, mas a todos exemplares funcionários públicos. “Eu não falava de pessoas e sim do risco de termos um estado parasitário, aparelhado politicamente financeiramente inviável”.
“O erro é sistêmico e não é culpa das pessoas que cumprem os seus deveres profissionais como é o caso da enorme maioria dos servidores públicos”, terminou o ministro na nota.
Entidades repudiam fala do ministro
Diversas entidades repudiaram a fala do ministro Paulo Guedes, entre elas a Unafisco, a Abrat e o Sisejufe. A Abrat, inclusive, pediu judicialmente que o ministro nomeassem os servidores que sugam o estado brasileiro, que demonstre a inutilidade dos concursados e que ele afastasse dos cargos aqueles que não contribuem com a democracia.
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