Larissa Lustoza • 11/08/2021
Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que muda o atual sistema eleitoral, foi aprovada na Comissão Especial da Câmara dos Deputado e passará, em breve, pela votação no plenário. Com a sugestão do modelo “distritão“, ideia central é a adoção do sistema de eleição dos que receberem votos majoritários.
Mas, afinal, o que é voto distritão e como isso mudaria as próximas eleições? “O modelo distritão é um modelo totalmente diferente do modelo proporcional, que é hoje aplicado ao ordenamento jurídico brasileiro”, explica o especialista em Direito Eleitoral, Daniel Lima .
“Por esse modelo (distritão), temos cada estado sendo representado por um distrito e os candidatos que serão eleitos nestes distritos serão, necessariamente, os mais votados de maneira individual. Então, esse modelo privilegia candidatos, desconsiderando todo o restante das votações, ou seja, enfraquecendo os partidos políticos”, detalha Lima.
O enfraquecimento dos partidos políticos, em uma ótica eleitoral prática, se daria por conta da desconsideração do restante das votações dos candidatos não eleitos. “Todo os votos dos candidatos não eleitos serão desconsiderados, que é totalmente diferente do modelo de hoje, o proporcional”, comenta o especialista.
“Hoje, todo voto de candidato, seja ele eleito ou não eleito, ele entra para algumas contas, para coeficiente eleitoral e para o coeficiente partidário”, explica.
O coeficiente partidário, inclusive, é um valor que determina a quantidade de cadeiras que um partido política terá diante da lista de candidatos.
Agora, com a aprovação no plenário e por se tratar de uma PEC, a proposta para ser aprovado deve passar por dois turnos de votação com, no mínio, 308 votos favoráveis entre os deputados. Depois, proposta irá ao Senado Federal.
Outras propostas que sugeriram um modelo similar já foram rejeitadas em anos anteriores, em 2015 e 2017.
É fato que a Justiça Eleitoral (JE) está repleta de órgãos com alto deficit de servidores e a realização dessas seleções, mais cedo ou mais tarde, inevitavelmente, terá que acontecer.
Sendo assim, a preparação para ingressar em um dos 27 TREs, além do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deve ser iniciada o quanto antes. Entre as seleções que mais deram o que falar, estão:
Se janeiro foi bom para o mundo dos concursos, não se engane: fevereiro pode ser AINDA MELHOR.
Muita gente acha que o ano só começar depois do carnaval.
Spoiler: o nome deles não vai sair no Diário Oficial como aprovado em 2024.
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Larissa Lustoza
Graduada em Jornalismo, já foi estagiária na área de Assessoria de Comunicação na Secretaria de Cultura do Distrito Federal, repórter por um ano no projeto de extensão da faculdade e estagiária no jornal online Metrópoles. Além disso, possui habilitação em design gráfico e em Lei de Acesso à Informação.
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