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Reforma administrativa: fim de promoções por tempo de serviço e aposentadoria como punição

Reforma administrativa: fim de promoções por tempo de serviço e aposentadoria como punição

A proposta da reforma administrativa, que modificará diversos aspectos do serviço público, deve ser enviada ao Congresso ainda em fevereiro, de acordo com o secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel.

As medidas serão aplicadas para servidores da União, Estados e municípios. Na lista de mudanças, estão a proibição de promoções e progressões por tempo de serviço e vedação da aposentadoria como forma de punição.

A “aposentadoria compulsória” é uma prática realizada no serviço público quando um servidor comete alguma infração disciplinar e recebia uma aposentadoria com os vencimentos proporcionais. A reforma pretende terminar esta prática.

A intenção do governo é eliminar os excessos de vantagens que beneficiam as carreiras de servidores públicos, mas, a princípio, juízes, procuradores e parlamentares estão fora do radar.

Outro ponto muito debatido é a questão da estabilidade do servidor público. De início, já reforça-se: o servidor não perderá a estabilidade. No entanto, a partir da reforma, o servidor só será efetivado depois de um período trabalho, o qual será avaliado se possui aptidão para o cargo.

Dados do ministério indicam que, atualmente, somente 0,2% dos servidores são desligados após o estágio probatório. O presidente Jair Bolsonaro já enfatizou que quebra de estabilidade, alteração de vencimentos e mudanças nos servidores atuais são pontos que NÃO podem estar no texto da PEC.

E os concursos?

Mesmo que os novos servidores possam ser atingidos pelas reformas, os concursos públicos ainda estão a todo vapor. Confira uma lista breve de algumas seleções previstas:

  • TJ RJ: o tribunal deve publicar novo edital ainda no primeiro semestre. São 169 vagas, com 85 para nível médio. Saiba mais aqui.
  • TCU: são 30 vagas autorizadas e, com isso, o edital pode sair no primeiro semestre. Leia tudo aqui.
  • Depen: no final de 2019, por volta de 300 vagas foram autorizadas para um novo concurso. Mais informações aqui.
  • Senado Federal: o próprio Senado confirmou que deverá lançar edital ainda no primeiro semestre de 2020. Saiba aqui.
  • IBGE: uma seleção temporária, com mais de 200 mil vagas, deve ocorrer também no primeiro semestre. Oportunidades vão de nível fundamental a nível médio.

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Larissa Lustoza

Larissa Lustoza

Graduada em Jornalismo, já foi estagiária na área de Assessoria de Comunicação na Secretaria de Cultura do Distrito Federal, repórter por um ano no projeto de extensão da faculdade e estagiária no jornal online Metrópoles. Além disso, possui habilitação em design gráfico e em Lei de Acesso à Informação.

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