Larissa Lustoza • 01/07/2020
Confederações e sindicatos de servidores públicos se organizam para cobrar dos parlamentares a derrubada dos vetos do projeto de lei que congela os salários dos servidores até dezembro de 2021.
Ao todo, as entidades defendem por volta de 12 milhões de funcionários públicos e vão entregar uma carta aos parlamentares cobrando a derrubada dos vetos. O envio da carta está previsto para quinta-feira (2/7).
Os artigos em questão que foram vetados estão presentes no PL 149 de 2019, também chamadp de Plano Mansueto.
O artigo vetado que traz protestos das confederações e sindicatos é o que não permite reajustes salariais de servidores públicos até dezembro de 2021.
No entanto, algumas categorias não sofrem as imposições, como servidores da área de saúde, segurança pública e Forças Armadas, por estarem diretamente no combate ao coronavírus.
Outras proibições trazidas pelo Plano Mansueto foram: criação de cargos e reestruturação de carreira; nomeação de novos servidores e a realização de concursos públicos sob algumas circunstâncias.
Na carta de protesto das confederações e entidades que representam os servidores, são apresentadas oito alternativas para superar a crise sem penalizar os funcionários públicos.
Nas possibilidades, incluem desde suspensão do pagamento da dívida pública até a realização de concursos para atender a alta demanda. Leia a nota das confederações na íntegra, aqui.
No momento, o presidente Davi Alcolumbre foi notificado dos vetos no dia 1° de junho e os pontos devem ser votados em até 30 dias em sessão conjunta. Se o veto é mantido, o projeto vai ao presidente e será promulgado.
Para um veto ser derrubado, é preciso que 257 deputados e 41 senadores votem para que isto ocorra. Neste caso, cabe ao presidente promulgar o projeto em até 48 horas.
Ao contrário do que rumores e interpretações do Plano Mansueto, a realidade é que os concursos públicos não estão proibidos, só serão realizados sob outras circunstâncias.
A primeira delas é que concursos públicos só poderão ser realizados para reposição de cargos efetivos. Ou seja, quando há vacâncias oriundas de aposentadorias, falecimentos, exonerações e demissões.
Logo, não serão permitidos concursos públicos para preenchimento de cargos novos. Lembrando que, atualmente, a maior parte das seleções já seguem esta disposição, pois os órgãos acumulam uma alta quantidade de cargos vagos devido às aposentadorias em massa.
Na prática, a realização de novos certames é pouco afetada, pois até então este era o procedimento já seguido. Portanto, o concurseiro pode sim ter expectativas de diversos concursos públicos para 2021, principalmente ao apontar que muitos órgãos sofrem com falta de servidores de cargos efetivos.
E é importante começar a se preparar para não ser pego de surpresa. Estar a frente dos candidatos e se dedicar aos estudos é de extrema importância para garantir a aprovação.
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Veja abaixo uma previsão de concursos para o Executivo que estão previstos para 2021:
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Larissa Lustoza
Graduada em Jornalismo, já foi estagiária na área de Assessoria de Comunicação na Secretaria de Cultura do Distrito Federal, repórter por um ano no projeto de extensão da faculdade e estagiária no jornal online Metrópoles. Além disso, possui habilitação em design gráfico e em Lei de Acesso à Informação.
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