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Concurso PM PR: sugestão de recursos de Geografia e História

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Danuzio Neto15/06/2021

15/06/2021

Olá, pessoal, meu nome é Danuzio Neto (clique aqui para ir para o meu instagram) e venho deixar algumas sugestões de recursos do concurso PM PR.

Peço que, em um detalhe ou outro, vocês complementem com as próprias palavras, até porque fiz o mais rápido possível para liberá-los logo para vocês.

Abraço e boa sorte! Se precisarem de qualquer coisa, só me chamar no instagram.

HISTÓRIA

Zacarias de Goes e Vasconcelos, primeiro presidente da Província do Paraná, em 1853, percebeu que os seus problemas de administração se poderiam resumir num só: povoar um território de duzentos mil quilômetros quadrados ocupados por 60.626 habitantes, praticamente três pessoas por quilômetro quadrado. (MARTINS, Wilson. Um Brasil diferente – Ensaio sobre fenômenos de aculturação no Paraná. 2. ed. São Paulo: T. A. Queiroz Editor, 1989. p. 64. Adaptado.) O problema administrativo indicado no texto esteve associado a uma política de povoamento que visava:

a) ligar as colônias litorâneas ao Primeiro Planalto.

 b) desenvolver o circuito econômico do tropeirismo.

c) estreitar relações com as ex-colônias espanholas.

d) estimular a união entre brancos, negros e índios.

►e) atrair a mão de obra de imigrantes estrangeiros

Comentários – Sugestão de recurso

A formação da população brasileira

Os autores Eustáquio de Sene e João Carlos Moreira, na obra Geografia Geral e do Brasil – Espaço Geográfico e Globalização, página 564, informam que “Durante os primeiros dois séculos de colonização portuguesa, a população do Brasil foi constituída por indígenas, africanos e portugueses”. Ora, esse conhecimento vai ao encontro popular que afirma que a formação populacional brasileira se deu por meio da “mistura” dessas três “raças”.

Em 1853, o território brasileiro já era independente e estava próximo de declarar a escravidão extinta. Ou seja, não estamos aqui falando de 1530, por exemplo, quando o Brasil era uma “mera” colônia e havia um verdadeiro esforço para que o território fosse ocupado, a fim de evitar as invasões estrangeiras, especialmente de holandeses e franceses.

Assim, como já havia um país chamado Brasil, o povoamento a que o excerto se refere não dependia necessariamente da chegada de estrangeiros, mas poderia ocorrer por meio também, por exemplo, de fluxos migratórios internos.

Diante do exposto, coaduna-se mais com o exposto o que está escrito na alternativa A: “ligar as colônias litorâneas ao Primeiro Planalto”.

Desta forma, solicito respeitosamente a alteração do gabarito para a alternativa A.

GEOGRAFIA

11 – Sobre o sistema de coordenadas geográficas e orientação na superfície terrestre, é correto afirmar:

►a) Embora cada ponto do espaço possa ser identificado por uma coordenada geográfica fixa, a localização geográfica é relativa, pois depende da posição do observador.

b) Com as novas tecnologias de mapeamento e localização via satélites orbitais, o uso de coordenadas geográficas terrestres tem-se tornado cada dia mais obsoleto.

c) As linhas dos trópicos de Câncer e Capricórnio são coordenadas geográficas usadas para determinar as estações do ano.

d) O Meridiano de Greenwich é a linha de coordenada que define a localização dos hemisférios Sul e Norte do planeta.

e) Os fusos horários são referenciados nas linhas de latitude, com base na incidência dos raios solares sobre a superfície terrestre.

Comentários – Sugestão de recurso

Localização geográfica é o termo utilizado para designar a localização de uma determinada área. Essa localização não será feita de acordo com a posição de nenhum observador, mas a partir do mero cruzamento de duas coordenadas geográficas: a latitude e a longitude.

Neste sentido, temos o ensinamento de Eustáquio de Sene e João Carlos Moreira que, na obra Geografia Geral e do Brasil – Espaço Geográfico e Globalização, página 18, assim dispõem: “as coordenadas geográficas funcionam como ‘endereços’ de qualquer localidade do planeta.”

Esses endereços, que não são relativos, pois independem da posição de um observador, representam as “localizações geográficas”.

Desta forma, o item apontado como gabarito pela banca, dada a data vênia, está equivocado.

Na mesma obra supracitada, por outro lado, em sua página 20, assim ensina:

“Seis meses mais tarde, em 20 ou 21 de junho, quando metade do movimento de translação já se completou, as posições se invertem: o Trópico de Câncer passa a receber os raios solares perpendicularmente (solstício), dando início ao verão no Hemisfério Norte e ao inverno no Sul”.

Desta forma, respeitosamente, solicito a alteração do gabarito para a alternativa c.

18 – Sobre o Mercosul e suas características, é correto afirmar:

a) Países-membros e países associados compõem o Mercosul, todos com igual participação nas vantagens oferecidas pelos tratados que o formam.

►b) Seu objetivo é a criação de uma zona de livre comércio, que gradualmente possibilita a integração econômica e social, facilitando a circulação de serviços, produtos e pessoas.

c) Nos tratados de integração do bloco, o Paraná tem tido destaque, visto sua proximidade geográfica com a Argentina, o Uruguai e o Paraguai.

d) A exemplo da Comunidade Econômica Europeia, o Mercosul tem como característica a união econômica e monetária entre os países membros.

e) O Mercosul constitui a primeira experiência de instituição soberana da América do Sul e seus tratados devem ser seguidos por todos os países que o compõem.

Comentários – Sugestão de recurso

O Mercosul foi constituído por meio de um documento chamado Tratado de Assunção. Este documento, em suas primeiras linhas, é autoexplicativo em seus objetivos: “TRATADO PARA A CONSTITUIÇÃO DE UM MERCADO COMUM ENTRE A REPÚBLICA ARGENTINA, A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, A REPÚBLICA DO PARAGUAI E A REPÚBLICA DO URUGUAI”.

As letras em caixa alta, respeitosamente esclareço, estão assim dispostas no documento original.

No Artigo I do referido documento, uma vez mais os seus integrantes reforçam o objetivo maior do bloco: “Os Estados Partes decidem constituir um Mercado Comum, que deverá estar estabelecido a 31 de dezembro de 1994, e que se denominará “Mercado Comum do Sul” (MERCOSUL)”.

Nos parágrafos imediatamente seguintes ainda constam as seguintes informações:

Este Mercado Comum implica:

A livre circular de bens serviços e fatores produtivos entre os países entre outros, da eliminação dos direitos alfandegários restrições não tarifárias à circulação de mercado de qualquer outra medida de efeito equivalente;

O estabelecimento de uma tarifa externa comum e a adoção de uma política comercial comum em relação a terceiros Estados ou agrupamentos de Estados e a coordenação de posições me foros econômico-comerciais regionais e internacionais;

A coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os Estados Partes – de comércio exterior, agrícola, industrial, fiscal, monetária, cambial e de capitais, de serviços, alfandegária, de transportes e comunicações e outras que se acordem -, a gim de assegurar condições adequadas de concorrência entre os Estados Partes; e

 O compromisso dos Estados Partes de harmonizar suas legislações, nas áreas pertinentes, para lograr o fortalecimento do processo de integração.

Ou seja, os países-fundadores reforçam que o interesse é formar um Mercado Comum. Como Mercado Comum e Zona de Livre Comércio representam estágios diferentes de integração, temos que o documento deixa bem claro, afinal, o que se busca com a formação do bloco.

Por outro lado, em notícia retirada diretamente da Agência Paraná, órgão de imprensa oficial mantido pelo governo paranaense, temos que:

“O papel estratégico do Paraná dentro do Mercosul foi o principal assunto discutido na reunião realizada nesta terça-feira (03), no Palácio Iguaçu, entre secretários de Estado e embaixadores da União Europeia (…). Cravinho explicou que a União Europeia e o Mercosul estão prestes a finalizar um acordo de livre comércio, que beneficia o Paraná por sua posição estratégica no bloco e pelo potencial econômico do Estado.” (fonte: https://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=98141&tit=Parana-e-estrategico-para-negocios-entre-a-Europa-e-o-Mercosul, acessado em 15/6/2021, às 15:35).

A notícia apresentada está em consonância com a alternativa C.

Desta forma, venho respeitosamente solicitar a alteração do gabarito para a alternativa c.

22 – Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil é dividido em grandes regiões. Sobre a regionalização brasileira, é correto afirmar:

a) A divisão das cinco regiões brasileiras foi baseada nas características naturais, como a vegetação e o relevo, motivo pelo qual essas regiões têm a mesma configuração desde sua criação.

b) O Paraná faz parte da região Sul por critérios econômicos, embora sua formação social e territorial seja mais semelhante a estados como Minas Gerais e São Paulo.

►c) Dinâmicas sociais e econômicas podem ser captadas com base em dados coletados em escala local e agrupadas em escalas superiores, como a escala das grandes regiões.

d) Políticas públicas na escala municipal têm a eficiência comprometida quando se baseiam em dados coletados na escala regional, pois há uma diferença de extensão geográfica entre escala local e regional.

e) As regiões geoeconômicas brasileiras e as grandes regiões propostas pelo IBGE são coincidentes, pois usam os mesmos limites de estados e municípios, o que facilita o planejamento econômico nacional.

Comentários – Sugestão de recurso

Concordo com o item apontado como gabarito, mas entendo que a alternativa E também está correta, vejamos.

Se o município de Paranaguá decidir construir creches utilizando apenas os dados da região litorânea do Paraná sobre crianças com a idade adequada para utilizar esse tipo de estabelecimento, teremos um descasamento entre o que o município efetivamente precisa e o que estará apontado no estudo.

Esse descompasso acontece porque políticas públicas na escala municipal têm a eficiência comprometida quando se baseiam em dados coletados na escala regional, tendo em vista que há uma diferença de extensão geográfica entre escala local e regional.

Assim, havendo duas alternativas corretas, sugiro a anulação da referida questão.

17 – A cartografia usa variados elementos para representar o espaço em múltiplas escalas. Sobre essa representação e sua interpretação, assinale a alternativa correta.

a) A extensão territorial de um fenômeno representado num mapa, isto é, a correspondência entre o tamanho real do fenômeno e sua redução na representação, é definida usando-se como referência os pontos cardeais.

b) Convenções cartográficas são usadas na confecção de mapas temáticos, enquanto informações como legenda, escalas e orientação são usadas para mapas topográficos.

►c) O uso de diferentes escalas para representação de um mesmo espaço geográfico tem como referência o tipo de uso ao qual o mapa se destina.

d) Existem dois tipos de escalas, com funções diferentes: a numérica, que mostra o número de vezes em que o espaço foi reduzido; e a gráfica, que indica as medidas reais desse mesmo espaço.

e) Dependendo da redução de um espaço mapeado, pode-se caracterizar as escalas como grandes ou pequenas, sendo que quanto maior for o denominador de uma escala, maior será o espaço representado.

Comentários – Sugestão de recurso

Concordo com o item apontado como gabarito, mas entendo que a alternativa E também está correta, vejamos.

Segundo os autores Eustáquio de Sene e João Carlos Moreira, na obra Geografia Geral e do Brasil – Espaço Geográfico e Globalização, página 35, temos um mapa, com escala 1:10 000, representando um bairro e outro representando uma cidade, com escala 1: 1 000 000.

Ou seja, quanto maior o denominador, maior foi o espaço representado, conforme assinala a alternativa E.

Desta forma, respeitosamente, solicito a anulação da questão, tendo em vista que há duas alternativas corretas “c” e “e”.

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Danuzio Neto

Danuzio Neto

Professor de Geopolítica, Atualidades, Ética, Geografia e História para concursos. É Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda de São Paulo, tendo exercido também os cargos de Técnico Judiciário do TRT da 16ª Região e Escriturário do Banco do Brasil. É formado em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão.

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