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Concurso Correios: funcionários protestam por corte de benefícios

Concurso Correios: funcionários protestam por corte de benefícios

Funcionários do Correios ameaçam realizar greves caso os benefícios e vantagens da categoria sejam cortados em Acordo Coletivo de Trabalho.

Em meio à discussão sobre uma possível privatização, um eventual próximo concurso Correios está em risco.

Entenda o caso

Atualmente, é estimado que a empresa Correios esteja em um prejuízo de R$ 2,4 bilhões. Como medida para diminuir o deficit, a administração iniciou uma série de ações e uma delas seria o corte de benefícios dos funcionários.

Segundo cálculos da própria empresa, o valor dos benefícios totalizam R$ 600 milhões por ano.

Um exemplo de corte seria no abono de férias. A lei garante que o empregador receba 1/3 do valor durante as férias. O Correios paga 2/3. E, mesmo em férias, o funcionário recebe R$ 1 mil de vale-alimentação.

Além disso, funcionários recebem vale-cultura e vale-peru (uma espécie de bônus natalino).

E, apesar da empresa mostrar sinais de recuperação com margens de lucro desde 2019, o financeiro foi afetado pela pandemia do coronavírus.

Segundo nota enviado aos funcionários pela empresa, o Correios realizou gastos extras por culpa da epidemia, como contratação de terceirizados para compensar o afastamento dos funcionários.

Hoje, a empresa conta com 100 mil funcionários, seis mil agências e faturamento superior a R$ 18 bilhões, apesar da crise que enfrenta. A ameaça de greve ocorreu em assembleia, em Brasília, no dia 22 de julho.

O lado dos funcionários dos Correios

Por outro lado, o vice-presidente da Associação dos Profissionais dos Correios ressalta que a maior parte do quadro de pessoal da empresa é formada por carteiros.

Estes funcionários recebem R$ 1.775, sem os benefícios. O vice-presidente afirma que a empresa calcula como remuneração média dos funcionários R$ 4 mil, o que não corresponderia com a realidade.

O Sindicato dos funcionários dos Correios do Rio de Janeiro (Sintect-RJ) também declarou, em nota, que a empresa possui 30 mil funcionários a menos que há 10 anos e paga salários menores.

Além disso, aponta as mudanças no plano de saúde, que fez 34 mil trabalhadores abandonarem o plano e, com isso, houve uma redução nos gastos da empresa.

Outro ponto apontado pelo sindicato é que funcionários em trabalho remoto tiveram os adicionais suprimidos. Por fim, declara que a empresa deveria considerar também reduzir os salários da alta direção, que recebem até R$ 50 mil.

Privatização em jogo

Enquanto o embate entre funcionários e empresa continua, a privatização do Correios está em jogo. Desde o início do mandato, o presidente Bolsonaro já declarou que pretende privatizar a empresa.

A empresa está no pacote de outras estatais que estão na mira da privatização.

No início de julho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que pretende enviar o projeto de privatização de quatro empresas. Guedes descartou que o Correios esteja na lista, mas reforçou o desejo de privatizá-la.

Está na lista seguramente, só não vou falar quando [será a privatização]. Eu gostaria de privatizar todas as estatais”disse o ministro.

Em pesquisa recente realizada pela revista Fórum, a privatização dos Correios divide a opinião do público, mas a maioria se apresenta a favor.

Das pessoas entrevistas, 50,7% se mostrou a favor da privatização da empresa. Veja abaixo o gráfico do resultado:

Com o último concurso Correios ocorrido 2011, é estimado que haja um deficit de 20 mil funcionários na empresa.

A banca organizadora foi a Cespe/Cebraspe e foram ofertadas mais de 9 mil vagas, distribuídas em diversas regiões do país.

Candidatos passaram por provas objetivas que cobraram conteúdos de: língua portuguesa, matemática e informática. Clique aqui e confira o último edital na íntegra.

Quais empresas NÃO devem ser privatizadas?

É importante ressaltar que há empresas que não há risco de serem privatizadas. É o caso das seguintes empresas:

  • Banco do Brasil
  • Caixa Econômica Federal
  • Petrobrás
  • BNDES

Destas empresas, o Banco do Brasil deve ficar no radar do concurseiro. Um novo concurso Banco do Brasil está previsto para sair, assim que a situação normalizar.

Veja abaixo um breve resumo da situação atual do certame:

CONCURSO BANCO DO BRASIL – segundo fontes internas, a banca do próximo concurso será a FGV. O próximo edital ofertará vagas para Escriturário convencional e focado na área de T.I. Atualmente, um Escriturário recebe por volta de R$ 4,5 mil de salário inicial. Saiba mais aqui.

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Larissa Lustoza

Larissa Lustoza

Graduada em Jornalismo, já foi estagiária na área de Assessoria de Comunicação na Secretaria de Cultura do Distrito Federal, repórter por um ano no projeto de extensão da faculdade e estagiária no jornal online Metrópoles. Além disso, possui habilitação em design gráfico e em Lei de Acesso à Informação.

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