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Concurso Nacional Unificado: carreiras transversais ampliam atuação em mais de um órgão, segundo secretário

Concurso Nacional Unificado: carreiras transversais ampliam atuação em mais de um órgão, segundo secretário

Nesta quarta (30), o secretário de Gestão de Pessoas do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Público, José Celso, em entrevista à TV Brasil, deu mais detalhes sobre o planejamento do Concurso Nacional Unificado (CNU), que prevê o preenchimento de mais de 8 mil vagas abertas na esfera federal através de uma prova única.

De acordo com José Celso, o certame foi inspirado no Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) e tem como objetivo democratizar o acesso aos serviços públicos do Executivo, de maneira em que os aprovados contribuam positivamente na elaboração de políticas públicas que atendam as necessidades da população brasileira. Para além, o secretário explicou como funcionará o CNU e quais serão os próximos passos do certame.

A inspiração do certame unificado é o ENEM, já que ele consegue fazer uma prova de um único dia em aproximadamente 1.700 cidades, o que abre uma possibilidade de acesso para maior parte da população e gera como resultado uma nota que o aluno usa para escolher o curso e a universidade desejada.

Nesse sentido, a motivação principal do CNU é ampliar e democratizar o acesso da população as vagas oferecidas pelo setor público federal, com diferenças consideráveis em relação ao Enem. Como não temos condições de fazer a prova em 1.700 cidades, vamos fazê-la em cerca de 180 cidades. […] Nesse sentido, ao ampliar o acesso da população ao certame, há a promoção de maior diversidade de pessoas ao setor público e, consequentemente, as políticas públicas passam a refletir melhor os interesses gerais dos brasileiros.

José Celso sobre o Concurso Nacional Unificado em entrevista à TV Brasil.

Confira, na íntegra, o que disse o secretário de Gestão de Pessoas:

Com relação ao formato do concurso, o secretário explicou que a prova, realizada em dia único, será dividida em duas etapas: a geral, focada em conhecimentos objetivos, e a específica, dedicada a área de atuação governamental selecionada pelo candidato.

Organizamos o certame de maneira em que os candidatos o escolham através da vocação/área de formação/interesse. Isso significa que os inscritos podem se candidatar a áreas transversais, que reúnem, por sua vez, vários órgãos e carreiras.

Ao fazer isso, o candidato amplia suas chances de aprovação, uma vez que ao invés de fazer uma prova escolhendo um único órgão/carreira, opta por uma área de atuação e, consequentemente, passa a concorrer a vagas ofertadas em vários ministérios, por exemplo.

José Celso sobre o Concurso Nacional Unificado em entrevista à TV Brasil.

Para além, o secretário conta que este formato auxiliará no desempenho de atividades multisetoriais e na melhoria da qualidade do serviço público.

Uma das ideias é que os servidores tenham capacidade de atuar em um sentido mais amplo de áreas, isto é, tenham capacidade de aprender outras especializações além da sua original. […] Assim, esse concurso abre a possibilidade de, no futuro, haver a migração dos servidores para outras área ou de se especializarem em um ou outro tema.

José Celso sobre o Concurso Nacional Unificado em entrevista à TV Brasil.

Panorama do Concurso Nacional Unificado

Recentemente o MGI anunciou a proposta de um Concurso Nacional Unificado, que pretende preencher mais de 8 mil vagas autorizadas no âmbito federal através de uma única prova.

As vagas ofertadas serão divididas nas seguintes áreas:

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Quanto ao cronograma, o MGI indicou que os órgãos interessados em participar do Concurso Nacional Unificado devem se manifestar até o dia 29 de setembro. O edital, por sua vez, deve ser publicado, no máximo, em 20 de dezembro de 2023. Ao passo que a aplicação das provas está prevista para acontecer no dia 25 de fevereiro de 2024.

Confira a seguir o cronograma divulgado pelo Ministério da Gestão:

Acompanhe a linha do tempo, abaixo, e veja como será a distribuição das 8.330 vagas em concursos federais, autorizadas até agora:

Abril de 2023: primeiro pacote de autorizações, com 1.414 vagas

  • Ministério da Ciência e Tecnologia: 814 vagas;
  • Funai: 502 vagas;
  • Ministério do Meio Ambiente: 98 vagas

Junho de 2023: segundo pacote de autorizações, com 4.436 vagas

  • MAPA: 440 vagas para Técnico, Agente e Auditor-Fiscal;
  • INMET: 80 vagas para Analista e Tecnologista;
  • INCRA: 742 vagas para Analista e Engenheiro;
  • MEC: 220 vagas para Técnico;
  • INEP: 50 vagas para Pesquisador;
  • CAPES: 50 vagas para Analista;
  • FNDE: 100 vagas para Especialista;
  • ICMBio: 160 vagas para Técnico e Analista (provimento adicional);
  • MRE: 50 vagas + 50 CR para Oficial de Chancelaria;
  • INPI: 120 vagas Analista de Planejamento, Pesquisador e Tecnologista;
  • INMETRO: 100 vagas para Analista Executivo e Pesquisador;
  • DNIT: 100 vagas para Analista;
  • ANM: 24 vagas para Especialista;
  • MME: 30 vagas para Administrador;
  • Carreiras transversais – Infraestrutura (diversos órgãos): 300 vagas para Analista;
  • Carreiras transversais – Tecnologia da Informação (diversos órgãos): 300 vagas para Analista;
  • AFT: 900 vagas para Auditor-Fiscal do Trabalho;
  • CNPQ: 50 vagas para Analista;
  • CENSIPAM: 50 vagas para Analista;
  • MS: 200 vagas para Tecnologista;
  • FIOCRUZ: 300 vagas para Analista de Planejamento, Pesquisador e Tecnologista.

Julho de 2023: terceiro pacote de autorizações, com 2.480 vagas

  • Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA): 40 vagas;
  • Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC): 70 vagas
  • Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL): 50 vagas;
  • Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL): 40 vagas;
  • Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS): 35 vagas;
  • Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ): 30 vagas;
  • Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT): 50 vagas;
  • Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): 50 vagas;
  • Banco Central do Brasil (Bacen): 100 vagas;
  • Comissão de Valores Mobiliários (CVM): 60 vagas;
  • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): 895 vagas;
  • Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA): 80 vagas;
  • Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços – ACE (MDIC): 50 vagas;
  • Ministério da Fazenda – AFFC: 40 vagas;
  • Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos – ATPS: 500 vagas;
  • Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos – EPPGG: 150 vagas;
  • Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP): 100 vagas;
  • Ministério do Planejamento e Orçamento – APO (MPO): 100 vagas; e
  • Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC): 40.

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Adriele Silva

Adriele Silva

Formada em jornalismo pela Unesp Bauru (SP) e mestre em jornalismo pela UEPG (PR).

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