Concurso INSS: situação é precária e mulher sem mãos é impedida de receber benefício

É notória a situação precária, pela qual passa o INSS, Instituto Nacional do Seguro Social.

Todos os dias, a imprensa aposta em notícias relacionadas à entidade e, em sua maioria, tais notícias são de prestação de mau serviço público praticado pelo INSS.

O portal G1, do Grupo Globo, publicou, no último dia 22 de janeiro (2020), que uma cidadã brasileira, usuária do serviço, teve pedido de benefício negado, já que não poderia assinar os documentos oficiais correlato ao direito.

Conheça a assinatura ilimitada do Direção!

Pedidos negados

A notícia não geraria espanto, caso se tratasse de um caso comum. Acontece que Cleomar Marques, ex-sinaleira, não tem os pés, nem as mãos.

Em entrevista a jornal local, Marques informou que entrou com diversos pedidos no INSS em 2019, porém todos tiveram a mesma resposta: foram negados!

O que chama a atenção é que, em um dos pedidos, o motivo do não aceite foi simplesmente porque não poderia assinar os papéis.

“Uma servidora puxou os papéis e perguntou: ‘quem vai assinar? Você assina?’. Eu disse que não podia assinar, mas sim a minha filha ou minha mãe. A mulher então olhou e disse: ‘ah, então não vale’. Daí ela pegou, rasurou o papel e jogou fora”, disse Cleomar à reportagem.

Um segundo pedido indeferido, foi devido a ela ter à renda per capita familiar superior a 1/4 do salário mínimo, qual seja, o valor de R$ 238,50.

Segundo a Rede Amazônica, o Instituto disse ter apurado a renda de Cleomar através de informações do CadÚnico, Cadastro Único de progromas sociais do governo.

Já o terceiro benefício foi negado devido “a falta do período de carência”.

“Olha, é um constrangimento para mim tudo isso. Eu trabalhava, tinha minha vida e agora sou dependente dos outros. É a minha filha, única que mora comigo, que faz tudo para mim”, continua a ex-sinaleira.

Contratação de militares para força tarefa na entidade

Nas últimas semanas, foi amplamente noticiada na mídia a proposta do governo em alocar militares, para constituir uma verdadeira força tarefa visando a diminuição na fila de pedido do INSS.

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, informou que o governo não deve abondonar a ideia da contratação dos 7 mil militares, apesar dos divesos movimentos contrários à proposta, incluindo o Ministério Público.

Ivan Kertzman, professor do Direção Concursos e membro do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário, comenta a decisão:

Outras oportunidades de concursos em 2020

Mesmo com tantas notícias negativas, o concurso INSS está cada vez mais distante e pode não ser a melhor opção àqueles que vêm se preparando de forma regular nos estudos.

O concurseiro pode, então, pensar em outras oportunidades em 2020. No Poder Executivo Federal, por exemplo, há a autorização do concurso Depen para mais de 300 vagas.

Para quem gosta mesmo da área da Previdência, vale a pena ficar de olho no concurso Reciprev, que já escolheu banca organizadora.

No entanto, vários outros poderes e esferas têm concursos, os quais seguem saindo normalmente.

Conferir uma relação de editais esperados na nossa matéria de concursos 2020.